Após o almoço, fui obrigada a vir pra casa me restabelecer. À tardinha ia ver se ainda pegava o Laranjal, mas a preguiça foi maior e acabei na São Salvador. Tava caidaço, parecia até a festinha da Escola Americana, então houve um racha no grupo. Companheira Juliana partiu sozinha pro Bloco Cru, do qual não sou adepta, enquanto me mancomunei com o casal Mendonça e viemos para a Lapa. Sabe, o mais longe que vou é Laranjeiras. Botafogo fica fora dos meus domínios.
Encalhamos no Belmonte: descolamos numa mesa junto à grade, à guisa de camarote, vendo o povo e seus costumes passarem na calçada. Quando passou um bloco, pedimos a conta e fomos embora. Era a Banda da Inválidos, um dos melhores blocos do meu carnaval até agora (difícil superar o Larga a onça, Alfredo). Mó bagaceira, só gente feia. Muito bom. Me acabei de pular com Dona Mendonça no trajeto Lavradio-Mem de Sá-Inválidos. O bloco encerrava quase na minha esquina. Ainda vim fazer xixi em casa, olha que luxo!
Quando a bateria parou, fomos para os Arcos, tinha show de pagode! Parti pra Caipfruta, pra ficar no clima. Divertido aquele suquinho gelado, docinho e supostamente alcoólico. Melhor que a cerveja que já sai tépida do isopor. Ainda dançamos e cantamos ao som do Jeito Moleque. Muito ruim, muito bom. Chega. Fomos pra casa fazer escalda pés e dormir.
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Sabe, sinto falta do convívio com Mendonça. Ele é o único que topa essas bagaceiras comigo e ainda se diverte. Tem coisas que só o Mendonça faz por você.
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