quinta-feira, 7 de fevereiro de 2002

Mundo bizarro
Tava pensando em bizarrices pra contar. Lembrei de uma história do meu amigo Alessandro, vulgo Ovo.
Um amigo dele colecionava baratas. Isso mesmo, aqueles insetos desagradáveis.
A criatura caçava as baratas, as capturava vivas e colocava numa caixa de fósforo. Em seguida, esse ser peculiar colava a caixa no teto do seu quarto. Qndo a camada de caixinhas cobria toda a extensão do teto ele cimentava legal, pintava e começava outra camada. Tipo assim, ele tava rebaixando o teto do quarto com um cemitério de baratas.
Um dia o peso das caixinhas foi tanto q desabou tudo em cima dele. O bruto, inconformado com sua má sorte, chorava em meio as caixinhas.
– Buá! Minhas baratinhas!

Alessandro era um amigo muito querido. Caiu no mundo e desapareceu. Mudou pra SP com a família e depois para uma comunidade anarco-punk em Jundiaí. Perdemos contanto. Se alguém souber dele me avise. No mundo punk ele responde pela alcunha de ‘Ovo’. Sinto falta de seu senso de humor peculiar.

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