Histórias de Mendonça
Mendonça, ao saber que fui ao funk, fez cara de nojo e repudio. Fresco. Avisei que agora sou wannabe funkeira mermo. No mesmo dia ou no dia seguinte, não lembro, eis que ele me manda um e-mail com um texto pra eu editar e publicar. Avisei que ia ficar pro dia seguinte porque tava tarde e eu já tinha editado 20 matérias e meus braços tavam doendo. Recebo a seguinte malcriação à guisa de resposta "pro funk não falta braço". Francamente!
Agora vejam vocês, Mendonça priva da minha confiança, é meu confidente, sabe de todos os meus rolos com riqueza de detalhes sórdidos. Sabe quando e quanto eu bebo, quanto, quando e, principalmente, com quem beijo na boca ou quero beijar. Enfim, Mendonça conhece meus segredos impublicáveis, detem o privilégio tão sonhado por tantos fãs e leitores e que uso faz dele? Usa pra me jogar na cara sordidamente! Eu poderia dizer que tinha passado o dia dos namorados lendo. Poderia não dizer nada. Alegro as tristes tarde de Mendonça na repartição com meus relatos em viva voz com direito a eventuais interpretações e, no lugar de apenas se divertir e regozijar por ter tão pândega funcionária, o que o puto faz? Usa as informações contra mim!
Realmente, o mundo é cruel! Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar. Deixa estar Mendonça, que ainda te vejo rebolando com a mão no joelho e descendo até o chão. No dia seguinte vou cantar "tremendo vacilão" pra você.
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