sexta-feira, 30 de junho de 2006

Na minha época ele dava aula apenas para a turma de RP, não foi meu professor. Politicamente incorreto, chato, quase repugnante, ele dava em cima das alunas, era grosso, escroto e preconceituoso. Para vocês terem uma idéia, uma vez eu tava no elevador com minha amiga Isabella, távamos comentando de de repente ir pra Sana nas férias. Ele não era nosso professor, não nos conhecia, anotem... De repente alguém cutuca a gente. Olhamos pra trás e era ele. Simplesmente o bruto perguntou se nós duas não queríamos ir acampar com ele na Chapada dos Veadeiros. Ah, claro, era tudo que a gente queria! Puta que pariu!

Palhaçada pouca é bobagem, dizem que ele continua sem noção. Parece que outro dia ele encerrou uma conversa de elevador com alguém dizendo que tinha que ir pois ia encontrar uns amigos altamente suingueiros.

Eu já ia dizer que ele ataca no elevador, mas é que gangorra que é (onde ele senta todo mundo levanta), a melhor oportunidade dele de maletar alguém é pegar os desavisados nos elevadores. Até o troço parar não tem como fugir.

Bom, agora que sabemos do trauma de infância acho que vamos perdoar a creatura. Vamos?
O mundo é estranho
ou Oberlaender é highlander
Cheguei do trabalho ontem à noite e fui tomando meu banhinho da saúde pra ser feliz. Ouço meu celular tocar, como tava no chuveiro pedi pra minha irmã atender. Quando acabei perguntei quem tinha ligado. "Era Ana Paula, parece que um professor de vocês está na TV". Liguei pra PL e só entendi claramente o "Você está vendo o Linha Direta?". Não, não tava. Quase não vejo TV em casa, bastam duas TVs ligadas na minha cabeça na redação.

Às gargalhadas ela dizia "ele é sobrevivente do incêndio no circo, temos que perdoar esse homem!". Não consegui entender quem era, mas se era pra perdoar achei que era o Moderno, algoz mor da nossa turma na faculdade. Ela desligou porque queria terminar de ver e rir mais, eu liguei a TV porque queria rir também.

Tô vendo a porra do programa bizarro e nada de aparecer professor nenhum, já tava achando que tinha perdido. De repente eis que ele surge, era o Oberlaender, o professor mais sem loção da Uerj, quase psicopata!

Tive uma crise de riso. Minha irmã do quarto "que coisa feia, você tá rindo! Morreram mais de 500 pessoas". Eu não tava rindo da desgraça, tava rindo dele, é claro. Ele é sempre altamente risível!
É festa!
Hoje vou dançar, na verdade é a comemoração do aniversário da minha quase-amiga-de-infância Daniela. Nós estudamos juntas na 8ª série, tínhamos 14 anos!

Eu havia estudado meio que com a mesma turma desde a 5ª série, alguns iam ficando pelo caminho, sendo reprovados ou transferidos, mas basicamente seguia o mesmo grupo. Em 1984, quando eu estava na 8ª meu pai ficou doente o ano inteiro e morreu no fim do ano. Fui reprovada em matemática, foi a única vez que "repeti de ano". Minha mãe quis ir na escola pedir pra me passarem, pois eu tinha me desestabilzado com morte do meu pai. Não deixei "se fui reprovada vou repetir o ano". Repeti. Caí numa turma onde eu não conhecia quase ninguém e que também seguia junta desde a 5ª série. Era um grupo fechado, mas acho que fui bem recebida. Sabe que foi bom? Fiz novas amizades, me senti mais independente, cresci.

Sem falar que, talvez por ter convivido só um ano com eles, não deu tempo de ter rusgas ou guardar quaisquer rancores. Só tenho recordações boas daquele ano e daquele pessoal São todas pessoas queridas, embora eu tenha perdido o contato com quase todos.

Pois é, Daniela é amiga dessa "segunda 8ª série". Ficamos logo amigas, pois tínhamos algo em comum: éramos apaixonadas pelo mesmo gatinho, que desdenhava nós duas. Um menino lindo que morava na minha rua, mas isso é outra história. Fiquei tão amiga do pessoal da minha nova turma que a festa de confraternização de fim de ano foi na minha casa!

Aliás, foi a primeira e única festa que dei na minha casa. Foi divertido e talz, mas um menino da turma fez o favor de mijar o elevador quando foi embora e eu tive que limpar de madrugada. Sem falar no day after, eu, Daniela e Patrícia lavando minha sala imunda. Não me arrependi, mas também nunca mais ofereci a casa pra nada.

Daniela eu encontrava volta e meia por aí, pela Lapa, pelas pistas. Trocávamos telefones e e-mails, mas nunca marcávamos de sair, até que ela foi num aniversário meu. Passamos a nos escrever e voltamos a ser amigas relativamente próximas. Chamei pra ir comigo Maria Stella. Ela havia estudado comigo, mas repetiu a 6ª série. Nos encontramos de novo na 8ª. Sempre tivemos carinho uma pela outra, nos reencontramos recentemente pelo Orkut.

Uma verz, acho que em 96, fizemos um reencontro das meninas da turma, foi na casa de Márcia Andréa. Foi uma delícia. Vou botar pilha nas meninas pra fazermos outro - já tá em tempo. Vou propror inventar a tradição de nos reunirmos a cada 10 anos.
Dor de cabeça
Hoje acordei com toda a dor de cabeça do mundo. Agora estou só com 40% da dor de cabeça do mundo.

Mas é sexta-feira! Nada que um café expresso, uma coca light e um banho pelando não resolvam. Mais tarde vou sair pra dançar com minhas amigas loucas e vida que segue!

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Profundezas do cheque especial
Adorei quando encontrei essa comunidade no Orkut. Também participo da "Medo de tirar extrato". Perfeitas para mim.

Em nível de mulher endividada, analisei minhas finanças e decidi que não podia sair de casa pelos próximos três meses. Bem, não vai rolar, né? Até que eu tentei, mas puta-que-pariu, como tem gente fazendo aniversário esse mês e no próximo. A lista de aniversários próximos na primeira página do meu Orkut nunca foi tão grande. O Birthday Remember não pára de me mandar e-mails "lembrando" mais algum aniversário. Nem eu sabia que conhecia tantos geminianos e cancerianos.

É um tal de chope de aniversário, convite pra dançar, festinha não sei onde que não há orçamento que resista, muito menos o meu. Bom, o consolo é que com uma agenda social tão extensa assunto para posts não vão faltar. Alguma coisa de bom sempre sobra, né? ;)
Por isso não provoque: é cor-de-rosa choque
Minha indumentária causou espécie hoje no trabalho, estou de casaco fúcsia, saia preta, meia-calça e sapatos boneca. Nada demais, mas como costumo andar quase sempre de calça jeans as meninas ficaram me inquerindo onde eu ia. Vou nada, vou nada, vou pra casa. Apenas quis alegrar o dia cinza com uma roupitcha colorida.
Ah, se eu conhecesse essa comunidade antes...
Acabei de encontrar uma "Eu tenho cicatriz"!!!
Orkut
Continuo me divertindo nas comunidades dos meus amigos. Hoje tô nas do Du.
Engraçado reencontrar algumas das quais participei e saí há algum tempo.
Hoje tem função no circo
Umas palhaçadinhas ótimas que uma me mandou, vou postar em dias alternados. Mas vocês, leitores fiéis, devem ir lá todos os dias conferir se as outras Donas do Circo blogaram e rir com os comentários dos palhaços de plantão. HTP faz feliz.

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Diálogos

– Em uma semana faço aniversário, não há vontade nem clima em casa para comemoração. Merda, e eu que achei que ia comemorar meus 30 anos, vou nada.

– VAI SIM! Vai comemorar ou dou-lhe uma porrada.

– Tô sem pilha de comemoração, triste e desanimado. Com a sensação de que nada representativo foi conquistado em 30 anos de vida. Com essa sensação não rola motivo pra fazer festinha.

– Vc conquistou minha amizade! Falando sério, quando fiz 30 tava me separando, na merda total. Fui pra SP e comemorei com a Nathalia. Foi ótimo e voltei com outro ânimo. Comemore que você está vivo, babe!

– Quanto a comemorações, sei lá, vontade não há. Não vejo motivo pra comemoração.

– Então não comemora, enfia o dedo no cu e rasga.

– Isso, boa idéia.

– Depois tira foto e bota no blog.

– Meu blógue não tá mais recebendo fotos, não sei por que não consigo publicar.
Estatísticas, para que te quero?
Inventei uma nova mania e estou freak. Um amigo meu pediu pra testar um sistema de estatísticas nos meus blogs por uma semana. Bobagem, babe, disponha!
Passei a tarde futucando e me divertindo. Esse dá separa até quem é novo visitante e quem é "visitante repetido".

Também me informou que 92% dos visitantes são do Brasil, 2% de Portugal, 2% dos EUA, 1% da França, 1% da Noruega e 5% de outros países. Quanto ao idioma utilizado pelos visitantes, temos 1% que usam navegadores em espanhol e 1% que usam "unknown languages", sejam lá quais forem. Ele me dá até a porcentagem dos que usam IE, Firefox ou Mozilla! Posso ver também quantos usam Windows, MacPPC ou Linux e até a resolução da tela. Chega, é preciosismo demais, não preciso conhecer meus leitores tão bem assim. Chega.

Mas foi divertidão. Pena que voi só uma semana.
Dia nublado
Dor de cabeça, quase tristeza, quase mau humor, quase melancolia. Bolo de chocolate e café forte.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Estou triste hoje.
Tédio, pra que te quero?
Para piorar meu estado de espírito um jogo França x Espanha na TV. Quero uma cerveja!
Nostalgia
Talvez seja o dia nublado, talvez ter lido os arquivos de uma época na qual eu me divertia mais, mas estou me sentindo nostálgica. Saudade de um monte de coisas.
Bailinho do Balzaco
À noite fomos comemorar os 30 anos do nosso Paulinho. Confesso que estávamos com um pouco de receio, pois ele é muuuito popular e houve um aniverário dele que não consegui entrar de tão cheio. Mas esse foi praticamente perfeito. O Bailinho do Balzaco foi numa casa em Santa Teresa, espaçoso e com uma vista maravilhosa.

Na chegada o motorista do táxi parecia interessadíssimo. "Nossa, aqui é legal, hein?"..."Só tem mansão!"..."Nossa, nem imaginava, só tem casarão, olha esse muro!". Quando descemos Ana debochou "Ele gostou tanto que quase perguntei se queria ir pra festa com a gente! Deve ter achado que a gente veio fazer programa".

Quando descemos do carro tava tocando uma música que adoramos e ficamos animadas. O porteiro também queria fazer amizade. "Foi difícil achar?"... "A festa vai ser boa". Tá meu filho, imagino que seja uma merda ficar em pé na porta da festa a noite toda, ainda mais no frio, mas quem foi que te disse que o mundo ia ser justo?

Tinha que pegar um ticket e depositar numa urna pois haveria sorteio de um brinde surpresa durante a festa. Humpf. Conhecendo Paulinho há tanto tempo imaginei logo que ou era lorota pra todo mundo depositar o ticket e ele ter certeza do número de convidados na hora de acertar contas com o dono da casa ou era uma pândega e o brinde seria uma cueca suja.

Vencidas as escadarias e depositado nosso ticket começamos a tentar reconhecer amigos na escuridão. Havia uma pista num andar abaixo da casa. Paulinho estava na Varanda. Clarisse e Val estavam numa área ao lado da casa. Opa! Havia uma piscina no caminho e quase que eu molho o pé. Medo! enquanto estamos falando com Clarisse alguém vai mostrar o caminho da piscina para um deficiente visual! Ouvimos o cara da churrasqueira "ano passado cairam dois aí". Lembrar de não vir pra esse lado depois de algumas cervejas.

Descemos para dançar e encontramos um sem fim de amigos e conhecidos. Parecia até o Hall da Uerj. Ao longo da noite chegou muuuito mais gente. Bebi váááárias cervejas, dancei muito. O som do DJ Chris estava muito bom, bem melhor do que da última vez. Os caldinhos estavam maravilhosos também.

Chamava nossa atenção a quantidade de rapazes com cabelos por cortar. Que isso? Uma moda neo-hippie? Que falta de higiene!

Fomos embora nem tão tarde pois nossos joelhos de jovens senhoras começaram a doer. O sorteio ainda não tinha sido realizado, não ganhamos a cueca suja do Paulo!

Foi uma noite muito divertida, mas me lembrou uma época que eu saía muito pra dançar e encontrava essas pessoas todo fim de semana. Acho que eu era mais feliz.
Relatório atrasado
Sábado passado fui a duas festas, a primeira era de criança. Fofoquei com minhas amigas, ri dos trajes dos outros convidados e me diverti com as meninas cobiçando os palhacinhos presentes. Como quase nada me despertava interesse lá, nem mesmo a comida, fiquei apenas observando e rindo.

Ana Paula, safada, disse pro garçom que eu queria encher a cara e toda hora ele me trazia refil de cerveja. Até que não foi mal. Foi bom também rever Adriana, que está com um cabelo novo muito bonito.

Sem outros episódios dignos de nota, o único foi o palhaço Vigilante do Peso, que já postei no HTP. O balanço é que foi uma tarde divertida.
Reflexões
Tenho que parar de blogar e responder comentários com sono. No dia seguinte, além dos erros, me arrependo do que escrevi.
Diálogos
Sábado passado no bailinho do Balzaco Paulo encontro meu amigo, o DJ Chris, pensativo na varanda. Fui falar com ele e talz. Nenhum dos dois tinha novidades pra contar. Após algumas frases ele sentencia "Você é muito doida!". "Sou sim, e daí?", respondi. Porra, me conta uma novidade, né, Chris? Sou caretinha, timidinha e louca, não é errado ser assim.
Cor!
Para iluminar o dia nublado hoje fui trabalhar com uma blusa vermelha.
Tédio, teu nome é Roberta
Se não chega a fazer feliz, pelo menos ajuda a passar o tempo. Agora peguei a mania de flanar pelas estatísticas, ontem foi a do HTP, hoje estou me divertindo aqui nas do OMEE. Quer ir lá? É só clicar no contador no fim da página.

Dá pra ver de onde a pessoa é, qual o IP, quantos minutos ficou, quantos F5 deu, por qual página entrou e por qual saiu. Distrai e diverte.

Reparei que muita gente entra por algum arquivo, deve se de link em outro lugar ou por algum buscador. Alguém de Brasília tinha entrado no mês de junho de 2002. Fui lá olhar o que havia. Entre outras coisas eu xingava a Copa passada. Li o mês inteiro, divertido. Eu era mais divertida. Engraçado, recordei expressões que nem uso mais. Quando meu cabelo estava por cortar Nara dizia que eu "tava no franjão". Além de mulherzinha intragável eu dizia ter uma personalidade rascante, gostei dessa, vou colocar no perfil no Orkut.
Prazeres bestas
Para se feliz me restou fazer um café beeem forte e ficar aqui olhando as árvores pela janela. Uma coisa admito, a luz dos dias nublados deixa o verde das folhas mais bonito, ressalta a variedade de tons. Bem que podiam aparecer os gatinhos que andam por lá pra eu ver. Tem um amarelo gordinho que eu amo, queria muito poder levá-lo para minha casa. Amo gatos amarelos, lembram meu amado Shaisha, meu eterno amor.
Dia chato
Pra começar mal tinha jogo da selemerda ao meio-dia, praticamente de manhã. Já acordei com cornetas e rojões. Céu nublado, vento frio e chuvisco no caminho pro trabalho. Ah, por causa do jogo quase não havia ônibus e mofei no ponto.
Quase dor de cabeça. Quase vontade de chorar. A cantina tá fechada, nem sequer posso comprar uma coca-light.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Fragmentos de fim de semana

– Ah, aquela barba na minha virilha.
– É, ele tem uma cara de "se eu te pego eu te machuco". Já o outro não, tem cara de bonzinho, mas não tem problema porque se eu pego eu é que machuco ele.


Juro que apenas presenciei o diálogo acima. Como nenhum dos dois cobiçados fazia meu tipo me limitei a cair na gargalhada.
Falta do que fazer
Vocês já reparam que as estatísticas de visitação do blog são aberta ao público? Estou me divertindo flanando pelo sitemeter do HTP.

Entre os 100 últimos acessos, além de muitos leitores do leitores do Rio, no estado de São Paulo há representantes não só da capital, mas também de Piracicaba, Diadema, Mairiporã, Campinas, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Tremembé, Cotia, Lenis Paulista, Sorocaba. Em Minas temos leitores em BH, Pedra Azul e Neves. No Paraná parece que fazemos sucesso Curitiba, Ferraria, Maringá, Araucária, Campo Magro e Toledo. Uau, nunca pensei ter tantos leitores no Paraná! No Rio Grande do Sul, só São Leopoldo. Em Santa Catarina o HTP é conhecido em Tijucas e Limeira. No Espírito Santos temos leitores em Vitória, Princesa e Janguetá. Há ainda leitores de Brasília; Recife; Aracaju e Salvador.
Nossos leitores internacionais estão em New Jersey; Atlanta e Horsham, na Pennsylvania, nos EUA. Em Portugal havia visitas de internautas de Lisboa, Porto e Couto de Lima.

Houve uma época que havia leitores do Japão, Nova Zelândia e Austrália. Será que deixamos de fazer sucesso nas bandas do oriente? Não, deve ser o fuso horário.
Eu sou o sol (ou pelo menos o céu azul)
Hoje fui trabalhar com uma blusa azul turquesa que causou espécie aos cálegas de repartição: "Robertinha tá de azul hoje!". Avisei "É que o dia tava nublado então resolvi vir assim para alegrar o dia: o céu azul sou eu!". Rá! Ainda não sou o sol como meu amigo Cazuza, mas tô quase lá!

domingo, 25 de junho de 2006

Ah, se eu fosse marinheiro....
Esse foi um fim de semana feliz
Fui a duas festas ótimas no sábado, almocei com minha amiga Ana Paula no domingo. Comi muita coisa gostosa, bebi cerveja bem gelada, revi amigos, dancei, ri muito e quase não pensei em coisas tristes.

Depois dou relatório do Bailinho do Balzaco Paulo. Vicente, tu perdeu.
Todo dia tem espetáculo no circo
Afinal, homem é tudo palhaço!

sábado, 24 de junho de 2006

Hoje é um dia feliz

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Hoje é dia de circo
Tenho postado os capítulos que havia prometido, amanhã será o último. Essa é a segunda vez que conto um espetáculo em episódios, a primeira vez foi a Saga do Bodão.

Aviso que outro folhetim circense está sendo escrito especialmente para o HTP e esse é de causar inveja a Gilberto Braga. Desfiaremos todo tipo bizarrice e comportamento sórdido, só que todos reunidos numa mesma estrela: o palhaço protagonista, é claro! Assim que a coadjuvante do espetáculo acabar de redigir postarei.
Os comentários subiram no telhado?
Não sei se o problema é comigo, mas não consigo ler os comentários daqui ou do HTP. Se conseguirem, continuem comentando, um dia eu respondo.
Lembrei!
Quer dizer, me lembraram. Ontem liguei pra confirmar com a Ana Paula se ela iria ao Bailinho do Balzaco Paulo. "Dia 24 tem também a festinha do Gabriel". Quase gritei "Era isso!".

Sábado vou finalmente conhecer pessoalmente a coisa gostosa e ruiva que é o Gabriel, filho da nossa amiga Daniela de Fátima, a ruinva. É que mal casou, mudou para Belém do Pará, onde pariu. Como pretexto para apresentar o rebento à sociedade carioca Daniela vai fazer uma festinha comemorando 1 ano e meio do Gabriel.

Bom, era esse meu compromisso importante porém momentaneamente esquecido. Como o convescote será vespertino minha presença no Bailinho do Balzaco continua confirmada.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Sabedoria de Ana Paula
Minha amiga PL me tacou na cara que eu tinha que parar de frescura e terminar logo a disserta. "Você não precisa de inspiração para escrever, você é profissional da escrita". Tudo mudou depois que ela me disse isso, por que ela não me falou antes?!
Palhaço de copa do mundo
Não, não errei de blog, essa não foi pro HTP pq não chegou a se concretizar. Fui não-assistir ao primeiro jogo na casa do meu amigo Bruno. Ele insistiu, jogou na cara que não fui no aniversário dele, fez chantagem dizendo que ia acabar com cirrose bebendo toda aquela cerveja gelada sozinho de novo, essas coisas. Ameacei ir toda de preto, ficar mal humorada e vomitar no sofá, mas ele insistiu. Fui e até foi divertido, conversamos durante todo a partida e mal olhei pra TV. Aliás, ninguém olhava pra TV, todos comiam, bebiam e papeavam.

A cervejota tava gelada mesmo, os salgadinhos bons, a família do meu amigo é simpática e o filhinho pirralho dele divertido. Ele tentou ensinar o rebento a falar "Tia Roberta Cachaceira". O moleque, com um sorriso sapeca, só repetia "Tia Roberta Cacha". Tem futuro o fedelho.

Já falei de Bruno aqui, ele era o meu Vicente na época da faculdade de Engenharia Química. Éramos amigos de copo e esbórnia e ele me acha quase-homem, seja lá o que for isso. Pândego que é ele, disse que estaria lá também um amigo que ele queria me apresentar, botar na minha fita. Bom, não gosto muito dessa práxis. Acho esquisito ir conhecer alguém pré-agendado, prefiro conhecer as pessoas por acaso, por aí. Mas sei que é um expediente usual e tenho amigas adeptas. Ok.

Bruno me liga tentando vender o rifado: "ele é um cara legal, só pensa em trabalhar, às 9h da noite já tá de pijama pra se preparar pro dia seguinte, não bebe, não fuma, não sai à noite. É quase virgem! Acho que você vai gostar dele.". Uau, hein? Era exatamente o que eu precisava na minha vida, aliás, é o tipo de homem que combina comigo, né?

Fato é que o mancebo não deu pinta, amarelou, disse que ia trabalhar. Provavelmente Bruno disse que ia apresentar amiga e mostrou o HTP. "Mas ó só , se tu não der no couro ela vai te escrotizar na Internet". Claro que o quase-virgem, seja lá o que for isso, não apareceu.
Vida de reporti
Em nível de reporti, somos todos cornos, logo estou aqui aturando esse bando de malas falando de Ronaldinho como se este fosse lhes pagar as dívidas. Podiam falar baixo pelo menos.

Bom, podia se pior, eu podia ter trabalhado os dois jogos. Na repartição onde trabalho fizeram uma escala. Metade da taba trabalhou no jogo da selemerda que caiu numa terça e a outra metade hoje. Como o mundo podia acabar, eu morrer ou a Copa do Mundo ser cancelada, tratei de folgar logo no primeiro jogo e, por conseguinte, aqui estou hoje. Na vinda meu celular tocou. "Tá onde? Vai ver o jogo onde?", perguntou uma amiga, provavelmente já semi-alcoolizada. Não vou ver o jogo no trabalho, estou no engarrafamento a caminho da repartição. Não que me faça diferença onde vou não assistir, pouco se me dá se a selemerda ganha ou perde.

Quer dizer, mentira, quando perde sinto autêntico júbilo, o incomparável prazer de ser estraga prazeres, sabe? Pois é, é isso mesmo, tô Pepê. Copa do mundo me deixa Pepezérrima. Não pentelha porque eu mordo.
Odeio muito tudo isso
Estou na porra da redação e as porras dos meus cálegas assistiram e gritaram durante o jogo. Que merda, isso não ajuda em nada meu humor que já não era dos melhores. Pelo menos estou semi-alcoolizada.

terça-feira, 20 de junho de 2006

Posso?
Hoje fui ao médico, mais especificamente, à ginecologista. Ela me conhece há 20 anos e trata todas as minhas mazelas, até as afetivas e espirituais. Doida que só, ela dá conselho, dá bronca, receita (ou não) remédio pra tudo, até pra minha mãe que ela nunca viu mais gorda. Enfim, é "a minha médica".

Contextualizada a situação, vê se eu posso com isso. Sento lá e começo a desfiar meu rosário de lamentações, penúrias, desgraças, tristezas e problemas diversos. Ela só arregalava os olhões azuis, mas concordou com todas as decisões que eu tomei.

Depois de me examinar a bruta me solta seguinte pérola toda exultante: "diante do quadro que você me descreveu você não está boa não, está ótima!". Para completar me receitou beber muita água. Claro, pediu os cinco quilos de exames de praxe, mas...nem um remedinho? Mesmo que manipulado ou fitoterápico? um cházinho? Nada?! E eu que achava que ela diagnosticar "internação urgente, paciente toda podre".
Nootron, pra que te quero?
Acabei de receber o convite pra festa de aniversário do Paulinho, meu negão gostoso (ok, Ana, nosso). O "Grande Baile do Balzaca - Trintinha no 24!" será sábado que vem. O e-mail convite está impagável, como sempre. Confesso que melhor do que os meus convites de aniversário onde sempre escrevo algo como "se vc recebeu essa mensagem é pq quero que vc vá, mas se não quiser ir tudo bem tb, entre amigos não há espaço para cobranças".

Agora, o negócio é o seguinte. Eu já tinha confirmado presença em alguma outro convescote no dia 24, mas não lembro o que era nem pelo caralho! Então faço um apelo, se você é meu amigo (acho que tinha sido com uma amiga) e marquei de ir a alguma festa no próximo sábado me manda um mail avisando porque eu esqueci!
Intercom 2006, aqui vou eu
Quer dizer, vou em setembro. Meu artigo "Balé do Lugar na cidade do Rio de Janeiro: a cultura como instrumento de resignificação espacial" foi aceito no Núcleo de Pesquisas de Comunicação e Cultura Urbanas. Ainda estou de greve de blog, castigo ou sei lá o que, mas eu tinha que contar isso!

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Tô de castigo
Só vou blogar quando terminar a dissertação.

domingo, 18 de junho de 2006

Não se pode nem curtir um bode em paz!
Há dias não olhava os blogs, fui ver como tava o HTP, afinal tô devendo uns 10 posts, a novelinha...achei que os leitores estariam reclamando. Puta que o pariu! Tinha mais de 20 comentários consecutivos de uma mala cuspindo xingamentos nonsense, assinando como nomes alternados. Puta que o pariu de novo, como tem gente chata no mundo. Bloqueei geral, tô boa não!

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Perdemos Roberta
Desculpem, mas estou pra ninguém. Sei que tô devendo a novelinha no HTP, mas no momento não estou pra blogar. Qualquer hora eu volto.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

E antes que eu me esqueça...
ODEIO COPA DO MUNDO! ODEIO A SELEÇÃO BRASILEIRA!
Domingo
Até que acordei antes do despertador, mas fiquei esperando ele tocar pra levantar. Pouco sono e muito frio. Felizmente minha pauta caiu. Cheguei a ir até o lugar, mas não ia rolar, voltei rapidinho pra redação. Fiquei a manhã toda batendo papo com a cálega de plantão.

Quando o outro cálega chegou pra nos render vazamos, mas fala sério, tenho que telefonar pro bruto pra dar um esporro. Tava uma manhã linda, um sol maravilhoso. Quando eu falei que ia para a praia ele quase teve um piripaque de inveja. "Você vai pra praia? Tá mó sol! Que praia vc vai? Puxa, se tiver alguma coisa nem vou te ligar. Praia". Porra!

Nem preciso dizer, né? No caminho pra praia nublou tudo. Quando cheguei no Posto 9 tava mó ventania e zero sol. Sentei na beira do calçadão e fiquei olhando o mar. Degustei um mate podrão e dei uma caminhada e fui embora.

Amiga N.M. tinha me chamado pra dar pinta no Baixo Gávea, mas tava com preguiça. Fiquei em casa sorvendo coca light e assistindo um filminho merda no DVD.
Sábado
Quase não acreditei quando o despertador tocou. Aliás, não acreditei e nem sabia por que tava tocando. Desliguei e continuei dormindo. Uns 10 minutos depois dei um pulo, "caralhos, tenho que trabalhar!".

Levantei e tomei o banho mais quente que eu pude suportar. Adoro banho muuuuito quente. Morro de pena de mim mesma quando tenho que acordar cedo, principalmente quando está frio. Aí fico lá debaixo da água pelando, repetindo "tadinha de mim, quentinho gostoso". De vez em quando encosto uma parte do corpo no azulejo pra sentir frio e pensar "tadinha de mim, tadinha de mim, muito frio, muito frio, eu não mereço" e volto pra me regozijar no quentinho da água. Eu adoro tomar banho, não levo menos de meia-hora!

Felizmente o ônibus não demorou e, é claro, não havia trânsito. Cheguei rapidinho e na hora no trabalho, mas foi foda. Eu tava meio dormindo. Meus olhos vermelhos de sono pareciam os do gato Tom no desenho. Felizmente eu tinha deixado as matérias adiantadas e consegui embrulhar e mandar.

Assim que acabou o RJTV vazei. Almocei e fui pra praia. Ah, solzinho gostoso! Quentinho gostoso! Solzinho faz feliz! Deitei na cadeira e chochilei. Espero ter roncado pra incomodar as adolescentes hippies que tagarelavam ao meu lado. Delícia. Fiquei lagarteando ao sol até ele se esconder atrás dos prédios. Tomei um café expresso e fui pra casa.

Nem saí à noite. Pedimos uma pizza e ficamos tomando cerveja e falando bobagem em casa. Acabei indo deitar depois de 1h, mas dessa vez com muito sono.
Relatório de fim de semana
Como tava de plantão praticamente não saí. Sexta fui tomar um chope perto de casa com uma cálega de repartição. Foi divertido, ela estava com mais duas amigas ótimas. Rimos e contamos histórias engraçadas. Pena que, como a corna aqui tinha que abrir a redação às 7h30, fui embora às 2h30. Uma merda, deitei com zero sono, demorei a dormir. Passei o dia seguinte todo com sono.
Como se não bastasse...
Fui lanchar e tinham roubado meu sanduíche da geladeira da repartição. Que tipo de alma pobre rouba um sanduíche de um colega de trabalho? Amanhã vou esmagar meio frasco de 46 e colocar em outro sanduíche, com bastante recheio, e colocar lá. Espero que se cague até a morte. Quero ver se esvair em merda para eu rir, para se tornar objeto do escárnio de toda a repartição: "Ladrão de sanduíche caga até morrer".
É isso aí, eu tô Pepê e mordo mesmo!
Estou num mau humor exuberante!
Um outro dia nublado desses, um amigo meu chegou de bermuda laranja, camisa verde e casaco vermelho. Questionado sobre a exuberância do modelito, explicou que nos dias nublados ele sempre sai assim, para alegrar. Segundo o próprio "Quando está nublado eu sou o sol!". Amei e morri de inveja, quero ser o sol também.

Pronto, hoje estou resplandecente, hoje eu sou o sol, apesar da calça jeans e camisa preta. Sou o sol pois estou irradiando mau humor, resplandecendo!

Como poderia não estar depois do plantão de fim de semana? Para melhorar, acordei cedo com algum cachorro latindo. Não sei o que houve com o pobre cão, mas ele não parou de latir a manhã inteira, um inferno. Nervosos com os latidos, meus gatos ficaram freaks e começaram a correr pela casa, passando por cima de mim que tentava dormir. Desisti e levantei pra xingar e ser grossa com quem passasse pelo meu caminho, afinal alguém tem que pagar e quem foi que te disse que o mundo seria justo, hein?
O circo vai bombar
Tô cheia de espetáculos novos pra contar, mas ainda não tive tempo. Passem diariamente essa semana, vou contar um por dia. ;)
Não tão mal
O plantão hoje foi tranqüilo. Mal o motorista me desovou na minhapauta e vazou pra levar o fotogra pra outra, soube que não ia rolar. Descolei uma caronex pra não ter que esperar o piloto e fui pra redação. Passei a manhã inteira batendo papo com a outra repórti de plantão.

Aliás, foi ótimo, um papo muito proveitoso. Descobri que ela também adora animais. Só a vejo nos plantões, mas sempre gostei dela, agora gosto mais ainda.

sábado, 10 de junho de 2006

Ele voltou
Não, não foi o boemio quem voltou novamente. Quem está de volta é o caroçolho na minha cabeça. Estresse, pra que te quero?

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Vida de repórti
Quarta-feira fui cobrir a inauguração de um valão canalizado.
Quinta minha pauta era um show de funk no lugar mais fedorento (literalmente) que já fui em toda minha vida. A localidade exalava um odor azedo que me deixou com dor de cabeça.

Para completar minha boa sorte, estou de plantão no fim de semana, sábado às 7h30 da madrugada e domingo às 9h. Serão pautas i-n-t-e-r-e-s-s-a-t-í-s-s-i-m-a-s também, nem te conto.

Vou agora beber com outras amigas repórtis, vamos gastar nossos parcos reais em cerveja falando mal da profissão, mas ninguém larga o osso. O mundo é estranho.

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Dor na coluna
Resultado de três meses passando uma média de 10 horas diárias no computador.

quarta-feira, 7 de junho de 2006

A namorada do Bozo
Vicente conta em seu blog que tem como cálega de repartição uma creatura que namorou o palhaço Bozo. Tô com inveja.
Exu tranca tese
Cara, tô precisando de uma macumba, um descarrego, qualquer porra. O Exu Tranca Tese baixou em mim e não quer sair desse corpinho que não lhe pertence.

Vicente disse que perdi, pois terça foi dia de descarrego. E eu sei lá! Preciso de uma consultoria nisso, alguém aí conhece um pai de santo especializado em Exu Tranca Tese? Já arriou ebó com essa finalidade?

terça-feira, 6 de junho de 2006

A minha vingança, que satisfaz a minha frustração
É que - como me ensinou minha amiga Ana Paula - praga de puta, Deus escuta.
Vingança, no Aurélio
[De vingar + -ança.]
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de vingar(-se); desforço, desforra; vindita.
2.Punição, castigo:

Vingar
[Do lat. vindicare, por via popular.]
Verbo transitivo direto.
1.Tirar desforço ou desforra de; desforrar, desafrontar:
2.Causar a punição de; castigar, punir:
3.Promover a reparação de; reparar:
4.Chegar a; atingir, galgar:
5.Ultrapassar, vencer, transpor (uma distância).
6.Conseguir, lograr:
7.Vencer, dominar, subjugar.
8.Lutar por; defender, sustentar.
Verbo transitivo direto e indireto.
9.Indenizar, compensar, galardoar; consolar: As vitórias futuras nos vingarão da derrota sofrida.
Verbo intransitivo.

Vingativo
[De vingar + -tivo.]
Adjetivo.
1.Que se vinga; que se apraz com a vingança.
2.Em que há, ou que implica vingança.
Frustração, no Aurélio
[Do lat. frustratione.]
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de frustrar-se.
2.Psican. Estado daquele que, pela ausência de um objeto ou por um obstáculo externo ou interno, é privado da satisfação dum desejo ou duma necessidade.

Frustrar
[Do lat. frustrare.]
Verbo transitivo direto.
1.Enganar a expectativa de; iludir; defraudar.
2.Baldar; inutilizar.
Verbo pronominal.
3.Não ter o resultado que se esperava; não sair como se pretendia; malograr-se, falhar.
Lástima
É uma pena que eu não consiga reproduzir aqui as conversas que eu tenho com Vicente PPS. Só pérolas, nem eu mesma acredito na quantidade de merda que a gente fala.

Agora mesmo, fui olhar o álbum de fotos dele no Orkut e tinha uma "Na Lapa, com os anões". Perguntei que porra de anões eram aqueles. Num carnaval ele tava passando com irmão Léo, Krako e Baiando de BSB e viram os anões. Pronto, pediram pra tirar uma foto. Pode? Coisas de PPS.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Ainda a repercussão do teste com os feromônios
Meu amigo Bruno, aquele que disse que sou quase homem escreveu hoje. Ele inda tá magoadinho porque não fui na festa dele.

Agora eu entendi pq vc não foi no open house: tava testando feromônios!!!! Isso é sacanagem. Passei a semana toda ensinando o Nicola a falar "Tia Roberta cachaceira", encho a geladeira de cerveja, comprei engov, caracu e etc. e vc testando feromônios???? Que porra é essa??? E o pior: não pegou ninguém...Na UERJ você era melhor. Francamente....

Se vc tivesse vindo ao open house pelo menos uns beijinhos do Nicola pegador tu iria ganhar...Aliás, ele gosta de mulheres maduras...


Bom, Nicola é o filho dele, o demônio da Tazmânia, que deve ter uns 4 anos. Amigo do tempo de faculdade é uma merda. Me conheceu cachaceira com 18 anos, enchiamos a cara nas festas do DCE, beijavamos nem sei quem. Aliás, lembro de uma festa onde ele bebeu tanto que dormiu (desmaiou) no canteiro da Uerj, acordou babado e vomitado com o sol na cara sábado de manhã. Eram outros tempos, filho! Hoje sou uma jovem senhora de 35 anos, não venha me cobrar a mesma performance. Francamente digo eu, Bruno, afinal você é um professor doutor e pai de família! Sem falar que aposto que na tua festa só tinha homem feio, barrigudo e casado. Duvido que tu nem ia me apresentar ninguém que prestasse.
Manifesto a favor da UERJ
Visitem a página http://www.sosuerj.w3br.com/ e assinem o manifesto público de apoio à universidade e repassem para seus amigos.
Reflexão
O mês de maio de 2006 poderia não ter existido. Ou eu poderia ter sido congelada ou abduzida pra não ver ele passar. Poderia, pelo menos, ter me isolado do mundo em alguma caverna. Sei lá, foi um mês bom pra se esquecer, dos piores que já vivi. Vida que segue, sempre.
Hoje tem função no circo
Afinal de contas, Homem é Tudo Palhaço!

domingo, 4 de junho de 2006

Pra encerrar a noite
Cassia Eller. Juro que depois desse vou dormir.


Palavras ao vento
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança
em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Que se danem os nós
Ana Carolina / Totonho Villeroy

Vim gastando meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas
Talvez assim chegar mais perto

Vim achei que eu me acompanhava
E ficava confiante
Outra hora era o nada
A vida presa num barbante
E eu quem dava o nó

Eu lembrava de nós dois
Mas já cansava de esperar
E tão só eu me sentia
E segui a procurar
Esse algo alguma coisa
Alguém que fosse me acompanhar

Se há alguém no ar
Responda se eu chamar
Alguém gritou meu nome
Ou eu quis escutar
Vem eu sei que tá tão perto
E por que não me responde
Se também tuas esperas
Te levaram pra bem longe
É longe esse lugar
Vem nunca é tarde ou distante
Pra te contar os meus segredos
A vida solta num instante
Tenho coragem tenho medo sim
Que se danem os nós
Estou feliz
Depois de Cazuza estou ouvindo Ana Carolina.

Sabe quando eu conto que tô digitando rindo sozinha, cantando e, de vez em qndo, largo o teclado pra dançar com os braços? Pois é. E o pior (ou melhor) é que todas as músicas estão falando comigo.

Quando acabar esse cd vou dormir, daqui a pouco eu ponho a Calcanhoto e aí já viu...
Trilha sonora de domingo
Tô ouvindo Cazuza, há anos eu não mexia nesses cds. Por acaso minha irmã começou a cantar uma música dele e deu vontade.
O mundo é estranho
Para fazer a matéria, além do meu teste, a repórter e minha amiga ouviu um sexólogo. Essa sim foi a parte bizarra. Ele disse que não existe perfume de feromônios, que é caô, mas que é muito comum as mulheres passarem o dedo na vagina e depois atrás do lóbulo da orelha para atrair os homens. Inclusive aconselhou que as mulheres usem esse expediente antes de ir para a cama com um parceiro.

Olha, como eu sempre digo, não tenho vergonha na cara e me presto a quase qualquer papel, mas esse não.

A repórter me contou que não acreditou e ele garantiu que essa é uma prática usual e infalível. Bom, se é infalível não sei, mas comum não é não, nunca tinha ouvido falar. Tenho perguntado a todo mundo, todas as minhas amigas e ninguém tinha tido notícia. Perguntei até pra minha mãe, que tem todo tipo de amiga maluca (as minhas são caretiiiiinhas perto das dela) e a história causou espécie até em mamãe.
Repercussão da matéria no Viver Melhor

essas paradas só rolam contigo, garotona...
Tu é muito figura!
Mas ficou legal... eu praticamente "me imaginei" no local, qdo vc descreveu... "gatinho, sei lá o q... gatinho sei o q lá..."
Tu é figura, garotona!
Flávia


o email é sobre um perfume? Quando abri apareceu uma matéria sobre isso.
Bem, eu nunca uso perfume.
Um abraço
JBFM


Que máximo a hora da estrela!
Mas este negócio de feromônio é mesmo complicado, comprei um para ensinar meu cachorro a fazer xixi em um só lugar e nada, na verdade ele nem chega perto...
Margô


Cara, minha ex-chefe usou isso e disse que foi o máximo, entrou no ônibus e todo mundo olhava pra ela. O trocador deve ter ficado apaixonado.
Vanessa, às gargalhadas


HAHAHAHAHAHA... genial Roberta, mas... uma pergunta:
Pelo que você disse, será que quem espantou não foi o fedor... ops... a fragrância não??
Nando


Você vai ter que refazer esse teste, nessa fase não vale.
Marita
Linda
Pintei o cabelo, estou ruiva.
Momento álbum de figurinhas
Não, não estou colecionando as figurinhas da Copa (que minha amiga Madame K disse que "virou uma febre,todo mundo tem". Todo mundo quem, cara pálida?). Tô falando do Orkut. Também não estou falando do que meu cyberamigo Pensar Enlouquece postou sobre sair adicionando desconhecidos para ter um grande álbum de figurinhas.

Agora tô freak das Comunidades. Abro meu perfil e olho aquelas oito fotitas de amigos que aparecem. Escolho um tipo assim "fulano deve ter umas comunidades legais" e vou olhar. Saio entrando em todas que gosto. Ontem foram Camila e Kelly. Resultado? Estou com 223 comunidades e tenho 169 amigos. E eu que não deixava passar de 100 comunas! Mas tem nada não, qualquer dia dou uma batida lá e tiro um monte. Agora vai ser assim, as comunidades vão mudar conforme meu humor.
Por que me ufano dos meus amigos....
Passei boa parte da tarde de hoje no tel com minha amiga Vanessa. Tagarelamos sobre as mesmas coisas de sempre. Falamos mal de algumas pessoas que conhecemos, sobre tatuagens, filhos (Vavs tem uma filha), trabalho, plantões. Enfim, tudo e nada, mas dessa vez poupamos nossos palhacinhos. Como sempre que falo com Vanessa, desliguei e corri pro banheiro. Tô lá no trono e toca o celular, é Bruno. Ele tinha me chamado pra festa de aniversário dele/do filho/open house sábado passado, mas dei bolo.

– Fala Demonha!
– Fala Demo.
– Tava dormindo?
– Não, tô no banheiro, ouve a descarga. É pra você!
– Tua mãe debaixo da cama com o negão. Tu lembra dessa?
– Claro, falo isso até hoje!
– Pô, achei que ia te acordar. Por que tu não veio na festa?
– Porque enchi a cara e dormi.
– Tô bebendo até hoje.
– A gente marca uma outra sessão de cachaça.
– Cara, eu tenho mó saudade de você, tu é quase homem.
– Porra, tu é o segundo amigo meu que fala isso. Vicente vivia perguntando se eu tinha piruzinho.


Esse são meus amigos. Bruno era meu melhor amigo na faculdade de Engenharia Química, falamos muita merda e tomamos muita cerveja juntos. Tínhamos um senso de humor bem parecido, levando em conta que tínhamos 18 anos. Mas vejam só o que dá ser amiga de alguém há 17 anos: o bruto enche a cara e liga pretendo me acordar, me chama de demonha, diz que minha mãe tá debaixo da cama com o negão e ainda diz que sou quase homem!
Tô Pepê!
Na noite que conheci Iaríssima, amiga de Vicente PPS, logo engranamos num papo sobre animais, é claro. Como todo mundo sabe, gente legal gosta de bicho e adora falar sobre seus bichinhos. Iara conviveu alguns meses com o gato André, mas depois que se mudou tiveram que se separar pois o felino não era dela.

Aí ela resolveu ter um cachorro e escolheu um fox paulistinha, que batizou como Pepê. Quase morri de inveja, sou louca por fox paulistinha, sempre pensei que se algum dia tivesse um cão seria um dessa raça. Acho a coismais fofa do mundo, embora ele realmente tenha pinta de cachorro enjoado.

Segundo a própria, apesar de muito amado, Pepê é chatíssimo e morde. Iara credita a personalidade difícil de Pepê a Vicente Magno. Parece que quando Pepê era apenas um babe Pepezinho recém chegado, nosso amigo PPS deu pinta em Recife e, aboletado em casa de Iara, estragou o cachorro.

Vicente diz que era divertidão deixar o Pepê morder o dedo e levantar o cão, agarrado pelos dentes no polegar. Iara dizia que não podia deixar, que quando ele mordesse tinha que dizer "feio, feio, cachorro feio" pra ele aprender que não devia lascar o dente nas visitas. Vicente argumentou que o pobre cão ia pensar que se chamava Feio. Fato é que lindo Pepê cresceu acostumado a morder quem e quando quer e bem entende, não obedece ninguém.

Adorei. Agora quando estou insuportável, pronta pra morder o primeiro que me encha a paciência aviso logo "Cuidado comigo que hoje eu tô Pepê!".
Tô num mau humor...
Mas também, fim de semana todo em casa, não consegui escrever uma linha da dissertação, garganta inflamada, gripada e com dor de cabeça, não podia estar feliz da vida. Não chega a ser daqueles resplandecentes, mas que num tô boa, num tô não.

Pra piorar, lembrei do plantão no próximo fim de semana. Eu tinha esquecido, achava que era só daqui a mais uns dois ou três. Cara, abrir a redação às 7h30 no sábado e às 8h no domingo, como diria meu amigo Gibi, é de doer os ovos.
Tô dodói
Gripe, tosse e garganta inflamada. Não saí sexta nem sábado. Fim de semana que vem estou de plantão de manhã, aí que não vou sair mesmo. Assim fica difícil ser feliz.

Quem mandou passar a madrugada de quinta tagarelando, rindo e tomando cerveja no frio?

sexta-feira, 2 de junho de 2006

O teste
Aqui vai a versão original do meu relatório de pista com feromônios. Um pouco maior que a publicada no Viver Melhor.

Uma amiga minha me convidou para testar uma "colônia de feromônios" para um matéria no especial sobre conquista de O Globo. Disse ela que os homens cairiam aos meus pés, bom, até é não é mau, né? Vamos lá. Como me presto a quase qualquer papel, topei. Na verdade ela tinha me chamado pra ir a um "Trago pessoa amada em três dias", mas como eu não sabia bem quem eu ia querer trazer em três dias, adorei a mudança de pauta. Rapazes do Rio de Janeiro, vinde a mim! Altos, baixos, loiros, morenos, bonitos ou nem tanto, amo todos!

Sexta passada tinha marcado de sair pra dançar com umas amigas, íamos a uma festa de soul. Oportunidade perfeita. No caminho para a boate peguei o "perfume" milagroso e parti pra pista. Acabei indo apenas com uma amiga, as outras desistiram. Chegamos no local cedo ainda, pista quase cheia, já havia uns gatinhos por lá. A noite prometia.

Pegamos uma caipirinha cada uma e fomos fazer o reconhecimento do ambiente. Depois de mapear as possibilidades fui ao banheiro. O troço tinha um cheiro assim, digamos, de perfume vagabundo, mas não custa tentar, né? Mandei generosas borrifadas atrás da orelha, no pescoço, nas dobras do braço e pulsos, guardei o frasco e saí do banheiro me sentindo "a poderosa". Fui caminhando até onde minha amiga estava lançando olhares fatais para os rapazes, já imaginando todos se estapeando pela minha atenção.

Começamos a dançar. "Ui, lá vem um de toca na minha direção, ele não pode me cheirar!" , fiquei bem quietinha pra não exalar a afrodisíaca fragância. Lá vem um gatinho, danço eu toda exuberante pra esquentar e o perfume se propagar no ambiente. Gatinho pára do nosso lado. Oba. Gatinho conversa com amigo e até dá umas olhadas. Oba! Danço mais ainda. Gatinho sorri, lindo! Gatinho dá olhadas! Gatinho bate papo com amigo e gesticula. Opa, bola fora, aliança brilha na mão esquerda, tô fora. Com todos os homens prontos para se jogar aos meus pés por que vou arrumar sarna pra me coçar, né?

Vou ao bar e fico imaginando se o rapaz tá mais atencioso. Acho que não, na semana anterior minha caipirinha tava mais caprichada. Voltamos para pista. Danço, passa outro gatinho. Alto, moreno, digamos assim, bem apessoado. Olha e sorri. Lá vamos nós de novo em nova empreitada! Não passam cinco minutos e chega uma morena alta e se pendura no pescoço dele. Ah, palhaço, biscateando enquanto a namorada estava no banheiro!

Nisso, confesso que já tava meio enjoada do cheiro forte do perfume junto com as duas caipirinhas muito doces. Chega outro gatinho, moreno, alto, belo sorriso e cabeça quase raspada, um desses que eu tô precisando lá em casa! Até olha na minha direção, mas fica batendo papo com um amigo. Pelos olhares e sorrisos que trocamos, em outra noite eu até teria chegado nele, mas nesse dia não podia. Preciso testar o perfume, eles que têm que vir a mim. Canso da troca de olhares sem atitude e vou pra pista dançar. Quem sabe ele vem também, né? Humpf, nada.

Damos mais uma circulada pelo ambiente. Perto do bar do outro lado da boate um bem bonitinho vem falar com a minha amiga. Ele quer apresentar o amigo pra ela e apresenta as credenciais do rapaz: "ele é ator de Malhação". Ah, tá. Minha amiga, mais perversa do que eu, pergunta "E o que ele quer comigo, me dar uma entrevista exclusiva?" . O bonitinho quase cai pra trás quando descobre que somos jornalistas. "Sério? Você também é jornalista?", me pergunta. Tadinho, se visse nosso contra-cheque não se impressionaria tanto. Com medo das jornalistas, ele confessa, o amigo é quase figurante de Malhação. Emplaco uma conversinha-pra-boi-dormir com o brutinho. Minha amiga interrompe "Vai querer esse corpinho ou é só pra estudo?". Era só para estudo mesmo.

Resumo da noite: sei não, mas acho que a tal colônia de feromônios espanta os rapazes, isso sim. Se atraiu alguma coisa foi os olhares dos comprometidos.
Matéria publicada hoje no especial Viver Melhor do Globo Online

Nós testamos: colônia de feromônios
Para o teste convocamos RC, uma jornalista de 35 anos, autora de dois blogs de sucesso, que narram as desventuras da vida de solteira. A moça usou a colônia em sua última empreitada na noite carioca.


Bom....vcs adivinham quem é RC, jornalista de 35 anos, autora de dois blogs de sucesso? Pois é, euzinha. Querem saber como foi o teste? Clica no título da matéria.

;)

quinta-feira, 1 de junho de 2006

No dia do chope, tava lá também um amigo ótimo dela. "Você tá tão na lama que qualquer samba da Alcione ou Beth Carvalho fala da tua história". Dureza, hein? Essa foi foda. Já chafurdei muito na lama, mas nunca cheguei a esse ponto.

Se for pra me identificar com samba da Beth Carvalho, prefiro o hino das mal amadas, que namorando ou não, sempre cantamos em catarse: "Vou festejar".
Cachaça para que te quero?
Amanhã vou sair com uma amiga que conheci via Internet. Tínhamos quilos de amigos em comum, mas foi um e-mail procurando lar pra um gatinho que nos aproximou. Hoje somos amicíssimas.

Amanhã vamos comemorar o emprego novo dela e dar uma biscateada básica que ninguém é de ferro. Ela se separo recentemente, ainda estou aguardando ela escrever a história pr eu postar no HTP, pois é um número circense e tanto. Diz ela que vai escrever. Foi um espetáculo tão especial que ela me convocou pra um chope no dia seguinte pra me contar, não dava pra ser pro telefone ou e-mail.

O mais engraçado de tudo é que ela quer o sujeito de volta. "Se ele bater na minha porta eu abro". Ela mesma diz "joguei a dignidade na lama e tô pisando com vontade, bato palmas pra maluco dançar". Me ufano da falta de vergonha na cara dela de admitir isso publicamente assim.

Não vou tacar pedra que às vezes também jogo minha dignidade na lama, piso em cima e ainda me orgulho disso, ainda me diverto.
Por que me ufano dos meus amigos
Uma amiga minha ia a um reencontro dos amigos do 2º grau. Como ela tá solteira, resolveu garantir que certo ex-coleguinha de escola estaria presente.

– Oi fulano, você vai hoje né?
– Vou.
– Você tem que ir porque meu caso é com você, eu quero você, vou te pegar, vou te dar um chá de buceta...
– Eu sou viado.
– Ah, tá. Então não vou querer te mudar, mas sei que você não quer experimentar porque sabe que ia se gamar.


Sim, eu conheço a pessoa que entabulou tal diálogo e me orgulho muito dela!
Saudade de Vanessa
Hoje em dia quase não vejo minha amada amiga Vavs. Lembro que a gente sempre comentava como precisávamos de pouco pra no sentirmos felizes. Às vezes era estar sentadas na praia tomando nossa cerveja gelada e fumando um. Noutras era tomar um café expresso e uma coca light fumando um cigarro de menta. Ainda havia os dias que simplesmente encher a cara em qualquer boteco falando bobagem nos bastava. Também gostávamos de sair pra dançar e depois de muito bêbadas dançarmos com a caixa de som - poucos sabem o apreciar o prazer de dançar assim. Sabíamos nos divertir juntas.
Às vezes, é fácil ser feliz
Tô aqui ouvindo e cantando junto com a Cássia Eller, bebendo coca light no me copo de ursinhos (sim, tenho um copo com desenhos de ursinhos onde bebo minha coquinha da saúde), blogando, fazendo albinhos de foto online. Tô me divertindo e me sentindo feliz.
Feijãozinho Maligo rules

Tá no ar feijaozinhomaligno.blogspot.com!