quinta-feira, 9 de janeiro de 2003

Devia ter ido embora nesse momento
Vou pedindo licença à galera q se aglomera na porta e chego perto do segurança, q eu ainda não conhecia.
– Oi, eu tô com o nome na lista do Janot.
– Vc e muita gente.


Não entendi muito bem a resposta, mas pra não quis me aborrecer, ainda não sabia q não ia ser possível. 'Nosso nome tá na lista. Quem está na lista entra direto'. Com cara de deboche, e sem olhar pro meu rosto, ele disse 'hj não'. Concluí q ele não gosta dos amigos do Janot....

Achei bizarro e voltei pra falar com o pessoal, a Ana já tinha ouvido coisa semelhante. Fui falar com o Léo Feijó, q tava no canto.
– Oi Léo, a gente tá com o nome na lista do Janot.
– A casa tá lotada, tá cheio desde cedo. Não vou passar vcs na frente com essa fila q tá ai.
– Mas a fila tá parada.
– Não posso fazer nada.


Pra ser sincera, o Léo não foi exatamente simpático comigo. Eu já tava puta e queria ir embora, pra casa, pro boteco, pra outro lugar....Narinha sugeriu 'Lá em casa tem cerveja gelada e não tem fila'. Mas a Ana Paula argumentou q tinha se arrumado e saído pra dançar, e q ia gastar R$ 20 de táxi pra voltar pra casa, ia esperar e entrar de qq jeito.

Como eu chamei a Ana Paula, eu disse pra ela passar na casa da Nara pra ir com a gente, achei q devia ficar e entrar com ela, pq se eu e Nara fóssemos embora ela ia ficar sem companhia. Me arrependi e muuuuito. Devia ter dito pra entrarem ela, Guilherme e Ana, e ido embora com a Nara e a Kika (outra barrada, junto com uns amigos de Brasília, q ela tinha levado pra conhecer a famosa Brazooka) pra qq lugar, ou ligado pro Lobão e ido encontrar com ele no Plebeu.

Achamos melhor dar um tempo no bar Risoto, tomar uma gelada e voltar mais tarde. Ok, távamos lá, indignadas por ter sido maltratadas pelo pessoal da porta e chegou o Guilherme. Tomamos mais uma cerveja e resolvemos tentar de novo.

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