Aniversário do Nescauzinho
Sexta era aniversário do meu amigo PPS, vulgo Vicente Magno. O palhaço ficou de frescura a semana inteira pra decidir o que fazer e quando eu já tinha decidido ir pra casa começar prematuramente meu retiro, ele decidiu que ia pra Lapa beber. Inegociável, o aniversário do meu Vicente é inegociável. Fui, é claro.
Foi uma noite agradável, embora ele tenha escolhido um bar horrível onde se praticava o hedionda bizarrice da "música ao vivo". Como qualquer pessoa de bom senso eu abomino bares com música ao vivo. Se quero ouvir música eu vou ao show de um artista que eu goste ou simplesmente coloco um cd para tocar. Quando vou ao um bar quero conversar com meus amigos, não quero gritar pra conseguir ser ouvida com a voz de algum babaca ao fundo. Enfim, lá havia um babaca anacrônico de rabo de cavalo negro como a asa da graúna e ombrinhos desnudos tocando guitarra e assassinando algumas músicas do repertório pop contemporâneo - ou seja, mais do que visão do inferno, era a experiência sensorial do inferno.
Mas era aniversário do meu Vicente, o chope tava gelado, o sanduíche era bom e menina Kelly estava lá pra conversar comigo. Foi divertido, mas virei abóbora por volta de 1h - o barulho me deixou cansada e irritada.
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