Dia perdido
Como todas as quartas, após toalete completa e café da manhã, rumei para a Tijuca para meu encontro com a dra. Sheila. Sim, quarta-feira é o dia da minha consulta odontológica semanal. Fui toda pimpona, pois íamos começar uma nova etapa do clareamento dos meus dentes. Humpf. Quando desci do metrô na Praça Saens Pena (ou Na Praça, como dizem os nativos) olhei o celular e havia quatro ligações da dentista. Já desconfiei que havia algo errado. Subi e a recepcionista me informou que a cálega de consultório dela tinha passado mal e naquele momento as duas tavam no Quinta D´Or.
Ir à Tijuca é sempre uma gincana para mim, pois o bairro, apesar de servido de Metrô, é contra-mão em relação aos outros bairros nos quais transito (sem falar que todos sabem que não gosto de andar de Metrô porque não tem o que olhar pelas janelas e todos usam sapatos feios). Decepção, mas acontece. Me dediquei a comprar pequenas tranqueiras pra minha casa nova e fiz uma prospecção básica nas farmácias da localidade. A Tijuca é boa de farmácias, só perde pra Copacabana. Sacolinhas no braço, me joguei de volta no Metrô e já ia rumando pro Centro, pois - alegria, alegria - eu tinha consulta com o psiquiatra. Eis que tô na estação e toca o celular. Era a secretária avisando que o médico tava com dengue. Remarcou para sabe-se lá deus quando. Decepção.
Como não tinha mais o que fazer, fui pra repartição. Gincana mal-sucedida.
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