Ufa, que bom que tenho amigas malucas.
Tava aqui amarrando um bode meio esquisito, meio desconhecido. Tristonha e desorientada, quase fiz uma coisa da qual ia me arrepender amanhã, quando estivesse ajoelhada no milho, recebendo chibatadas desferidas sem piedade pela Gangue e por O Orientador.
Para minha salvação Moranguinho me ligou e comecei a expor os motivos da minha tristezinha. Eis que, quase num passe de mágica, a ficha entalada caiu. O bode é velho conhecido nosso, é o de sempre! Na verdade, esse bode me persegue há um bom tempo, mas raramente eu o reconheço. As amigas que sempre notam e me avisam "Roberta Carvalho, dá um passa fora nesse bode xexelento que não assusta mais ninguém!".
Adeus, bode. Estou até alegrinha. Ainda bem que tenho amigas com quem conversar....
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