quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Rescaldo de aniversário

Para encerrar o assunto das comemorações dos meus 37 anos, vou dar um relatório resumido e os higlights da festcha. Amanhã partimos pro assunto do momento, que é a minha mudança. Amanhã, na hora do almoço, vou lá com Ana Paula e Kelly, pra ouvir a opinião delas. Se o colegiado aprovar, sexta entrego a papelada. Mas voltemos ao aniversário.

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Eu tinha dito que estaria na Choperia Brazooka a partir das 20h, chegamos às 20h45. Nada mal. Já me aguardavam Vicente, Vera e Casal Mendonça. Aos poucos chegaram todos que já citei.

No segundo andar vi o imenso grupo do aniversário da Tatiana, mas como tava atrasada subi e deixei pra falar com ela depois. Lá estavam Nathalia e Andrea Batalha, desci depois pra falar com elas.

Assim que cheguei no 3o andar vi caras conhecidas, mas que eu não tinha chamado: o pessoal do Globo Online. Meu amigo Luciano Terra, que faz aniversário no dia 23 também tava comemorando lá. Marigato, Sanc, Chicão, Daniel...quantas caras queridas que eu não via há tanto tempo.

Mas que baixaria, hein? Aniversário de três jornalistas no mesmo lugar e nem combinamos?! Vou sugerir fecharmos logo algum alugar no ano que vem e não vai ter jornal na banca no dia seguinte.

A Choperia me enganou, eu tinha reservado a varanda do 3o andar e me colocaram numa mesa dizendo que não havia garçons suficientes para abrir a varanda. Logo, logo abriram pra outro grupo. Tinham enganado também o Luciano, ele tinha feito reserva no último andar, por causa da sinuca. Acabou ao lado do bar do 3o. A Tatiana também tinha pedido uma varandinha. Pois é.

O atendimento estava caótico como sempre, a gente pedia uma coisa e vinha outra. Cada chope demorava horas. Pelo menos os garçons eram simpáticos e, para se redimir, ganhei uma torta de chocolate para cantar parabéns. Pena que quase todo mundo já tinha ido embora, quem mais comeu bolo foi o garçom mesmo.

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A Saideira

Não sei bem que horas, mas como todos tavam pedindo a conta, mandamos fechar a mesa. Até que nem deu confusão na conta. Tuninha se despediu na porta. Os remasnescentes Alexandre, A Noiva, Casal, Mendonça, Kalline e eu, fomos pra Casa da Cachaça. No caminho caiu uma chuva do caralho, como não havia lugar embaixo do toldinho surrado, atravessamos a rua e entramos no boteco sórdido em frente.

Olha, eu já entrei em muito buraco, mas nem sei definir aquele. Das pessoas mais feias e mal-encaradas que já vi na vida. Tocavam músicas medonhas e havia uma mulher chapada com uma criancinha no colo, bebendo ao lado da jukebox. Mendonça tentou uma interação com a vitrola, mas não logrou êxito. Na parede, havia um cartaz anunciando "Acará frito na hora com salada". Apesar da larica deixamos passar o acepipe. Mendonça, corajoso, pediu uma batida de coco. Como disse Alexandre, parecia contraste. Até tentávamos bater papo, mesmo porque chovia pra caralho, até que chegou A Louca. Uma mulher com uma aparência estranha, roupa estranha e comportamento muito estranho. Não sei que ela bebeu, mas eu passo.

A Louca entrou olhando pra gente e parece que não gostou de estarmos no seu buraco sórdido. Falou coisas sem sentido pra A Noiva e Kalline e resolveu começar uma performance supostamente sexy. Encostou na parede ao nosso lado e começou a subir e descer rebolando e fazendo caras e bocas. Com o remelexo, a blusa subiu e pudemos ver as perebas que lhe cobriam as costas. Repugnante. Ah, os dentes dela também davam nojo. A Noiva virou pra mim e, em tom de súplica e fazendo careta, pediu "Amiga, vamos embora, tô com medo". Pagamos a conta e ensaiamos sair.

Eu perdi esse final, já tava na rua, mas sei que A Louca entabulou uma conversa com a senhora Mendonça. Só ouvi o acompanhante de A Louca convidar os "universitários", acho que a gente, pra ir comprar um pó na casa dele. Talvez a performance fosse uma estratégia de prospecção de novos negócios, sabe-se lá, o mundo é estranho. Vou inquerir o Casal Mendonça sobre o tema da conversação.

De lá, cada um foi pra sua casa. Até que acabou cedo, acho que eram umas 4h.

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