terça-feira, 26 de junho de 2007

Das mazelas da vida

Sabe, a repartição não dói a maior parte do tempo. Não ganho bem, mas também não ganho tão mal, não me fode muito a paciência, poucos plantões, nada de pescoção, raramente me ligam fora do horário de trabalho, raramente passo do ixpidiente e tenho tempo de estudar.

Gente chata, burra, feia e cara de mamão tem em qualquer lugar, não se muda de emprego por isso. Se muda de emprego por melhores condições de trabalho. Andei pensando e não encontrei nada que eu dissesse "Ai, queria trabalhar em tal jornal ou em tal empresa" então fico na repartição, afinal, meu chefe é meu amigo e talz.

Mas sabe como é, sabe que há dias e dias. Há dias que a sordidez e mediocridade das pessoas nos ofendem, nos agridem, nos irritam e não dá pra segurar. Há dias em que a repartição é de doer os ovos, como diria outro filósofo e bunda suja que conheço, o Gibi. Ai-ai-ai.
Alegria foi-se embora..

O motivo da minha finada animação é que comecei a escrever o meu projeto de doutorado. Quer dizer, comecei a rabiscar, a pensar no assunto. Na verdade minha empolgação é que, quanto mais eu penso, mais percebo que AMO o tema, tanto ou mais quanto amava o da minha dissertação. Daí me emociono, choro... uma delícia.

Infelizmente, os aborrecimentos de hoje suplantaram minha empolgação, mas tem nada não, amanhã animo de novo. Meu nome é Roberta Carvalho.
Mau humor, teu nome é Roberta

Fui para o trabalho pensando que em atualizar o blog quando chegasse em casa. O título do post seria "Apesar, sem pesar" e eu contaria que, apesar de estar de TPM, inchada e gorda como uma vaca leiteira, cansada, com um rombo na conta bancária, o cabelo medonho, a casa em obras e uma bolha no pé... estava numa alegria indígena, numa animação sensacional. Ok.

Eis que né que resolveram foder, ou melhor fuder mesmo, a porra da minha paciência? Caralho, puta que pariu, vão tomar no cu. Vou é beber. Parafraseando o filósofo e chefe da repartição, o Mendonça, necessito com urgência urgentíssima tomar um trago hoje. E tomarei.

Caralhos.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Pérolas de Mendonça

Ontem Mendonça queria marcar um chope da repartição, mas como eu tinha aula hoje cedo não fui. Hoje ele contou à gargalhadas que ligou pra senhora Mendonça pra avisar que ia tomar um chope depois do trabalho. Ela advertiu "Mas não vá chegar em casa às 5h da manhã". O puto "Nãããão... a Roberta não vai não".

Narinha tá me sacaneando que dona Mendonça vai botar meu nome na boca do sapo.
Odeio quintas-feiras

Acordo muito cedo pra ir pra aula. Sai da uala animada, feliz, mas no fim da tarde tô batendo pino. Tô com sono e dor de cabeça.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eu?

Uma leitora com quem ando trocando e-mails disse que lembra de mim do Intercom do ano passado, em Brasília. Perguntou se eu não era a "garota de cabelos vermelhos e lábios carnudos" que andava pelos corredores da UnB com Vicente Magno e Juliana Krapp. Bom, nem acho meu cabelo tão vermelho ou meus lábios tão carnudos, mas como eu andava sim com as figuras supracitadas devia ser euzinha mesmo.

Ela comentou também que acha corajosa a maneira como me exponho no blog. Carrie, a estranha disse coisa parecida. Volta e meia alguém comenta isso. Engraçado que não me sinto exposta. Exponho o que quero, o que, quanto e como quero. Os amigos que me conhecem dizem que lendo meu blog me vêem falando em uma mesa de bar - realmente eu falo como blogo. Falo sobre qualquer assunto, tenho sempre histórias pra contar e gosto de ser o centro das atenções da mesa. Só que, quando eu tomo a iniciativa de falar de algum assunto também escolho como falar. Bem, sei lá.

Por esses dias me jogaram na cara que eu não sei dividir, que não me abro, que sou fechada demais. Ecoou, sabe? Aí uns dois dias depois uma amiga queridíssima, que me conhece há muitos anos, numa conversa soltou que sou a amiga mais durona que ela tem. Bolei. Pois é, quem lê talvez não imagine, mas sou ruim de baixar a guarda mesmo. Mulherzinha intragável...
Dia feliz

Vou dormir porque amanhã (ou hoje, sei lá) é dia de dentista e quero chegar cedo pra começar meu clareamento! Uhu!

Mendonça quer beber à noite, mas não vai rolar porque tenho aula cedo na quinta. Ai, não nasci pra acordar cedo, como diz Antonia, a vida só começa depois das 10h, antes é mentira que inventam. Mas tudo bem, perseverarei e continuarei feliz, mesmo acordando no cu da manhã. À noite vou à forra, vou pra Lapa beber.
Bem humor

Ao contrário do que possa parecer aos chatos de plantão, não estou mal humorada, ao contrário, hoje estou numa alegria exuberante.

Tá tive uns maus momentos, mas sabe como é, gente burra é foda. Como diria meu sábio e sumido amigo Gibi, é de doer os ovos. Olha que eu nem tenho ovos, mas concordo.
E por falar em Pan...

Pan de cu é rola!!!! Odeio o Pan. Essa merda nem começou ainda e já tá fudendo minha paciência. Êita porra chata do caralho. Não agüento mais ver matéria do michês do pan, dos corninhos do pan, dos caralhinhos voadores do pan, dos capetas do pé preto do pan, do diabo que o carregue do pan. Puta que panriu!

Só não vou dizer que quero que desabe a porra toda logo na festa de abertura porque tô de plantão e ia me fuder mais ainda. Mas que um desastrinho no encerramento não ia mal...
Por falar em malogro
ou "Pra corno todo castigo é pouco"
ou "Ele demora a vir, mas quando chega dóóói...."


Estou deplantão no fim de semana 14 e 15 de julho, pra quem não ligou o nome à pessoa, é o fim de semana do abre do Pan. Pois é amigos, vou tomar no cu e nem vou gozar. Ai-ai-ai.
O funk malogrou

Êita gente invejosa do caralho. Todo mundo querendo saber onde eu ia mexer a bundinha descendo até o chão. Botaram tanto olho gordo que meu programa furou, as cálega tudo roeu a corda e não rolou. Tem nada não, terça que vem tem mais, vou nem que seja sozinha e não conto onde vai ser, bando de muquiranas.
Palhaços de Dia dos Namorados

As leitoras do HTP estão pedindo relatos de palhaços do Dia dos Namorados. Alguém aí tem uma história pra mandar? Não tenho nenhuma. Se chegarem algumas podemos fazer uma semana temática. ;)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Ia contar meu fim de semana

Mas tô com sono, conto amanhã. De qualquer jeito não fiz nada, tava de bode.
Blog da Renata

Corpo Digital
Sabedoria

Nem sempre a alternativa mais prática é a opção mais fácil.
É, porque só me restam os leitores mesmo

Já que meus supostos melhores-amigos, Vicente, Pedro e Gibi, me abandonaram que nem mais meus e-mails respondem. Tratantes.
Se não sonhei

Acho que meu outro amigo-leitor, o GuetoBlaster me ligou hoje de manhã.

Ou será que foi ontem? Ele me ligou, que eu sei, ou sonhei. Acho que marcamos chope ou almoço. Sei lá. Eu confesso, parei de tomar Velotrol. Ele também sempre me liga pra me mimar, me chamar pra tomar chope, champagne, almoçar, me aconselhar a dar um pé nabunda dos palhaços que me aborrecem. O que seria demim seus meus leitores-amigos?
Meu Leitor Nº 1

Eu tenho alguns leitores fiéis e antigos. Emecê, Franco, Fernando e o Flávio, que ganhou otítulo de "Palahcinho do coração das Dons do circo", não é fofo?

Alguns desses leitores vêm e vão, somem por uns tempos, voltam. De todos os mais antigo e com quem sempre mantive contato acho que é o Betto. Não à toa, ele é meu Leitor Nº 1, mas não é que o safado outro dia cobrou o título?

Tô eu em casa de bode na sexta. Ia a uma festa com minha amiga Camila, mas minha mãe tava doente, eu tava cansada e bateu preguiça. No lugar de irmos à festa ficamos conversando no telefone por mais de duas horas. Conversa muito proveitosa, diga-se de passagem. Mas tamos lá, trocando decepções com o gênero masculino e comentando como nós somos espertas demais quando toca meu celular. Era um número de SP. Quem me liga de SP que não é Nathalia nem Gustavo? Esses eu conheço o número.

– Oi, muita cara de pau ligar a essa hora, né?
– Quem tá falando?
– É o Betto, seu leitor número um.

Desliguei com a Camila e conversei um pouco com ele. Nem lembrava ter dado me número pra criatura. Adorei a surpresa, alegrou minha noite. Pândego que é, hoje ele me madou um torpedo me chamnado de Saisha. Ei, é Shaisha!

PS. Meu Leitor Nº 3, também 011, ligou domingo à noite. Ah, já houve um outro leitor Nº 3, mas foi deposto. O Nº 2 também já não me lê mais e o assento está vago. Quem se habilita?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Histórias de Mendonça

Mendonça, ao saber que fui ao funk, fez cara de nojo e repudio. Fresco. Avisei que agora sou wannabe funkeira mermo. No mesmo dia ou no dia seguinte, não lembro, eis que ele me manda um e-mail com um texto pra eu editar e publicar. Avisei que ia ficar pro dia seguinte porque tava tarde e eu já tinha editado 20 matérias e meus braços tavam doendo. Recebo a seguinte malcriação à guisa de resposta "pro funk não falta braço". Francamente!

Agora vejam vocês, Mendonça priva da minha confiança, é meu confidente, sabe de todos os meus rolos com riqueza de detalhes sórdidos. Sabe quando e quanto eu bebo, quanto, quando e, principalmente, com quem beijo na boca ou quero beijar. Enfim, Mendonça conhece meus segredos impublicáveis, detem o privilégio tão sonhado por tantos fãs e leitores e que uso faz dele? Usa pra me jogar na cara sordidamente! Eu poderia dizer que tinha passado o dia dos namorados lendo. Poderia não dizer nada. Alegro as tristes tarde de Mendonça na repartição com meus relatos em viva voz com direito a eventuais interpretações e, no lugar de apenas se divertir e regozijar por ter tão pândega funcionária, o que o puto faz? Usa as informações contra mim!

Realmente, o mundo é cruel! Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar. Deixa estar Mendonça, que ainda te vejo rebolando com a mão no joelho e descendo até o chão. No dia seguinte vou cantar "tremendo vacilão" pra você.
O estranho mundo do dia dos namorados

Depois que calcei minha melissa nova o dia melhorou. Quer dizer, não melhorou muito não, mas eu tava com disposição pra não me aborrecer. Quando eu tava quase vindo pra casa blogar e encher a cara de coca light, liga Ana Paula. PL me chamou pra ir numa festa de solteiros num cafofo bizarro, desses de pegação de secretárias. Imperdííível! Fui.

O lugar era, digamos assim, peculiar... tipo boate. Há anos eu não participava de tal tipo de sociabilidade. Táva lá, sorvendo minha pina colada e balançando o corpo ao som daquelas aquelas músicas gringas que não sei como se dançam, quando começa certo frenesi na pista. Tinha chegado o DJ de funk! Sensacional! Foi o fervo. A galera ficou enlouquecida.

Confesso que não tenho coordenação motora adequada e me faltam joelhos pra descer rebolando até o chão, mas pretendo reverter a situação com aulas e treinamento específico.

A nível de festa de solteiros era uma merda: a maior concentração de gente feia por metro quadrado que já vi. Ou, como definiu Fernanda, só tinha capeta do pé preto. Pra mim era indiferente mesmo. Além de embalada à vácuo, a indumentária das moças era, digamos assim, mais exígua que a minha. Eu, apesar de leeeeeenda de viver, fantasiada de "bizarrinha vai à repartição", não chamava atenção e não ia pegar ninguém mesmo. Mas, a nível de sociabilidade inusitada e novas experiências sensoriais, adorei.

Infelizmente minhas cálega tinham que ir embora cedo. Terça que vem vou preparada pra só ir embora quando acabar. Ouvi dizer que terça é a noite das tequileiras, com dose dupla a noite toda. Uhu, me aguardem! Vou convidar o Mendonça!
Meu presente de dia dos namorados

No dia 12 fui acordada pelo telefone. Era uma amiga minha em pânico, querendo consolo. "Amiga, só você pode me salvar com sua visã de mundo! Eu precisava falar com você". Ela contou que na véspera tinha sido aniversário do namorado dela. Ela encheu os cornos de proseco e vomitou no bofe. Sim, é isso mesmo, era aniversário do bofe e véspera do dia dos namorados. Ela encheu a cara e vomitou em cima dele. Amiga, que que eu podia dizer? Tentei consolar, mas há ocasiões em que não há nada a ser dito. Ela ligou mais tarde de novo. "Amiga, acho que babou. Ele não quer me ver hoje". Pois é, amiga, mundo cruel. Não fomos nós que o fizemos assim, mas temos que seguir as regras. Vida que segue.

Enfim, parecia que não seria um bom dia. Fui acordada pelo telefone, coisa que odeio e sempre prenuncia aborrecimentos. Pior, na verdade eu praticamente não tinha dormido. Pra tentar reverter a situação, tomei um banho bem demorado e me arrumei pra ir pra repartição. Como não tava num bom dia, vesti calça preta e blusa de bolinha novas, lindas. Como não tinha sapato novo, calcei um sapato boneta preto que adoro pra combnar com minha bolsa preta com tachinhas de metal. Eis que desço do ônibus e... pimba. Dei uma mega topada. Estragou meu sapato boneca querido! Ódeo!

Mas estava um lindo dia de sol e eu tava determinada a não me entregar. Entrei em um shopping e... coincidência! A primeira loja que vi foi uma loja Melissa!!! Rá, nem pretendia, mas já sei qual vai ser meu presente de dia dos namorados.
Por falar em dia dos namorados..

Ganhei exatamente o que eu queria de presente de dia dos namorados! Uma linda Melissa Severine. Rá! Quem me deu? Eu mesma, oras. Quem mais acertaria um presente assim? Além do que, se eu não me amar, quem amará? E eu já tava namorando essa melissinha há um tempão mesmo, era justo que comemorassemos a data juntas.
Pérolas de Mendonça

Na véspera do dia dos namorados Mendonça adentrou meu cafofo pensativo, se encostou no vidro e disparou "Amanhã é dia dos namorados, né? que vocês vão faze amanhã?". Eu e o outro cálega de cafofo, que tem namorada, estranhamos.

– Não vou fazer nada, não tenho namorado, né?
Mendonça fez uma cara esquisita.
– Por quê? Você quer sair pra beber?
– Tá maluca? Se eu faço isso encontro minhas malas na porta de casa. Mala nada, A. bota minhas coisas em sacolas de supermercado e taca no corredor do prédio.
– Ué? Então por que tá perguntando o que a gente vai fazer? Estranhei mas achei que queria beber – finalizei, com a anuência do cálega de cafofo.

Mendonça fez umas caretas e saiu. Ele sabe dos meus rolos, deve ter achado que eu ia comemorar com certo caboclo. Será que ele queria sugestões de onde comemorar o dia dos namorados? Eu, hein. O mundo é estranho.
Ciúmes de Mendonça

Parece que minha afinidade etílica com Mendonça está causando ciúme. Nara postou que foi trocada por ele. Um outro amigo me ligou reclamando "Agora não bebe mais comigo, só bebe com o Mendonça!". Até O Orientador reclamou "Que delícia ter um chefe animado assim! Tô com ciúme, agora você bebe mais com ele do que comigo! Temos que sair mais". Ai, se ele soubesse que Vanessa ligou pra avisar que adora as histórias de Mendonça. "Adorei, gosto mais das histórias dele do que das de O Orientador". Ihh.....
Histórias de Mendonça

Meu amigo Mendonça, o chefe da repartição, logo, meu chefe, disse pra Nara que eu sou a personal drinker dele. Eu nem sabia, mas vou acho que vou cobrar pela prestação de serviço. Já me chamaram de muita coisa, mas personal drinker é a primeira vez. Acho que é elogio.

Apesar disso, mais uma vez estou levando fama sem deitar na cama. Não tenho saído pra beber com Mendonça, aliás, somos tão boas companhias de copo que não somos boas companhias, sabe? Nenhum dos dois tem medida, a nível de desvesiculada, melhor evitar.

O safado cara de pau do Mendonça vive resmungando que eu o levo pra um pé sujo de bibas cheiradoras. Tá, eu confesso, sempre termino a noite no muquifu supracitado e foi lá que bebemos até meio-dia. Outro dia passei por lá cedo, indo pra um aniversário, e encontrei duas amigas. O garçom já veio sorridente com cara de "chegou cedo hoje". Comentei com elas que, apesar de ser um pé sujo sujo mesmo, acabo indo lá porque é último que fecha. "Ou nem fecha", completou Kalyla. Pois é, a moça é das minhas.

Na véspera passei no tal boteco indo pra casa, sem parar pra saideira. Quando fui desviar das mesinhas, que tomam a calçada, o garçom me viu e já veio todo simpático puxando uma mesa pra mim e perguntando "Uma skol, né?". Respondi "Ih, hoje não, vou dormir". Quando o garçom do pé sujo mais sujo das imediações começa a te reconhecer e já sabe o que você bebe... pois é... é grave a crise e hora de dar um tempo na cachaça. Pelo menos ainda não nos chamamos pelo nome.

Mas voltando a Mendonça, ele resmunga que eu o "levo" pro tal bar. Aí outro dia comentei "Podia ser pior. Lobão contou que outro dia parou naquele outro, mais bagaça com karaokê e bandeirinha do arco-íris na porta... disse que tava tão doido que cantou Roberto Carlos abraçado com a população local!". Achei que, a nível de ser humano, o outro bar era o último degrau que alguém podia descer. Pois Mendonça, na maior cara lavada e encerada, completou "Porra, já fiquei até três horas da tarde nesse, triste meu estado".

Ah, então reclama de beber até meio-dia comigo num que, pelo menos, é ao ar livre, mas já se enfurnou até às 3h da tarde num muquifu pior? Só falta ter cantado no karaokê! E ainda disse que eu tava maluca quando sugeri variarmos num outro pé sujo que tem uma jukebox! Francamente, Mendonça!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

O mundo é estranho

Essa semana vivi o pior dia da minha vida nos últimos tempos e o melhor dia da minha vida nos últimos tempos.
Saudade

Saudade de quando eu tinha tempo de blogar. Tá foda no cu de creuza,mas acho que semana que vem melhora. Tô com muuuita coisa pra contar, muita historia pra blogar, mas totalmente sem tempo.

Tive uns dias terríveis, passei por umas merdas, fiquei na merda, mas hoje aconteceu uma coisa ótima que eu queria muito e fiquei numa alegria indígena. Claro, quando cheguei em casa fui lembrando das merdas e fiquei meio triste de novo, mas tudo bem, tudo bem porque meu nome é Roberta Carvalho, não é bagunça não.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Resmungona

Dizem que sou resmungona. Pois é, nunca neguei. Quarta-feira foi um dos piores dias da minha vida. Reclamei, resmunguei para quem quis ouvir (ou não conseguiu fugir). Uma pessoa que eu amo disse eu só reclamava. Ok, quem eu amo pode me dizer o que quiser, mas poxa, reclamei com razão. Quarta-feira foi um daqueles dias que não precisavam ter existido, que eu não deveria ter saído da cama, tudo que podia dar errado deu.

De manhã, o ônibus não parou. Demorou pra vir outro que logo enguiçou. Andei um pedação pra pegar outro. Peguei três engarrafamentos. Cheguei na destista 40 minutos atrasada, quando deveria ter chegado mais cedo, pra começar o clareamento. Cheguei no trabalho com mais de uma hora de atraso e sem almoçar. Havia muito trabalho me esperando e também muito aborrecimento. Soube que um ex-calega de repartição anda furando meu olho à distância.

Acho que nunca tinha trabalhado tanto desde que assumi minha atual função na repartição. Acho que nunca tinha lido tantos textos em uma única tarde. Esqueci de lanchar, esquecia de ir fazer xixi e trocar o absorvente. Ah, é. Eu tinha ficado menstruada e tava com uma cólica que parecia que meu útero ia cair.

Estressada? Quem? Lá pelas 19h eu tava com uma puta dor de cabeça e já não conseguia editar merda nenhuma, parecia que tava lendo sempre a mesma coisa, não lia nada na verdade, não sabia o que estava lendo. Acabei sendo grossa com quem não merecia.

Vicente ligou que ia me visitar na repartição. Trabalho lá há seis anos e ele resolveu me visitar no pior dia de todos. Não pude dar atenção a ele, que teve que se contentar em comer a maçã que esqueci de comer e fazer palavras cruzadas.

Na volta pra casa peguei todos os engarrafamentos possíveis e o trajeto que costuma levar de 20 a 30 minutos levou mais de uma hora. Como já tinha saído mais tarde do que o normal, cheguei em casa na hora que já devia estar saindo de novo.

Mas como eu também tenho direito a ser feliz, saí atrasada mas a partir daí tudo correu como devia. Ufa! Ainda saí com dor de cabeça, mas logo passou. Encontrei a Ana, fomos pra uma festa, dançamos, bebemos e eu quase esqueci meus problemas. Quase. A noite até acabou bem, mas que foi um dos piores dias da minha vida......foi.
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço

Sempre defendo que bêbados não podem ser acesso a aparelhos celulares. Nara é mais radical, defende que bêbados devem ser afastados de quaisquer meios eletrônicos. Pois é.

Lembro uma vez que cheguei em casa bêbada e já ia ligando o computador. Ela me deu um corretivo "tu vai é dormir que tu tá bêbada". Narinha é sábia, sempre digo.

Ah, se eu sempre tivesse Narinha por perto pra cuidar de mim....
Eu gosto dessa vida e me divirto

Dia desses tava com meu grupelho e uma amiga nossa falou algum absurdo muito engraçado. Távamos rindo e meu amigo Pedro comentou "Ela é realmente maluca".

– E ainda tem gente que diz que eu sou maluca...
– Ah, me desculpe, mas você é maluca!
– Eu?! Sou nada! Sou super pé no chão, muito prática e pragmática!
Pedro pensou, pensou e deu o braço a torcer:
– É, você não é maluca, você se diverte. Você tem consciência o tempo todo do que tá fazendo, mas se diverte.
– Isso aí, eu tenho noção, mas me gosto dessa vida!

**************

Há uns dois ou três meses tava conversando com um grande amigo, que me conhece muito bem e há muito tempo. Contei minhas aventuras e desventuras amorosas, os rolos recentes nos quais tinha me metido. Eu tava, por assim dizer, bolada. Ao final do relato disparei "Você acha que eu sou maluca". Ele ficou me olhando, pensou e finalmente disse rindo "Não, você não é maluca, de maluca você não nada. O negócio é que você gosta dessa vida. É isso, eu acho que você gosta dessa vida".

Pois é, amigos, eu gosto dessa vida que eu levo.
Retiro

Amanhã vou viajar, vou pro sítio de O Orientador. Na verdade vai o nosso grupelho todo. Vamos sentir frio, beber vinho, falar absurdos e ver filminhos disputando lugar perto da lareira. Acho que vai ser divertido. Acho que vai ser bom ficar sem Internet até segunda-feira, ando muito viciada.
HTP no rádio

Terça-feira participei do programa Conversa Informal, na rádio da Univercidade. O tema era o machismo no Brasil. Foi muito divertido, adorei.

Pena que o programa só é veiculado nos corredores da faculdade, mas vou pedir se eles me arrumam um cd.
Tô de bode
ou Como diria O Gordo "Que bad trip!"

Pois é amigos desse blog, dileta audiência. Tô na merda, tô estranha, tô de bode. Tenho andado triste, melancólica, esquisita. Não, essa não é Roberta Carvalho. Sim, preciso tomar as rédeas de novo.

Ah, claro que não, não vou explicar o que está acontecendo. Estou apenas desabafando, afinal de contas, o blog é meu. Escrevo o que quero e bem entendo, lê quem quer e está a fim. Quem não gostar simplesmente não volta mais. É só clicar no "X" no canto superior da tela e esquecer. Simples assim, fácil assim.

Ah, vc não gostou mesmo do meu blog e ficou puto? É o que tem para quem quer. Bom, como diria mamãe, "não gostou? enfia o dedo no cu e rasga".

Ah, eu sou malcriada, grosseira e só olho meu próprio umbigo? Como diria mamãe...
O mundo é estranho

E tem andado mais esquisito do que nunca.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Frio do capeta

Olha só, não agüento mais. Chega. Sou bicho de calor, não sei viver no frio.
Estou incapacidata, todos os dias o relógi toca e fico deitada, sentindo pena de mim mesma embaixo do edredon. Só levanto quando estou quase atrasada, e olha que trabalho à tarde.

Não consigo sair pra resolver problema nenhum, não consigo estudar, não consigo nem ir ao supermercado ou mesmo comprar mais casacos! Minha casa tá uma bagunça, meu cabelo precisa ser cortado e pintado... fazer unha nem pensaer. E a depilação? Tô um horror, uma bagaça e só penso "tadinha de mim, tá tão frio....". Ai, eu quero quentinho, quero solzinho, quero verão!

Estou incapacitada pelo frio. Inútil!
Imunizada!

Mas sempre tem alguma coisa pra nos fazer feliz, algo pra dar sentido à vida, pra nos fazer ir em frente. Sempre tem uma alegria, né? Pois é, tomei vacina hoje!

Fui toda serelepe, tomar a segunda dose da antitetânica e da pra hepatite B. Eis que tavam aplicando também a contra a gripe e tríplice viral. Uia, quatro vcinas de uma vez e uma imuniza contra três doenças, é a glória! Tava exultante, mas moça me explicou que só poderia tomar duas. Tinha que escolher. Pô, eles deviam fazer umas combinações pra gente pedir pelo número, tipo macdonalds.

A primeira moça me aconselhou a tomar a segunda dose de hepatite b e btoar fé na pra gripe. Mas a outra moça me convenceu a tomar a segunda da hepatite, que tem que ser exatamente um mês depois da primeira, adiar a antitetânica, que pode ser daqui a um mês ou mais, e apostar na tríplice viral, porque posso querer engravidar. Pra me consolar, disse que se eu estiver bem na quarta-feira posso voltar lá que ela me aplica a pra gripe e marcou pra eu voltar daqui a 20 dias pra tomar antitetânica.
Ai, formô!

Estou tão feliz, me sentindo tão segura, tão imunizada. Adoro tomar vacina, queria tomar uma todo mês. A vida é tão boa quando sabemos que estamos imunizadas, sabe?
Meia bomba

Ando chata, mal do estômago, alternando piriri com prisão de ventre. Não dá pra ser feliz assim, mas continuo tentando.

domingo, 3 de junho de 2007

Mas sempre tem algo de bom
ou Nunca mais eu corto o cabelo

Eu andava resmungando que, com esse frio, não tenho coragem de pintar o cabelo, afinal não tô a fim de ficar 30 minutos com a cabeça molhada. Na verdade não tenho coragem nem de cortar o cabelo, porque vai lavar e, enquanto o bruto corta, vou sentir frio. Mesmo tendo o alento do secador depois, tô com medo.

Mas eis que, sexta na Taberna, menina Lilian, que não me via há muito tempo, sentada do outro lado da távola redonda dispara "Cada vez que eu vejo a Roberta ela tá mais jovem! Acho que o cabelo que tá comprido!". Rá!

Ontem, Isabelouca assim que entrou em casa olhou pra mim e pra Kelly e garantiu que estamos muito mais bonitas do que quando ela foi embora. "Acho que são os cabelos compridos. Também a gente era adolescente, agora somos mulheres. Estamos lndas". Rá!

Estou linda de peruca, tá?
Mau humor

Hoje não fiz nada, só senti frio e maldisse as condições meteorológicas na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, minha condição de desvesiculada e meu ciclo hormonal. Ai, que vida dura!
Puta que pariu, vovó!

Tô com uma dor de estômago de fuder.
Isabelouca is back

Sábado tínhamos combinado finalmente ver nossa Isabelouca, que voltou do Canadá. A idéia original era ir pra Santa Teresa, pra festa de batizado do Boi do Oriente. Mas como não possuímos botes infláveis nem sapatos anfíbios, resolvemos ficar em casa comendo belisquetes gostosos e bebendo vinho. Em casa é na casa da Kelly, é claro. Além da anfitriã e seu conjuge, a homenageada e essa que vos bloga, Ana Paula, a PL, completou a mesa.

Isabelouca continua a mesma, mas os seus cabelos.... ela está ótima com um cabelão. Aliás, cinco anos no Canadá lhe fizeram bem, está muito mais bonita. Continua doida, mas com ótema aparência. Bebemos, comemos, rimos muito. As histórias de suas aventuras canadenses são sensacionais.

Claro, eu fui dormir enjoada e acordei mais enjoada ainda. Puta que pariu!
Meia bomba

Sexta-feira foi aniversário da minha amiga Ana Rosa, vulgo, Poodle Lôra. Fomos comemorar na Taberna do Juca. Fomos os de sempre: O Orientador, JKrapp&Cris e Pedro, mas como era dia de festa até JR e Lilian, que quase não freqüentam nossos tradicionais chopes de sexta apareceram. Houve ainda a participação especialíssima de Negalê, essa então figura raríssima.

Foi divertido, mas seria mais se eu não estivesse de TPM. Seria mais divertido ainda se eu não estivesse enjoada do estômago. Tomei cinco chopes e parecia que tinha bebido um barri. Parti pra pepsi light, mas ninguém pode ser feliz bebendo pepsi light, né?

A idéia original era partir pro segundo tempo no Bukowski, mas fui obrigada a arregar e desfalcar a gangue. Deixei Ana, minha companheira de pista, na pista. Fui pra casa às 3h, me concentrando pra não vomitar. Puta que pariu, que merda.
No tel com Narinha

– Não ando, bem, ando enjoada. Ontem tomei cinco chopes e parecia que tinha bebido um barril...
– Também, né filha? Você foi arrumar o pior companheiro de copo do mundo! Tu e Mendonça não podem beber juntos não.
TPM, teu nome é Roberta

Estou com dor de cabeça, dor no corpo, inchada, chata. Estou muito chata, nem eu me agüento. Bom, pelo menos eu sou uma chata com bom senso e pouco os outros da minha chatice, fico encolhida e calada no meu canto. Claro, calada, mas blogando, afinal o blog é meu e lê quem quer, então aqui não tenho o menor escrúpulo de ser chata. Rá!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Ressaca, teu nome é Roberta

Ontem saí pra beber com os cálega tudo da repartição. Como sempre fechamos três bares. Como sempre bebi mais do que..., do que...., ah, sei lá, bebi pra caralho. Como de costume, às 5h da manhã a gente tava sorvendo skol naquela birosca de bibas cheiradoras. Cara, separa eu e Mendonça. A gente não pode beber juntos, nenhum dos dois tem limite.

Acordei hoje horrível, medonha. Passei o dia numa ressaca daquelas de dizer que nunca mais vai beber. Claro que eu, aos 36 anos, não digo mais essas bobagens. Digo apenas "tô numa ressaca medonha, puta que pariu. Hoje eu não bebo".
Sumida safada

Ando enrolada da vida parindo um artigo pro Intercom, qndo nascer o rebento eu volto.
Boato

Ouvi dizer que os comentários não estão funcionando. Procede? Ih, como vocês vão responder se não estão funcionando, né?