O estranho mundo do dia dos namorados
Depois que calcei minha melissa nova o dia melhorou. Quer dizer, não melhorou muito não, mas eu tava com disposição pra não me aborrecer. Quando eu tava quase vindo pra casa blogar e encher a cara de coca light, liga Ana Paula. PL me chamou pra ir numa festa de solteiros num cafofo bizarro, desses de pegação de secretárias. Imperdííível! Fui.
O lugar era, digamos assim, peculiar... tipo boate. Há anos eu não participava de tal tipo de sociabilidade. Táva lá, sorvendo minha pina colada e balançando o corpo ao som daquelas aquelas músicas gringas que não sei como se dançam, quando começa certo frenesi na pista. Tinha chegado o DJ de funk! Sensacional! Foi o fervo. A galera ficou enlouquecida.
Confesso que não tenho coordenação motora adequada e me faltam joelhos pra descer rebolando até o chão, mas pretendo reverter a situação com aulas e treinamento específico.
A nível de festa de solteiros era uma merda: a maior concentração de gente feia por metro quadrado que já vi. Ou, como definiu Fernanda, só tinha capeta do pé preto. Pra mim era indiferente mesmo. Além de embalada à vácuo, a indumentária das moças era, digamos assim, mais exígua que a minha. Eu, apesar de leeeeeenda de viver, fantasiada de "bizarrinha vai à repartição", não chamava atenção e não ia pegar ninguém mesmo. Mas, a nível de sociabilidade inusitada e novas experiências sensoriais, adorei.
Infelizmente minhas cálega tinham que ir embora cedo. Terça que vem vou preparada pra só ir embora quando acabar. Ouvi dizer que terça é a noite das tequileiras, com dose dupla a noite toda. Uhu, me aguardem! Vou convidar o Mendonça!
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