Festa na Corte Imperial
Sexta-feira passada foi dia de festa na quadra do Império Serrano, era a apresentação dos protótipos para o carnaval 2007. Iara passou na repartição para me encontrar e rumamos para a Madureira. Inês e Vítor já estava lá. Vicente nos encontraria na porta. Comi um podrão pra forrar o estômago, tomamos algumas cervejas e nada de Vic chegar. Liguei e o puto ainda tava saindo de casa. Safado! Nem pra avisar. Entramos, ele que ligasse para o meu celular na hora que chegasse e torcesse para que eu ouvisse. O convite dele tava comigo.
Tomamos mais muitas cervejas vendo as fantasias. Vic chegou e bebemos mais algumas muitas. Confesso que invejei a camisa verde verde tão verde que ele tava. Era de algum time de futebol. Vicente tem cerca de 100 camisas de times.
As fantasias eram medonhas. Não medonho de feio, mas de dar medo. Medo porque eram todas enoooormes e pesadas. Tenho poucas certezas na vida, mas uma delas é que não quero desfilar de lamparina, de árvore com cercadinho, de barril nem de igrejinha. Parece que vamos de bate-bola de Bispo do Rosário, seja lá o que for isso, era a mais bonita.
Iaríssima, enquanto esposa de mestre de maracatu, ficou encantada com a bateria imperiana nota mil. Sambamos um pouco, bebemos mais. Acabou a festa. Fomos pra barraquinha do lado de fora comer mais cachorro quente podrão, salsichão e tomar mais cerveja. Só fomos embora porque Iaríssima tem sono cedo, eu teria bebido até o dia clarear. Confesso que cheguei em casa chamando urubu de meu lôro.
Por que será mesmo que eu passei mal no dia seguinte depois de beber caipirinhas em jejum e mandar ver na feijoada?
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