Relatório de pista
Sexta-feira passada não consegui sair da repartição a tempo do ensaio técnico do Império Serrano. Ódio. De qq jeito estava cansadíssima, não se ia dar no couro de atravessar a avenida sambando. Para recarregar as energias, rumei logo pro ensaio do Escravos da Mauá pra tomar uma cervejota com minha amiga Glorinha. Bebi várias.
Glorinha estava com umas amigas e uns amigos das amigas. A conjução acabou rendendo espetáculo pro HTP. Ela disse que eles sempre ficam em uma das esquinas, achei que há localizações melhores, mas tudo bem. Foi divertido.
Cansada pra caralho, mal dormida e enchendo a cara de cerveja não demorei pra ficar bêbada. Foi uma delícia, ainda mais que caiu um temporal. Chão molhado e locomotiva sambando bêbada: percebi que tava adernando. Como o piso é irregular, tratei de fincar cada pezinho em cima de um paralelepípedo e parei de sambar efusivamente. Tratei de me mexer sem mover as patinhas pra não levar um estabaco. Tudo bem, havia cálega em situação pior, encostada no poste.
Como enquanto tiver cerveja e companhia pra beber eu não paro, de lá seguimos Eu, Glorinha e Cris pra Lapa pra tomar a saideira na Taberna do Juca. Chovia pra caralho e távamos as três beeeeem bêbadas e nossa conversa não fazia muito sentido, mas tava divertido.
Não sei como, mas Cris levou a gente em casa (e muito menos como chegou em casa depois). Acho que cheguei por volta de 4h30, 5h. Não lembro bem como, mas entrei, tomei banho pra tirar a lama do pé e caí na cama. Acordei quase 7h da manhã, o quarto meio escuro com a persiana abaixada e eu não sabia onde estava. Pior, estava em casa. Dormi de novo até quase meio-dia.
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