quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Informe

Mau humor natalino potência máxima. Tô nos cascos.

7 comentários:

Fernando disse...

Nem me fale, logo cedo fui obrigado a pegar um fila no banco por causa de uma merda de conta, quando chega essa época tenho vontade de ficar em casa e só sair após o revellion.

roberta carvalho disse...

Fernando, desde domingo que só me fodo:

Fiquei ilhada e só consegui entrar em casa quase com o dia clareando. Estressada e exausta, faltei o trabalho na segunda.

A água chegou a cobrir a mesa do porteiro e inundou o subsolo. Logo não tinha água limpa quando acabou a que estava na caixa e a bomba queimou. Só chegou água nas torneiras quase meia-noite, mesmo assim, turva.

A dentista adiou a extração do siso para hoje, com medo que chovesse de novo. Com isso, tive que cancelar a terapia (quartas, às 19h).

Já que não ia extrair dente, fui ao Vigilantes do Peso e descobri que era a última reunião (segundas, às 18h), meu grupo foi cancelado porque havia menos de 25 pessoas.

Hoje acordei cedo pra uma reunião no trabalho e cheguei atrasada por causa do trânsito. Agora vou pra Tijuca ser torturada pela dentista.

A vida tá difícil e eu continuo me coçando.

Aline Pozzan disse...

Fofinha, pensa que isso tudo vai acabar em breve e sua vida vai ficar nos eixos de novo. Pior estou eu. Minha cadelinha Lolita faleceu no domingo de cancêr de fígado no colo da minha mãe, a pessoa que ela mais amava. Viveu 10 anos e 37 dias. Está um vazio enorme no nosso peito, uma tristeza profunda, já chorei rios e quando penso nela dá vontade de chorar de novo... Assim que enterramos ela no jardim de casa, desabou aquela chuva horrorosa. Essa semana está sendo péssima.....
Fica asssim não, vc vai ficar bem antes do Natal. Beijinhos

roberta carvalho disse...

Ai Aline, chorei só de ler seu relato. Te entendo perfeitamente. Meu gato Shaisha, o melhor gato que já existiu no mundo, morreu nos meus braços depois de viver 16 anos comigo. Era um amarelão mal-humorado, cheio de manias, um verdadeiro educador de humanos. Eu chorava e pedia pra ele não ir, dizia que o amava, pra ele não me deixar sozinha, mas ele não conseguiu e parou de respirar. Acho que nunca chorei tanto na minha vida. Eu queria que todo mundo que tava vivo morresse, porque meu gato tinha morrido. Eu mataria qualquer um pra dar vida de novo ao meu gato. Quando liguei pro meu namorado pra contar, eu chorava tanto que ele achou que tinha sido a minha mãe quem tinha morrido. Se tivesse sido a minha mãe eu teria dito "minha mãe morreu", em voz seca e engasgada, e em seguida começaria a enumerar a providências a serem tomadas. Só choraria uns 3 meses depois. Morte de gente eu seguro, de bicho não.

Desculpe te contar assim, mas morte de bicho sempre me deixa sem chão. Eu só posso te dizer o que eu faço quando perco algum. Eu penso nos momentos bons que passamos juntos, em como ele era inteligente e especial e como tivemos sorte de nos encontrar nesta vida. Fico pensando que, se existe céu dos gatos, ele tá lá, rolando na grama e correndo atrás de borboletas.

Beijos, querida

roberta carvalho disse...

Outra coisa, talvez por remorso de não ter conseguido salvar Shaisha, hoje catamos todo gato que vemos na rua. Temos uns 40. Tudo por honra e glória à Shaisha.

Aline Pozzan disse...

Nossa Roberta, que história triste do seu gatinho... chorei também :( Você deve ter um coração muito bom, pegar gatinhos na rua não é para qualquer um. Também temos 5 gatinhos na firma da família. Todos viralatinhas mega, hiper, super inteligentes e cada um com ume personalidade própria e especial. Amo muito eles e torço para que vivam muuuito. Os animaizinhos só nos dão alegrias. Hoje sonhei com a Lolita e nesse sonho estava em outro planeta ela estava linda e saudável, abanando o rabinho. Beijinhos Roberta

roberta carvalho disse...

Aline, ainda choro pelo Shaisha, mas hoje em dia é uma saudade doce, uma alegria de ter tido o privilégio de conviver com ele. Também sonho com ele correndo atrás de bichinhos e se rolando na grama.

O negócio é que só tinha tido ele na vida, quando veio pra minha casa eu e minha irmã éramos pirralhas. Daí qndo ele adoeceu de síndrome urinária não soubemos cuidar, não sabíamos da gravidade real da doença. Daí como ele não gostou da ração urinária voltamos a dar a outra. Ele só ficou doente 2x na vida. Na segunda, morreu. A gente sente culpa até hoje e por isso ajudamos a qualquer gatinho que passe pelo nosso caminho, pela memória do nosso amor Shaisha.

Hoje temos cerca de 40 gatos na casa do Grajaú. Se vc quiser te levo pra conhecer. Uns 10 são filhotes e estão pra adoção, se você souber de alguém...

Ah, por Shaisha temos um carinho especial pelos amarelos. Mas confesso que hoje em dia o gato mais amado do Brasil é o Tutti. Um sialatão mal-humorado. Vou procurar uma foto e postar pra vc se apaixonar tb.

Beijos