Tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Essa lucidez recém-adquirida teve um efeito reflexo não necessariamente desejado: passei a ver os defeitos dos meus amigos. Sei que ninguém é perfeito e que também carrego idiossincrasias que podem incomodar, se bem que caguei. O negócio é que tenho visto o pior de cada pessoa. Talvez tenha perdido parte do meu otimismo característico, da minha propalada generosidade (sempre lembro do meu ex-marido comentando que o chamou atenção em mim, além da minha bunda, foi minha preocupação constante com o outro, minha solidariedade inata).
Para piorar, passei por um período bem difícil desde que voltei de férias. Fiquei doente, fiquei triste, fiquei chata, quis ficar sozinha. Acho que isso ajudou a acentuar a agudez da minha percepção do outro, do meu senso crítico exacerbado.
Daí, quando saio, quando converso com as pessoas as acho emocionalmente imaturas, mimadas, egoístas, autocentradas, obtusas, fúteis, cafonas. De certa forma, para mim, todos as características de personalidade citadas são sinônimos ou similares.
Resumindo: as pessoas em geral têm me parecido chatas, desinteressantes e desnecessárias.
Ah, há também os que são meramente toscos, mas destes eu me apiedo. Não taco pedra porque nem chegam a ser chatos, são basicamente desnecessários.
Bom, ainda bem que a gente muda muito e sempre. De repente, daqui a pouco já nem lembro mais disso.
2 comentários:
Confesso que seu momento gente de menos é mais me faz sentir bem melhor. Tem horas que não sei se agradeço por ñ ter um lança chamas ou se compro logo um ...
Sensacional. Inacreditável. Me sinto como se tivess escrito este post, é perfeito para mim. Hahahahahha..... parabéns mesmo (pelo post, não pelo momento porque sei que é uma bosta) - ou não.
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