E a votação pro Prêmio Ibest, hein?
Vocês têm feito o dever de casa e votado no HTP com todos os seus e-mails? Pegou os e-mails do pai, da mãe, do(a) namorado(a) e irmão caçula? Divulgou pros amigo e inimidos, vizinhos e desconhecidos?
Ah, que bom, então são bons leitores e vão ser convidados pro próximo chope do blog. Claro que não vou agüentar até novembro pra reunir meus fãs de novo.
E por falar na votação, se o HTP não ganhar o Prêmio Ibest vocês não vão assistir ao nosso discurso...
E por falar em chope, já sei! O próximo chope vai ser meu chá de panela, podem ir comprando tranqueiras bonitinhas pra me dar de presente!
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
O parecer da banca
Duas representantes do colegiado de mulheres loucas estiveram no hoje no apartamento que pretendo alugar. Ana Paula e Kelly aprovaram o cafofo. Na verdade, adoraram e ficaram animadíssimas. Todas já pensamos nos móveis e no open house.
Amanhã de manhã vou dar entrada na papelada. Rá!
Duas representantes do colegiado de mulheres loucas estiveram no hoje no apartamento que pretendo alugar. Ana Paula e Kelly aprovaram o cafofo. Na verdade, adoraram e ficaram animadíssimas. Todas já pensamos nos móveis e no open house.
Amanhã de manhã vou dar entrada na papelada. Rá!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Rescaldo de aniversário
Para encerrar o assunto das comemorações dos meus 37 anos, vou dar um relatório resumido e os higlights da festcha. Amanhã partimos pro assunto do momento, que é a minha mudança. Amanhã, na hora do almoço, vou lá com Ana Paula e Kelly, pra ouvir a opinião delas. Se o colegiado aprovar, sexta entrego a papelada. Mas voltemos ao aniversário.
****
Eu tinha dito que estaria na Choperia Brazooka a partir das 20h, chegamos às 20h45. Nada mal. Já me aguardavam Vicente, Vera e Casal Mendonça. Aos poucos chegaram todos que já citei.
No segundo andar vi o imenso grupo do aniversário da Tatiana, mas como tava atrasada subi e deixei pra falar com ela depois. Lá estavam Nathalia e Andrea Batalha, desci depois pra falar com elas.
Assim que cheguei no 3o andar vi caras conhecidas, mas que eu não tinha chamado: o pessoal do Globo Online. Meu amigo Luciano Terra, que faz aniversário no dia 23 também tava comemorando lá. Marigato, Sanc, Chicão, Daniel...quantas caras queridas que eu não via há tanto tempo.
Mas que baixaria, hein? Aniversário de três jornalistas no mesmo lugar e nem combinamos?! Vou sugerir fecharmos logo algum alugar no ano que vem e não vai ter jornal na banca no dia seguinte.
A Choperia me enganou, eu tinha reservado a varanda do 3o andar e me colocaram numa mesa dizendo que não havia garçons suficientes para abrir a varanda. Logo, logo abriram pra outro grupo. Tinham enganado também o Luciano, ele tinha feito reserva no último andar, por causa da sinuca. Acabou ao lado do bar do 3o. A Tatiana também tinha pedido uma varandinha. Pois é.
O atendimento estava caótico como sempre, a gente pedia uma coisa e vinha outra. Cada chope demorava horas. Pelo menos os garçons eram simpáticos e, para se redimir, ganhei uma torta de chocolate para cantar parabéns. Pena que quase todo mundo já tinha ido embora, quem mais comeu bolo foi o garçom mesmo.
****
A Saideira
Não sei bem que horas, mas como todos tavam pedindo a conta, mandamos fechar a mesa. Até que nem deu confusão na conta. Tuninha se despediu na porta. Os remasnescentes Alexandre, A Noiva, Casal, Mendonça, Kalline e eu, fomos pra Casa da Cachaça. No caminho caiu uma chuva do caralho, como não havia lugar embaixo do toldinho surrado, atravessamos a rua e entramos no boteco sórdido em frente.
Olha, eu já entrei em muito buraco, mas nem sei definir aquele. Das pessoas mais feias e mal-encaradas que já vi na vida. Tocavam músicas medonhas e havia uma mulher chapada com uma criancinha no colo, bebendo ao lado da jukebox. Mendonça tentou uma interação com a vitrola, mas não logrou êxito. Na parede, havia um cartaz anunciando "Acará frito na hora com salada". Apesar da larica deixamos passar o acepipe. Mendonça, corajoso, pediu uma batida de coco. Como disse Alexandre, parecia contraste. Até tentávamos bater papo, mesmo porque chovia pra caralho, até que chegou A Louca. Uma mulher com uma aparência estranha, roupa estranha e comportamento muito estranho. Não sei que ela bebeu, mas eu passo.
A Louca entrou olhando pra gente e parece que não gostou de estarmos no seu buraco sórdido. Falou coisas sem sentido pra A Noiva e Kalline e resolveu começar uma performance supostamente sexy. Encostou na parede ao nosso lado e começou a subir e descer rebolando e fazendo caras e bocas. Com o remelexo, a blusa subiu e pudemos ver as perebas que lhe cobriam as costas. Repugnante. Ah, os dentes dela também davam nojo. A Noiva virou pra mim e, em tom de súplica e fazendo careta, pediu "Amiga, vamos embora, tô com medo". Pagamos a conta e ensaiamos sair.
Eu perdi esse final, já tava na rua, mas sei que A Louca entabulou uma conversa com a senhora Mendonça. Só ouvi o acompanhante de A Louca convidar os "universitários", acho que a gente, pra ir comprar um pó na casa dele. Talvez a performance fosse uma estratégia de prospecção de novos negócios, sabe-se lá, o mundo é estranho. Vou inquerir o Casal Mendonça sobre o tema da conversação.
De lá, cada um foi pra sua casa. Até que acabou cedo, acho que eram umas 4h.
Para encerrar o assunto das comemorações dos meus 37 anos, vou dar um relatório resumido e os higlights da festcha. Amanhã partimos pro assunto do momento, que é a minha mudança. Amanhã, na hora do almoço, vou lá com Ana Paula e Kelly, pra ouvir a opinião delas. Se o colegiado aprovar, sexta entrego a papelada. Mas voltemos ao aniversário.
****
Eu tinha dito que estaria na Choperia Brazooka a partir das 20h, chegamos às 20h45. Nada mal. Já me aguardavam Vicente, Vera e Casal Mendonça. Aos poucos chegaram todos que já citei.
No segundo andar vi o imenso grupo do aniversário da Tatiana, mas como tava atrasada subi e deixei pra falar com ela depois. Lá estavam Nathalia e Andrea Batalha, desci depois pra falar com elas.
Assim que cheguei no 3o andar vi caras conhecidas, mas que eu não tinha chamado: o pessoal do Globo Online. Meu amigo Luciano Terra, que faz aniversário no dia 23 também tava comemorando lá. Marigato, Sanc, Chicão, Daniel...quantas caras queridas que eu não via há tanto tempo.
Mas que baixaria, hein? Aniversário de três jornalistas no mesmo lugar e nem combinamos?! Vou sugerir fecharmos logo algum alugar no ano que vem e não vai ter jornal na banca no dia seguinte.
A Choperia me enganou, eu tinha reservado a varanda do 3o andar e me colocaram numa mesa dizendo que não havia garçons suficientes para abrir a varanda. Logo, logo abriram pra outro grupo. Tinham enganado também o Luciano, ele tinha feito reserva no último andar, por causa da sinuca. Acabou ao lado do bar do 3o. A Tatiana também tinha pedido uma varandinha. Pois é.
O atendimento estava caótico como sempre, a gente pedia uma coisa e vinha outra. Cada chope demorava horas. Pelo menos os garçons eram simpáticos e, para se redimir, ganhei uma torta de chocolate para cantar parabéns. Pena que quase todo mundo já tinha ido embora, quem mais comeu bolo foi o garçom mesmo.
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A Saideira
Não sei bem que horas, mas como todos tavam pedindo a conta, mandamos fechar a mesa. Até que nem deu confusão na conta. Tuninha se despediu na porta. Os remasnescentes Alexandre, A Noiva, Casal, Mendonça, Kalline e eu, fomos pra Casa da Cachaça. No caminho caiu uma chuva do caralho, como não havia lugar embaixo do toldinho surrado, atravessamos a rua e entramos no boteco sórdido em frente.
Olha, eu já entrei em muito buraco, mas nem sei definir aquele. Das pessoas mais feias e mal-encaradas que já vi na vida. Tocavam músicas medonhas e havia uma mulher chapada com uma criancinha no colo, bebendo ao lado da jukebox. Mendonça tentou uma interação com a vitrola, mas não logrou êxito. Na parede, havia um cartaz anunciando "Acará frito na hora com salada". Apesar da larica deixamos passar o acepipe. Mendonça, corajoso, pediu uma batida de coco. Como disse Alexandre, parecia contraste. Até tentávamos bater papo, mesmo porque chovia pra caralho, até que chegou A Louca. Uma mulher com uma aparência estranha, roupa estranha e comportamento muito estranho. Não sei que ela bebeu, mas eu passo.
A Louca entrou olhando pra gente e parece que não gostou de estarmos no seu buraco sórdido. Falou coisas sem sentido pra A Noiva e Kalline e resolveu começar uma performance supostamente sexy. Encostou na parede ao nosso lado e começou a subir e descer rebolando e fazendo caras e bocas. Com o remelexo, a blusa subiu e pudemos ver as perebas que lhe cobriam as costas. Repugnante. Ah, os dentes dela também davam nojo. A Noiva virou pra mim e, em tom de súplica e fazendo careta, pediu "Amiga, vamos embora, tô com medo". Pagamos a conta e ensaiamos sair.
Eu perdi esse final, já tava na rua, mas sei que A Louca entabulou uma conversa com a senhora Mendonça. Só ouvi o acompanhante de A Louca convidar os "universitários", acho que a gente, pra ir comprar um pó na casa dele. Talvez a performance fosse uma estratégia de prospecção de novos negócios, sabe-se lá, o mundo é estranho. Vou inquerir o Casal Mendonça sobre o tema da conversação.
De lá, cada um foi pra sua casa. Até que acabou cedo, acho que eram umas 4h.
Highliths
* No caminho pra Casa da Cachaça, um mendigo abordou Dona Mendonça. Mendonça foi ver o que tava acontecendo.
- Dá licença que eu tô conversando com a moça?
- Mas ela é minha mulher!
Mendonça ciumeeeento....
* No fim da noite, A Noiva lembrou de sua câmera digital rosa choque. Claro que ela sacou do instrumento para produzir fotitas. Olha, que disposição. Da lavra da moça, brindo vocês com o caleidoscópio abaixo.
* Todos os convidas elogiavam meu colar, presente de Danny, do Jardim Secreto. Eu ganhei e coloquei logo no pescoço, compôs muito bem com meu vestido verde.
* Também fazia muito sucesso a calcinha com estampa de "Área Vip", mas o hit era mesmo o livro "Como trabalhar para um idiota".
* Mas o fervo da festa foi o penteado de Vicente. No dia seguinte duas amigas vieram reclamar que eu não as havia preparado pro fato de Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente ser lindo. Ai, meu deus-que-não-exite, minha nossa-senhora-dos-pentelhos-grandes.
* Cacique Bukowski estava ligeiramente beligerante, digamos assim.
* A cara de A.P. Dick quando contei uma palhaçada recente. "Que feio! Que feio! Que feio... Não precisava". Nunca precisa, mas eles fazem, fazer o que?
* A leitora Marília, linda, que apareceu inadvertidamente. Adorei!
* Graciana, que saiu da toca e finalmente apareceu em um dos meus eveintos.
* O vestido tomara-que-caia de listrinhas vermelhas de Juliana.
* A bolsa com estampa de pimenta de Gisele. Sim, sou reparadeira.
Se eu lembrar de mais alguma coisa posto.
* No caminho pra Casa da Cachaça, um mendigo abordou Dona Mendonça. Mendonça foi ver o que tava acontecendo.
- Dá licença que eu tô conversando com a moça?
- Mas ela é minha mulher!
Mendonça ciumeeeento....
* No fim da noite, A Noiva lembrou de sua câmera digital rosa choque. Claro que ela sacou do instrumento para produzir fotitas. Olha, que disposição. Da lavra da moça, brindo vocês com o caleidoscópio abaixo.
* Todos os convidas elogiavam meu colar, presente de Danny, do Jardim Secreto. Eu ganhei e coloquei logo no pescoço, compôs muito bem com meu vestido verde.
* Também fazia muito sucesso a calcinha com estampa de "Área Vip", mas o hit era mesmo o livro "Como trabalhar para um idiota".
* Mas o fervo da festa foi o penteado de Vicente. No dia seguinte duas amigas vieram reclamar que eu não as havia preparado pro fato de Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente ser lindo. Ai, meu deus-que-não-exite, minha nossa-senhora-dos-pentelhos-grandes.
* Cacique Bukowski estava ligeiramente beligerante, digamos assim.
* A cara de A.P. Dick quando contei uma palhaçada recente. "Que feio! Que feio! Que feio... Não precisava". Nunca precisa, mas eles fazem, fazer o que?
* A leitora Marília, linda, que apareceu inadvertidamente. Adorei!
* Graciana, que saiu da toca e finalmente apareceu em um dos meus eveintos.
* O vestido tomara-que-caia de listrinhas vermelhas de Juliana.
* A bolsa com estampa de pimenta de Gisele. Sim, sou reparadeira.
Se eu lembrar de mais alguma coisa posto.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Alegria indígena
Flanando na rede a gente acha cada coisa, né? Vc vai de um blog pra outro, clica num link, vai pros comentários e... bingo. Acabei de ganhar meu dia, minha semana, meu mês. Rá!
Como dizem por aí, nada acontece por acaso e cada um tem o que merece. Nem sempre acredito nisso, mas hoje fez sentido.
Flanando na rede a gente acha cada coisa, né? Vc vai de um blog pra outro, clica num link, vai pros comentários e... bingo. Acabei de ganhar meu dia, minha semana, meu mês. Rá!
Como dizem por aí, nada acontece por acaso e cada um tem o que merece. Nem sempre acredito nisso, mas hoje fez sentido.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Inventário de presentes - atualizado
Dois pares de brincos
Dois colares
Dois hidratantes de O Boticário
Uma calcinha "Área Vip"
Um bibelô de gatinho
Um livro "Como trabalhar para um idiota"
Um par de tênis all star preto
Uma caneca de elefantinhos
Uma blusa azul de Branca de Neve
Um kit com duas garrafas de cerveja artesanal argentina
Um porta-níqueis do Peru
Uma bolsa do Império Serrano
Uma gargantilha de prata
Uma blusa de seda vermelha
Um aparelho gravador e reprodutor de áudio, vulgo MP3
PS. ainda é tempo de vc me mandar um presente!
Dois pares de brincos
Dois colares
Dois hidratantes de O Boticário
Uma calcinha "Área Vip"
Um bibelô de gatinho
Um livro "Como trabalhar para um idiota"
Um par de tênis all star preto
Uma caneca de elefantinhos
Uma blusa azul de Branca de Neve
Um kit com duas garrafas de cerveja artesanal argentina
Um porta-níqueis do Peru
Uma bolsa do Império Serrano
Uma gargantilha de prata
Uma blusa de seda vermelha
Um aparelho gravador e reprodutor de áudio, vulgo MP3
PS. ainda é tempo de vc me mandar um presente!
E por falar em Mendonça...
Meu querido chefinho entra de férias em 15 dias. Serei Mendonça Substituter Tabajara no meu horário enquanto ele estiver fora. Quero não.
Nara defente em seu Bulhufas que eu e Mendonça somos almas gêmeas, não em nível de cópula, mas em nível de irmãos. Segundo ela, se eu fosse homem seria o Mendonça e se ele fosse mulher seria eu. Então eu sou o Mendonça com xoxota? Quero não.
Meu querido chefinho entra de férias em 15 dias. Serei Mendonça Substituter Tabajara no meu horário enquanto ele estiver fora. Quero não.
Nara defente em seu Bulhufas que eu e Mendonça somos almas gêmeas, não em nível de cópula, mas em nível de irmãos. Segundo ela, se eu fosse homem seria o Mendonça e se ele fosse mulher seria eu. Então eu sou o Mendonça com xoxota? Quero não.
E por falar em aniversário...
Sábado passado dei continuidade aos festejos dos meus 37 anos com o projeto "Invadindo a festa alheia". Na verdade, o convite/sugestão foi feito pela aniversariante Simone M, que também nasceu no dia 21 e não foi na minha festa pois ia jantar com a família. Ela ia comemorar, como todos os anos, com a Tatiana Contreiras, que faz anivesário dia 22, e o Alzer, que acho que é do dia 21, e sugeriu que eu chamasse meus amigos que não puderam ir na quinta.
Bom, quem não foi na quinta também não podia ir no sábado, então fomos eu e Vania, minha amiga do doutorado. Para minha supresa, apareceu inadvertidamente a leitora Siloan! Ela é alta, elegante e linda, um luxo.
Acho até que a festa tava boa, pois as pessoas dançavam quase-possuídas, cantavam as músicas e até ouvi alguns U-hus. Mas pro meu gosto tava meia-bomba: a seleção musical dos aniversariantes não tavam me agradou. Pra piorar, a cerveja não tava me descendo bem. João Marcelo me viu bebendo água e me zoou "ninguém pode se divertir bebendo água, esse é o problema". Insistir na cerveja e vomitar ia ser pior.
Como meu humor tava indo pro ralo rapidamente, às 2h30 vazei sem dar tchau pra ninguém. Fui direto pra casa dormir bastante mal-humorada.
Sábado passado dei continuidade aos festejos dos meus 37 anos com o projeto "Invadindo a festa alheia". Na verdade, o convite/sugestão foi feito pela aniversariante Simone M, que também nasceu no dia 21 e não foi na minha festa pois ia jantar com a família. Ela ia comemorar, como todos os anos, com a Tatiana Contreiras, que faz anivesário dia 22, e o Alzer, que acho que é do dia 21, e sugeriu que eu chamasse meus amigos que não puderam ir na quinta.
Bom, quem não foi na quinta também não podia ir no sábado, então fomos eu e Vania, minha amiga do doutorado. Para minha supresa, apareceu inadvertidamente a leitora Siloan! Ela é alta, elegante e linda, um luxo.
Acho até que a festa tava boa, pois as pessoas dançavam quase-possuídas, cantavam as músicas e até ouvi alguns U-hus. Mas pro meu gosto tava meia-bomba: a seleção musical dos aniversariantes não tavam me agradou. Pra piorar, a cerveja não tava me descendo bem. João Marcelo me viu bebendo água e me zoou "ninguém pode se divertir bebendo água, esse é o problema". Insistir na cerveja e vomitar ia ser pior.
Como meu humor tava indo pro ralo rapidamente, às 2h30 vazei sem dar tchau pra ninguém. Fui direto pra casa dormir bastante mal-humorada.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Ocupadíssima
Estou procurando apartamento para me mudar, passei a manhã de hoje visitando cafofos. Acho que foi alugar um simpático Kinder Ovo de paredes amarelas nas cercanias da Lapa. Se você entrar correndo cai pela janela, mas é bem bonitinho.
Meu possível novo endereço fica em frente a uma delegacia. Deve ser animado. Como disse o corretor, é uma rua supostamente segura. Supostamente. Caguei também, não ligo pra segurança.
Se tudo der certo, farei um chá de panela. O convescote será em um bar, é claro. Em casa não cabe. Não, open house também não. Encontro vocês no bar da esquina.
Tá, tudo bem, eu mostro a casa nova. Depois que eu comprar a geladeira posso receber grupos pequenos para tomar uma cerveja. Claro, vocês levam a cerveja, porque eu vou estar falida pagando as prestações da geladeira.
Podem ir escolhendo os presentes de casa pra me dar. Aceito doações e presentes de itens domésticos em geral.
Estou procurando apartamento para me mudar, passei a manhã de hoje visitando cafofos. Acho que foi alugar um simpático Kinder Ovo de paredes amarelas nas cercanias da Lapa. Se você entrar correndo cai pela janela, mas é bem bonitinho.
Meu possível novo endereço fica em frente a uma delegacia. Deve ser animado. Como disse o corretor, é uma rua supostamente segura. Supostamente. Caguei também, não ligo pra segurança.
Se tudo der certo, farei um chá de panela. O convescote será em um bar, é claro. Em casa não cabe. Não, open house também não. Encontro vocês no bar da esquina.
Tá, tudo bem, eu mostro a casa nova. Depois que eu comprar a geladeira posso receber grupos pequenos para tomar uma cerveja. Claro, vocês levam a cerveja, porque eu vou estar falida pagando as prestações da geladeira.
Podem ir escolhendo os presentes de casa pra me dar. Aceito doações e presentes de itens domésticos em geral.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Os convivas
Segundo avaliaram os leitores presentes, os convidados se dividiram em três facções.
Na dos cálega de repartição, estavam Vera, sr. e sra. Mendonça, Nara Franco e Horn, aboletados na cabeceira da mesa. Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente, que foi o primeiro a chegar e a sair, sentou com eles.
Emendando no primeiro grupo, se reuniram os leitores Alexandre, Cacique Bukowski, Gisele, Graciana e Eugenia. No extremo oposto estava o grupelho Juliana Krapp, DJ Cris, Amigo-do-Cris-que-não-lembro-o-nome, Pedro, O Orientador e JR.
Danny, Ana Paula Dick, amigas de infância, e Kelly, Danny, Kalline, Thiago e Tuninha ficaram entre os leitores e o grupelho, sem se identificar com nenhuma facção em particular.
As leitoras Marília e MAriaana, que eu ainda não conhecia, ficaram um pouco em cada parte da mesa. A Noiva, última a chegar, saltitou sem sentar em lugar nenhum.
Segundo avaliaram os leitores presentes, os convidados se dividiram em três facções.
Na dos cálega de repartição, estavam Vera, sr. e sra. Mendonça, Nara Franco e Horn, aboletados na cabeceira da mesa. Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente, que foi o primeiro a chegar e a sair, sentou com eles.
Emendando no primeiro grupo, se reuniram os leitores Alexandre, Cacique Bukowski, Gisele, Graciana e Eugenia. No extremo oposto estava o grupelho Juliana Krapp, DJ Cris, Amigo-do-Cris-que-não-lembro-o-nome, Pedro, O Orientador e JR.
Danny, Ana Paula Dick, amigas de infância, e Kelly, Danny, Kalline, Thiago e Tuninha ficaram entre os leitores e o grupelho, sem se identificar com nenhuma facção em particular.
As leitoras Marília e MAriaana, que eu ainda não conhecia, ficaram um pouco em cada parte da mesa. A Noiva, última a chegar, saltitou sem sentar em lugar nenhum.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Hoje é dia do meu aniversário, parabéns, parabéns!
Rá! Hoje comemoro 37 aninhos de pura travessura. O ano passado foi meio ruim, minha bunda tá mais caída, ando chata e deprimida, mas não importa. O que é importa é que estou viva e a vida é bela. Logo estarei bem, porque já passei por coisa muito pior e fiquei bem. No final, tudo fica bem.
Sou feliz, apesar de alguns momentos difíceis, tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter e sou muito amada, nasci no carnaval, tenho cinco gatos lindos, sou inteligente e divertida. Principalmente, sou uma otimista sem solução.
Como tudo está caminhando pra ficar bem e este ano vai ser maravilhoso, vou comemorar meu aniversário com meus amigos. Estou linda de cabelos curtos e vou ficar mais linda ainda no meu vestido de tafetá verde tomara-que-caia. Só não decidi ainda se vou de sandália prateada ou dourada. Vai ser uma noite maravilhosa!
Rá! Hoje comemoro 37 aninhos de pura travessura. O ano passado foi meio ruim, minha bunda tá mais caída, ando chata e deprimida, mas não importa. O que é importa é que estou viva e a vida é bela. Logo estarei bem, porque já passei por coisa muito pior e fiquei bem. No final, tudo fica bem.
Sou feliz, apesar de alguns momentos difíceis, tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter e sou muito amada, nasci no carnaval, tenho cinco gatos lindos, sou inteligente e divertida. Principalmente, sou uma otimista sem solução.
Como tudo está caminhando pra ficar bem e este ano vai ser maravilhoso, vou comemorar meu aniversário com meus amigos. Estou linda de cabelos curtos e vou ficar mais linda ainda no meu vestido de tafetá verde tomara-que-caia. Só não decidi ainda se vou de sandália prateada ou dourada. Vai ser uma noite maravilhosa!
É festcha!
O balacobaco vai ser na Choperia Brazooka. Reservei a varanda do 3o andar. Pretendo chegar por volta de 20h. Se quiser e puder apareça lá pra me dar um abraço. Se não puder tudo bem também, porque entre amigos não há espaço para cobranças, depois a gene marcar alguma coisa.
*******************
Serviço
Rua Mem de Sá, 70
Telefone (21) 2224-3236
das 18h ao último cliente.
http://matrizonline.oi.com.br/choperiabrazooka
O balacobaco vai ser na Choperia Brazooka. Reservei a varanda do 3o andar. Pretendo chegar por volta de 20h. Se quiser e puder apareça lá pra me dar um abraço. Se não puder tudo bem também, porque entre amigos não há espaço para cobranças, depois a gene marcar alguma coisa.
*******************
Serviço
Rua Mem de Sá, 70
Telefone (21) 2224-3236
das 18h ao último cliente.
http://matrizonline.oi.com.br/choperiabrazooka
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Por que me ufano de Mãe Camila
Acabei de receber um sms. "Já é seu aniversário na Espanha... Parabéns, querida! Beijo da Camila". Foi a primeira a me dar parabéns.
Quer dizer, ontem O Orientador chegou esbaforido "corri pra chegar antes de meia-noite pra ser o primeiro a te dar parabéns. Quando te vi lembrei que é só na quarta". Coisas de O.O., mas valeu a intenção.
Acabei de receber um sms. "Já é seu aniversário na Espanha... Parabéns, querida! Beijo da Camila". Foi a primeira a me dar parabéns.
Quer dizer, ontem O Orientador chegou esbaforido "corri pra chegar antes de meia-noite pra ser o primeiro a te dar parabéns. Quando te vi lembrei que é só na quarta". Coisas de O.O., mas valeu a intenção.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
O aniversário de Antonia
Quinta-feira passada fui comemorar o aniversário de Tuninha, no Belmiro. Nunca tinha ido lá e gostei muito. Ótimo croquete, pena que fecha cedo. A moça tinha feito aniversário na primeira semana de fevereiro, mas sempre é tempo de celebrar a vida, né? Parti da repartição direto pro bar.
Já tô até amiga das amigas de Antonia e foi muito divertido. Depois de fechar o Belmiro partimos pro Aurora. Ao ser expulsas, Antonia fez o apelo "Tô a fim de tomar um porre hoje". Não se deixa uma amiga na mão numa situação dessas, né? Acompanhei Tuninha ao Plebeu - viva a cerveja de garrafa! Verdade seja dita, já estávamos bêbadas e mal sei o que conversamos.
Algumas cervejotas depois, pedimos a conta e partimos. Eu tava tão colocada que desci do táxi uma quadra depois do meu destino e voltei andando, sorridente, à 2h da manhã. Não, não errei minha casa, menos. Pra onde eu tava indo? Eu tinha marcado com O Orientador. Pois é, intimidade é uma merda: toquei a campainha dele, bêbada, às 2h da manhã e ele ainda achou bom. Conversamos até às 3h30 e só fomos dormir porque ele ia viajar no dia seguinte tinha que sair pro aeroporto às 8h30 da madrugada.
****
Sou bêbada, mas sou responsável. Coloquei o despertador pra um horário que me permitisse chegar na repartição na hora do ixpidiente. Quando abro a porta do quarto dou de cara com Luiza, a mucama de O Orientador.
- Eu já ia te acordar. Ele acabou de ligar e disse pra derrubar a porta se fosse preciso porque você precisa ir pro trabalho - disse gargalhando, a safada.
Quinta-feira passada fui comemorar o aniversário de Tuninha, no Belmiro. Nunca tinha ido lá e gostei muito. Ótimo croquete, pena que fecha cedo. A moça tinha feito aniversário na primeira semana de fevereiro, mas sempre é tempo de celebrar a vida, né? Parti da repartição direto pro bar.
Já tô até amiga das amigas de Antonia e foi muito divertido. Depois de fechar o Belmiro partimos pro Aurora. Ao ser expulsas, Antonia fez o apelo "Tô a fim de tomar um porre hoje". Não se deixa uma amiga na mão numa situação dessas, né? Acompanhei Tuninha ao Plebeu - viva a cerveja de garrafa! Verdade seja dita, já estávamos bêbadas e mal sei o que conversamos.
Algumas cervejotas depois, pedimos a conta e partimos. Eu tava tão colocada que desci do táxi uma quadra depois do meu destino e voltei andando, sorridente, à 2h da manhã. Não, não errei minha casa, menos. Pra onde eu tava indo? Eu tinha marcado com O Orientador. Pois é, intimidade é uma merda: toquei a campainha dele, bêbada, às 2h da manhã e ele ainda achou bom. Conversamos até às 3h30 e só fomos dormir porque ele ia viajar no dia seguinte tinha que sair pro aeroporto às 8h30 da madrugada.
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Sou bêbada, mas sou responsável. Coloquei o despertador pra um horário que me permitisse chegar na repartição na hora do ixpidiente. Quando abro a porta do quarto dou de cara com Luiza, a mucama de O Orientador.
- Eu já ia te acordar. Ele acabou de ligar e disse pra derrubar a porta se fosse preciso porque você precisa ir pro trabalho - disse gargalhando, a safada.
Marcadores:
Bar,
Meus amigos,
O Orientador,
Orgulho de amiga
Orgulho de amiga
Outro dia atendi o telefone e uma amiga disparou "Adivinha quem eu peguei ontem? Fulano-de-tal. Tá bom pra você". Tive um chilique de alegria e orgulho. O tal em questão é concorre fácil ao troféu "melhor homem que já tive notícia". Lembro do dia que ela me apresentou ao caboclo. Foi um dia quase-perfeito.
A gente tinha ido almoçado juntas no Leblon. Quando eu tava voltando pra casa encontrei Nara Franco em Copa que me chamou pra ir pra praia.
- Tô toda entupida, isso é falta de cerveja, bora dar uma volta em Ipanema.
- Acabei de passar por lá e não tô de biquini, mas bora - Claro, não ia deixar uma amiga na mão numa situação dessas. Sentadinhas num quiosque do calçadão, tomando uma cervejota super gelada e comendo empadas, logo-logo Narita tava ótema.
Eis que o sol já tá baixando e meu cel toca. Era a amiga supracitada. "Amiga, onde você tá? Corre pra cá que aqui só tem homem maravilhoso". Eram 18h30. Corri pra casa, fiz uma toalete rápida e, às 19h15, eu já tava leeenda, de mini jeans, batinha da sorte e rasteirinha prata fazendo sinal pra um táxi. "Moço, corre pro Leblon que é caso de emergência.
Foi uma noite de atualização de representações: até então eu pensava que perfeição não existia. Ela me apresentou ao moço, que era moreno, alto, magro fibrosito com pelinhos negros ornando os braços, menos de 30 anos, bem vestido, cheiroso, inteligente, educado, divertido e rico! Uau, hein?
Na época eu até pensei "não pode ser perfeito, deve ter pau pequeno". Gente, nem viu. Minha amiga conferiu o material e dá seu testemunho que é do tamanho certo. Orgulho de amiga!!!
****
Outra amiga me escreveu pra avisar que tá pegando um bebê de 23 aninhos, corpinho sarado e muitos metros de altura (sempre que vê um homem alto ela diz que tá doida pra escalar aquele Monte Everest). Orgulho de amiga!!!
Outro dia atendi o telefone e uma amiga disparou "Adivinha quem eu peguei ontem? Fulano-de-tal. Tá bom pra você". Tive um chilique de alegria e orgulho. O tal em questão é concorre fácil ao troféu "melhor homem que já tive notícia". Lembro do dia que ela me apresentou ao caboclo. Foi um dia quase-perfeito.
A gente tinha ido almoçado juntas no Leblon. Quando eu tava voltando pra casa encontrei Nara Franco em Copa que me chamou pra ir pra praia.
- Tô toda entupida, isso é falta de cerveja, bora dar uma volta em Ipanema.
- Acabei de passar por lá e não tô de biquini, mas bora - Claro, não ia deixar uma amiga na mão numa situação dessas. Sentadinhas num quiosque do calçadão, tomando uma cervejota super gelada e comendo empadas, logo-logo Narita tava ótema.
Eis que o sol já tá baixando e meu cel toca. Era a amiga supracitada. "Amiga, onde você tá? Corre pra cá que aqui só tem homem maravilhoso". Eram 18h30. Corri pra casa, fiz uma toalete rápida e, às 19h15, eu já tava leeenda, de mini jeans, batinha da sorte e rasteirinha prata fazendo sinal pra um táxi. "Moço, corre pro Leblon que é caso de emergência.
Foi uma noite de atualização de representações: até então eu pensava que perfeição não existia. Ela me apresentou ao moço, que era moreno, alto, magro fibrosito com pelinhos negros ornando os braços, menos de 30 anos, bem vestido, cheiroso, inteligente, educado, divertido e rico! Uau, hein?
Na época eu até pensei "não pode ser perfeito, deve ter pau pequeno". Gente, nem viu. Minha amiga conferiu o material e dá seu testemunho que é do tamanho certo. Orgulho de amiga!!!
****
Outra amiga me escreveu pra avisar que tá pegando um bebê de 23 aninhos, corpinho sarado e muitos metros de altura (sempre que vê um homem alto ela diz que tá doida pra escalar aquele Monte Everest). Orgulho de amiga!!!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Saudades de Mãe Camila
Meu oráculo tirou férias e viajou. Um mês fora: Madri, Sevilha e Barcelona. Que chato, né? Tadinha, vai perder meu aniversário...
Eu tô indócil pela volta de Mãe Camila, afinal, além do relatório de viagem, anseio por seus conselhos. Como posso seguir vivendo sem as pérolas obtidas no mercado negro da psicanálise? Por quanto tempo vou sobreviver sem o Grupo de Apoio? Ai-ai-ai.
Meu oráculo tirou férias e viajou. Um mês fora: Madri, Sevilha e Barcelona. Que chato, né? Tadinha, vai perder meu aniversário...
Eu tô indócil pela volta de Mãe Camila, afinal, além do relatório de viagem, anseio por seus conselhos. Como posso seguir vivendo sem as pérolas obtidas no mercado negro da psicanálise? Por quanto tempo vou sobreviver sem o Grupo de Apoio? Ai-ai-ai.
Poupancinha de posts
Como sou esperta e safada, fiz uma poupancinha de posts bombásticos. Eu tinha um arquivo com títulos de posts que um dia eu faria, mas nunca fazia. Outro dia, num acesso de tédio, redigi uma boa meia-dúzia deles. São todos grandes e dos bons, como o do Desbunde de Mendonça. Aguardem "A festa de fim de ano", "Meus amigos rockers drogaditos", "Das cartas que jamais enviei", "Lene Motors" e outros. Daí, quando meu braço estiver doendo muito ou eu estiver sem histórias/inspiração lanço mão de um desses.
O que eu não faço pelo meus leitores? Afinal, não quero ninguém com crise de abstinência.
Como sou esperta e safada, fiz uma poupancinha de posts bombásticos. Eu tinha um arquivo com títulos de posts que um dia eu faria, mas nunca fazia. Outro dia, num acesso de tédio, redigi uma boa meia-dúzia deles. São todos grandes e dos bons, como o do Desbunde de Mendonça. Aguardem "A festa de fim de ano", "Meus amigos rockers drogaditos", "Das cartas que jamais enviei", "Lene Motors" e outros. Daí, quando meu braço estiver doendo muito ou eu estiver sem histórias/inspiração lanço mão de um desses.
O que eu não faço pelo meus leitores? Afinal, não quero ninguém com crise de abstinência.
Poooodre de famosa
O HTP está na reportagem de capa da Domingo do JB de ontem. Tá certo que deram o título infeliz de "Pau na rede" e a chamada mais de mau gosto ainda de "Cariocas mal-amadas detonam ex na rede" ou coisa parecida, mas quer saber? Falem mal mas falem de mim.
Há um post pormenorizado no HTP, vai lá e comenta.
O HTP está na reportagem de capa da Domingo do JB de ontem. Tá certo que deram o título infeliz de "Pau na rede" e a chamada mais de mau gosto ainda de "Cariocas mal-amadas detonam ex na rede" ou coisa parecida, mas quer saber? Falem mal mas falem de mim.
Há um post pormenorizado no HTP, vai lá e comenta.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Mimada
O lado bom de estar com depressão é ser mimada e cuidada pelos meus amigos. O Orientador está todo cuidados comigo, me telefona, quer que eu fique uns dias na casa dele. Acho que nunca me senti tão "cuidada" e protegida, nem quando era criança. Outro dia Pedro telefonou todo meigo e perguntou como eu estava.
- Você falou com O Orientador, né?
- Como você sabe?
O lado bom de estar com depressão é ser mimada e cuidada pelos meus amigos. O Orientador está todo cuidados comigo, me telefona, quer que eu fique uns dias na casa dele. Acho que nunca me senti tão "cuidada" e protegida, nem quando era criança. Outro dia Pedro telefonou todo meigo e perguntou como eu estava.
- Você falou com O Orientador, né?
- Como você sabe?
Reflexões pré-aniversário
Por esses dias andei pensando na vida, sabe como é, essa mania feia e inútil que a gente tem de ficar matutando. Em vez de ir lixar a unha do pé, no lugar de ir ler uma revista Nova, fica pensando na vida... Enfim, pra mim, o ano sempre começa mesmo depois do meu aniversário, então meio que fiz uma retropectiva. Não era intencional, não pensei "vou avaliar minha vida", tava só pensando em tudo e caiu a ficha de como amadureci no ano que passou. Gente, como sou quase outra Roberta, como cada vez mais tudo me parece tão pouco importante.
Não sei o que motivou essa reflexão toda, talvez tenha sido porquê estou passando por um momento difícil. Desde janeiro assumi para mim mesma que estou com depressão. Na verdade, um processo que vem se agravando desde o ano passado, mas só agora caiu a ficha. Quando percebi isso, muita coisa fez sentido, entendi o porquê de não estar conseguindo tocar meus projetos, de não conseguir dar conta das minhas tarefas, de não terminar as coisas que começo, de ter ficado uma semana olhando para o computador e não ter conseguido fazer meu projeto de doutorado, de não estar sabendo lidar com coisas que, em outras épocas, tiraria de letra... enfim, tantos porquês ficaram claros.
Podeixá, não precisam se preocupar, o primeiro passo foi reconhecer, agora estou me cuidando. Não nasci pra ser deprimida, a vida é bela e passa rápido demais pra eu desperdiçar tempo chorando. E, como diria O Orientador, a alternativa não é pra gente.
Por esses dias andei pensando na vida, sabe como é, essa mania feia e inútil que a gente tem de ficar matutando. Em vez de ir lixar a unha do pé, no lugar de ir ler uma revista Nova, fica pensando na vida... Enfim, pra mim, o ano sempre começa mesmo depois do meu aniversário, então meio que fiz uma retropectiva. Não era intencional, não pensei "vou avaliar minha vida", tava só pensando em tudo e caiu a ficha de como amadureci no ano que passou. Gente, como sou quase outra Roberta, como cada vez mais tudo me parece tão pouco importante.
Não sei o que motivou essa reflexão toda, talvez tenha sido porquê estou passando por um momento difícil. Desde janeiro assumi para mim mesma que estou com depressão. Na verdade, um processo que vem se agravando desde o ano passado, mas só agora caiu a ficha. Quando percebi isso, muita coisa fez sentido, entendi o porquê de não estar conseguindo tocar meus projetos, de não conseguir dar conta das minhas tarefas, de não terminar as coisas que começo, de ter ficado uma semana olhando para o computador e não ter conseguido fazer meu projeto de doutorado, de não estar sabendo lidar com coisas que, em outras épocas, tiraria de letra... enfim, tantos porquês ficaram claros.
Podeixá, não precisam se preocupar, o primeiro passo foi reconhecer, agora estou me cuidando. Não nasci pra ser deprimida, a vida é bela e passa rápido demais pra eu desperdiçar tempo chorando. E, como diria O Orientador, a alternativa não é pra gente.
Eu mereço
Mas como sou uma mulher maravilhosa e mereço tudo de melhor da vida, quando encerrar minha cota de sacrifício pela repartição e os portões da masmmorra se abrirem, irei direto ter com O Orientador. Combinamos tomar uma refeição juntos, provavelmente na companhia de Pedro. Certamente vamos a algum lugar agradável, comer comida boa e tomar cerveja gelada. Somos todos lindo, inteligente e divertidos.
Como diz O Orientador, vida é bela, mesmo porque a alternativa não é para mim.
Mas como sou uma mulher maravilhosa e mereço tudo de melhor da vida, quando encerrar minha cota de sacrifício pela repartição e os portões da masmmorra se abrirem, irei direto ter com O Orientador. Combinamos tomar uma refeição juntos, provavelmente na companhia de Pedro. Certamente vamos a algum lugar agradável, comer comida boa e tomar cerveja gelada. Somos todos lindo, inteligente e divertidos.
Como diz O Orientador, vida é bela, mesmo porque a alternativa não é para mim.
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O Orientador,
Plantão na repartição
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Ah, nunca é demais lembrar
Homem é tudo palhaço
http://tudopalhaco.blogspot.com
HTP no Prêmio Ibest
http://200.226.252.12/ibest/categoria.action?id=29
No Orkut
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176
Homem é tudo palhaço
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
O desbunde de Mendonça
Sexta-feira dessas, na verdade daquelas do ano passado, marquei com o Bonitinho tomar um chopinho despretensioso com o casal Mendonça na Lapa. Parecia que ia ser uma agradável noite de novembro, calorzinho gostoso pra encerrar a semana tomando um chope gelado e comendo petiscos, sabe? Parti com meu querido chefinho direto da repartição pra choperia Brazooka. Logo chegou o incauto Bonitinho, com quem eu tava saindo há poucas semanas. Dona Mendonça demorou um pouco e encontrou seu cônjuge algo calibrado, colocado, digamos assim.
Acho que Mendonça não tava nos seus melhores dias. Ou tava em seus melhores dias, sei lá. Dona Mendonça diz que ele fica mais exibido na minha frente e, por isso, tava fazendo vergonha. Sei que o bruto tava com o diabo no corpo, atacado. Ensaiou vários espetáculos circenses e, depois de tomar uma chamada da patroa, deu um chilique, levantou e foi embora. Fez o número do ofendido. Comentamos a performance, ela disse que no dia anterior ele estava um ótimo e calmo Mendonça, pedimos a conta e acompanhamos a pobre até o Mendonça Móvel. Ela foi pra casa com um pouco de vergonha, mas não muita porque sabe que eu conheço bem a peça. Até aí, nada de muito estranho.
Não lembro bem se távamos indo embora ou pra outro bar, mas quando eu e Bonitinho passamos na porta do Antonios quem estava lá, desgrenhado e amarfanhado, sentado em cima de um barril de chope, discursando com uma tulipa na mão? Mendonça, o próprio. Parecia que ele havia sofrido um grande baque, um choque psicológico, um desbunde mesmo e discursava para a juventude transeunte da Lapa às 4h da manhã. Nada de muito estranho.
- Mulher gosta é de pica! É... é isso aí! Mulher gosta é de pica! Não adianta você ser um poeta, um intelectual. Se não tiver pica, ela te deixa!
Pobre Mendonça, teve que viver 37 anos pra descobrir que mulher gosta de pica. Ele podia ter me perguntado que eu teria contado a ele. Algo assoberbado, algo indignado, ele cutucava o pobre Bonitinho, para que este aprendesse a lição. “Ó, se você não comer ela direito ela vai te largar!”. Bonitinho, sorriso amarelo, meneava a cabeça.
- Ele te come direito, Roberta?
- Isso não é da sua conta, Mendonça.
- Cara, mulher gosta é de pica, viu? Aprende isso, mulher gosta de pica!
Como Bonitinho, sábio, não disse nem que sim, nem que não, muito pelo contrário, ao clarear do dia Mendonça sentenciou: “Gostei dessa jaca. Gostei dele, gostei do garoto. Gostei mais dele do que do capacete. E olha que eu gostava do capacete. Eu implicava com ele porque gostava dele. Mas gostei mais de você! Ele é mais legal, tem mais postura, mais opinião própria, é mais homem. O capacete era um garoto”.
Pobre Bonitinho, comparado a algo ou alguém que respondia pela alcunha de capacete. Se bem que não sei se é melhor ser chamado de capacete ou de jaca, mas vindo de Mendonça, quase nada me surpreende. Não sei porque submeto os Bonitinhos ao Mendonça, devo ser sádica. Pelo menos, dessa vez, ele não perguntou a profissão, idade, time, escola de samba e compositor favoritos.
Mendonça aproveitou que ninguém o contrariava e retomou o fio da meada.
- Mulher gosta é de pica. Não adianta ter grana, ler, ser culto, ser... se você não der pica... você tem que comer a mulher que nem um jegue.
Olha, sobre isso não possuo opinião formada, pois nunca assisti a uma cópula entre jegues, mas também não contrariei o caboclo, afinal, ele é meu chefe.
Quase 7h da manhã, dia claro, céu azul, garçons lavando a calçada e querendo levar embora o barril de chope onde Mendonça havia se aboletado. Para meu alívio, chegaram dois bêbados conhecidos de Mendonça. Um deles queria me tirar pra dançar (!). Como Mendonça tinha companhia, eu e Bonitinho nos despedimos. Mendonça perguntou se ele ia me comer, mas Bonitinho explicou que ia viajar a trabalho dali a algumas poucas horas (adoro homem que vira a noite bebendo comigo tendo que trabalhar de manhã), ia pra Vitória do Espírito Santo! Mendonça não poupou reiterar o conselho “Olha lá cara, mulher gosta de pica... se você não der pica ela te larga...”.
Depois daquela noite Mendonça nunca mais foi o mesmo. Nunca perguntei que traumáticas experiências o levaram a tão bombásticas conclusões.
A repercussão do desbunde de Mendonça
Contei a Ana Paula que Mendonça estava obnubilado por ter descoberto que mulher gosta de pica.
- Ah! E ele achava o que? Que a gente gostava de xoxota?!
Pois é.
Sexta-feira dessas, na verdade daquelas do ano passado, marquei com o Bonitinho tomar um chopinho despretensioso com o casal Mendonça na Lapa. Parecia que ia ser uma agradável noite de novembro, calorzinho gostoso pra encerrar a semana tomando um chope gelado e comendo petiscos, sabe? Parti com meu querido chefinho direto da repartição pra choperia Brazooka. Logo chegou o incauto Bonitinho, com quem eu tava saindo há poucas semanas. Dona Mendonça demorou um pouco e encontrou seu cônjuge algo calibrado, colocado, digamos assim.
Acho que Mendonça não tava nos seus melhores dias. Ou tava em seus melhores dias, sei lá. Dona Mendonça diz que ele fica mais exibido na minha frente e, por isso, tava fazendo vergonha. Sei que o bruto tava com o diabo no corpo, atacado. Ensaiou vários espetáculos circenses e, depois de tomar uma chamada da patroa, deu um chilique, levantou e foi embora. Fez o número do ofendido. Comentamos a performance, ela disse que no dia anterior ele estava um ótimo e calmo Mendonça, pedimos a conta e acompanhamos a pobre até o Mendonça Móvel. Ela foi pra casa com um pouco de vergonha, mas não muita porque sabe que eu conheço bem a peça. Até aí, nada de muito estranho.
Não lembro bem se távamos indo embora ou pra outro bar, mas quando eu e Bonitinho passamos na porta do Antonios quem estava lá, desgrenhado e amarfanhado, sentado em cima de um barril de chope, discursando com uma tulipa na mão? Mendonça, o próprio. Parecia que ele havia sofrido um grande baque, um choque psicológico, um desbunde mesmo e discursava para a juventude transeunte da Lapa às 4h da manhã. Nada de muito estranho.
- Mulher gosta é de pica! É... é isso aí! Mulher gosta é de pica! Não adianta você ser um poeta, um intelectual. Se não tiver pica, ela te deixa!
Pobre Mendonça, teve que viver 37 anos pra descobrir que mulher gosta de pica. Ele podia ter me perguntado que eu teria contado a ele. Algo assoberbado, algo indignado, ele cutucava o pobre Bonitinho, para que este aprendesse a lição. “Ó, se você não comer ela direito ela vai te largar!”. Bonitinho, sorriso amarelo, meneava a cabeça.
- Ele te come direito, Roberta?
- Isso não é da sua conta, Mendonça.
- Cara, mulher gosta é de pica, viu? Aprende isso, mulher gosta de pica!
Como Bonitinho, sábio, não disse nem que sim, nem que não, muito pelo contrário, ao clarear do dia Mendonça sentenciou: “Gostei dessa jaca. Gostei dele, gostei do garoto. Gostei mais dele do que do capacete. E olha que eu gostava do capacete. Eu implicava com ele porque gostava dele. Mas gostei mais de você! Ele é mais legal, tem mais postura, mais opinião própria, é mais homem. O capacete era um garoto”.
Pobre Bonitinho, comparado a algo ou alguém que respondia pela alcunha de capacete. Se bem que não sei se é melhor ser chamado de capacete ou de jaca, mas vindo de Mendonça, quase nada me surpreende. Não sei porque submeto os Bonitinhos ao Mendonça, devo ser sádica. Pelo menos, dessa vez, ele não perguntou a profissão, idade, time, escola de samba e compositor favoritos.
Mendonça aproveitou que ninguém o contrariava e retomou o fio da meada.
- Mulher gosta é de pica. Não adianta ter grana, ler, ser culto, ser... se você não der pica... você tem que comer a mulher que nem um jegue.
Olha, sobre isso não possuo opinião formada, pois nunca assisti a uma cópula entre jegues, mas também não contrariei o caboclo, afinal, ele é meu chefe.
Quase 7h da manhã, dia claro, céu azul, garçons lavando a calçada e querendo levar embora o barril de chope onde Mendonça havia se aboletado. Para meu alívio, chegaram dois bêbados conhecidos de Mendonça. Um deles queria me tirar pra dançar (!). Como Mendonça tinha companhia, eu e Bonitinho nos despedimos. Mendonça perguntou se ele ia me comer, mas Bonitinho explicou que ia viajar a trabalho dali a algumas poucas horas (adoro homem que vira a noite bebendo comigo tendo que trabalhar de manhã), ia pra Vitória do Espírito Santo! Mendonça não poupou reiterar o conselho “Olha lá cara, mulher gosta de pica... se você não der pica ela te larga...”.
Depois daquela noite Mendonça nunca mais foi o mesmo. Nunca perguntei que traumáticas experiências o levaram a tão bombásticas conclusões.
A repercussão do desbunde de Mendonça
Contei a Ana Paula que Mendonça estava obnubilado por ter descoberto que mulher gosta de pica.
- Ah! E ele achava o que? Que a gente gostava de xoxota?!
Pois é.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Ato falho
Mandei um e-mail pros meus amigos mais chegados pedindo sugestões de lugares pra comemorar meu aniversário. Na hora de redigir, cometi um engano: no lugar de dizer que "quinta que vem completo 37 aninhos" escrevi 27. Sabe-se lá porque, pois não minto idade.
Não sei se o pessoal não reparou ou se não quis comentar, mas Mendonça não perdoou: "Se você vai fazer 27 anos, meu deus, melhor irmos ao Crepúsculo de Cubatão curtir o lado dark da lua".
Respondi "Foi ato falho, 37, porra". Ele não se conteve "Tirar dez anos da idade verdadeira é mais que ato falho: é fraude eleitoral. Roberta Fisher Meneghel acaba essa década com 22, incompletos".
Pronto, né? Todo mundo caiu em cima me enchendo o saco. Pra evitar mais zoação, reitero: quinta-feira, dia 21 de fevereiro, completo 37 aninhos de pura travessura.
Mandei um e-mail pros meus amigos mais chegados pedindo sugestões de lugares pra comemorar meu aniversário. Na hora de redigir, cometi um engano: no lugar de dizer que "quinta que vem completo 37 aninhos" escrevi 27. Sabe-se lá porque, pois não minto idade.
Não sei se o pessoal não reparou ou se não quis comentar, mas Mendonça não perdoou: "Se você vai fazer 27 anos, meu deus, melhor irmos ao Crepúsculo de Cubatão curtir o lado dark da lua".
Respondi "Foi ato falho, 37, porra". Ele não se conteve "Tirar dez anos da idade verdadeira é mais que ato falho: é fraude eleitoral. Roberta Fisher Meneghel acaba essa década com 22, incompletos".
Pronto, né? Todo mundo caiu em cima me enchendo o saco. Pra evitar mais zoação, reitero: quinta-feira, dia 21 de fevereiro, completo 37 aninhos de pura travessura.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Lá vem ele....
Como eu sempre digo, ele demora, mas quando vem sempre dói: estou de plantão no fim de semana. Este plantão será especialmente desagradável, pois precede a semana do meu aniversário, que já vou começar cansada. Ou seja, uma merda. Fiquei muito puta, mas vida que segue e foda-se.
Como eu sempre digo, ele demora, mas quando vem sempre dói: estou de plantão no fim de semana. Este plantão será especialmente desagradável, pois precede a semana do meu aniversário, que já vou começar cansada. Ou seja, uma merda. Fiquei muito puta, mas vida que segue e foda-se.
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Meu aniversário,
Plantão na repartição
Dom João na Igreja dos negros
Meu amigo João Baptista me avisa por e-mail.
A igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, localizada no Centro do RJ, está muito apropriadamente recolhendo assinaturas em um livro convocando a todos para se juntarem às comemorações dos 200 anos de chegada da Família Real ao Brasil. Foi justamente na igreja dos negros, situada na rua Uruguaiana, no Centro do RJ, que Dom João VI e toda Corte agradeceu ao Senhor a viagem bem sucedida. Pela lógica portuguesa, o agradecimento deveria ser na Catedral e esta, provisoriamente, e já há setenta anos, abrigava a Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, uma vez que o templo do Morro do Castelo encontrava-se em ruínas. As irmandades negras de Rosário e Benedito foram proibidas de receber a Coroa. Mas estas fingindo-se conformadas abriram alas quando a Corte se aproximava da Igreja proclamando que a Igreja era dos negros e que a Corte era muito bem vinda ao templo. Por causa disso, a Catedral foi transferida para a Igreja do Carmo, em novembro de 1808.
Adoro essa história desde a primeira vez que ouvi dele, em um de seus Roteiros Geográficos. Imagino as caras dos nobres e dos padres brancos quandos os negros saíram de tras da igreja e abriram alas, se apresentando à Dom João. Como disse João Baptista, até os ateus e marxistas devem gostar dessa história. Isso que é vingança.
Também adoro a visita à Catedral Metropolitana, quando ele conta a história de São Sebastião e da biba má do Diocleciano...
Meu amigo João Baptista me avisa por e-mail.
A igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, localizada no Centro do RJ, está muito apropriadamente recolhendo assinaturas em um livro convocando a todos para se juntarem às comemorações dos 200 anos de chegada da Família Real ao Brasil. Foi justamente na igreja dos negros, situada na rua Uruguaiana, no Centro do RJ, que Dom João VI e toda Corte agradeceu ao Senhor a viagem bem sucedida. Pela lógica portuguesa, o agradecimento deveria ser na Catedral e esta, provisoriamente, e já há setenta anos, abrigava a Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, uma vez que o templo do Morro do Castelo encontrava-se em ruínas. As irmandades negras de Rosário e Benedito foram proibidas de receber a Coroa. Mas estas fingindo-se conformadas abriram alas quando a Corte se aproximava da Igreja proclamando que a Igreja era dos negros e que a Corte era muito bem vinda ao templo. Por causa disso, a Catedral foi transferida para a Igreja do Carmo, em novembro de 1808.
Adoro essa história desde a primeira vez que ouvi dele, em um de seus Roteiros Geográficos. Imagino as caras dos nobres e dos padres brancos quandos os negros saíram de tras da igreja e abriram alas, se apresentando à Dom João. Como disse João Baptista, até os ateus e marxistas devem gostar dessa história. Isso que é vingança.
Também adoro a visita à Catedral Metropolitana, quando ele conta a história de São Sebastião e da biba má do Diocleciano...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Gatonet
Acredita que na minha rua se paga pela assinatura da gatonet? 50 reau na mão pela “instalação” e 30 reau de mensalidade. O ponto extra custa R$ 5. Vc escolhe o vencimento e o cara anota no caderninho ensebado. Minha irmã perguntou se a cobrança era feita por boleto bancário pro homem que veio oferecer na nossa porta. “Ahn?”. Ele nem deve saber que é boleto. Só faltou ela pedir uma cópia do contrato.
Em tempo: não fizemos “assinatura”.
Acredita que na minha rua se paga pela assinatura da gatonet? 50 reau na mão pela “instalação” e 30 reau de mensalidade. O ponto extra custa R$ 5. Vc escolhe o vencimento e o cara anota no caderninho ensebado. Minha irmã perguntou se a cobrança era feita por boleto bancário pro homem que veio oferecer na nossa porta. “Ahn?”. Ele nem deve saber que é boleto. Só faltou ela pedir uma cópia do contrato.
Em tempo: não fizemos “assinatura”.
O Tesouro de Clarisse
O sonho me lembrou do tesouro da minha amiga Clarisse. Como já contei aqui, foi ela quem me ensinou que não se deixa gatinho na rua, que quando encontramos um gatinho extraviado levamos pra casa, cuidamos e arrumamos um adotante. Eu já amava gatos, mas ainda não tinha percebido que era responsável pelo bem-estar deles. Quando Clarisse era criança tava andando pelas ruas do Grajaú e um fusca parou do seu lado. Uma mulher chamou-a da janela do carro e perguntou se ela queria um presente. Deu a ela uma sacola cheia de filhotinhos de gato. Clarisse correu pra casa felicíssima com o tesouro que havia recebido. “Mãe, olha o que eu ganhei!”.
O sonho me lembrou do tesouro da minha amiga Clarisse. Como já contei aqui, foi ela quem me ensinou que não se deixa gatinho na rua, que quando encontramos um gatinho extraviado levamos pra casa, cuidamos e arrumamos um adotante. Eu já amava gatos, mas ainda não tinha percebido que era responsável pelo bem-estar deles. Quando Clarisse era criança tava andando pelas ruas do Grajaú e um fusca parou do seu lado. Uma mulher chamou-a da janela do carro e perguntou se ela queria um presente. Deu a ela uma sacola cheia de filhotinhos de gato. Clarisse correu pra casa felicíssima com o tesouro que havia recebido. “Mãe, olha o que eu ganhei!”.
O sonho
Outro dia sonhei que tinha achado uma ninhada de gatinhos dentro de uma caixa de papelão. Na verdade era uma família: uma mãezinha toda branca e seus bebês. Não lembro quantos eram, mas era uma caixa cheia de gatinhos com cerca de mês de idade. Um monte de bolinhas de algodão e um único todo pretinho. Daí peguei esse no colo e disse “Ai, que amor, é o pretinho da sorte! Vou doar todos, mas esse aqui não vou dar pra ninguém, é o meu pretinho da sorte, é meu”.
Na verdade, eu já tenho uma pretinha da sorte: a gata Mimi, a Mimixinha. Ela é pequena e assustada, com olhões verdes. Na minha coleção, que já tem dois sialatas, uma tigradinha e um bandidinho bolinha de algodão, tá faltando um amarelinho, um petibanco e uma triquinha.
Outro dia sonhei que tinha achado uma ninhada de gatinhos dentro de uma caixa de papelão. Na verdade era uma família: uma mãezinha toda branca e seus bebês. Não lembro quantos eram, mas era uma caixa cheia de gatinhos com cerca de mês de idade. Um monte de bolinhas de algodão e um único todo pretinho. Daí peguei esse no colo e disse “Ai, que amor, é o pretinho da sorte! Vou doar todos, mas esse aqui não vou dar pra ninguém, é o meu pretinho da sorte, é meu”.
Na verdade, eu já tenho uma pretinha da sorte: a gata Mimi, a Mimixinha. Ela é pequena e assustada, com olhões verdes. Na minha coleção, que já tem dois sialatas, uma tigradinha e um bandidinho bolinha de algodão, tá faltando um amarelinho, um petibanco e uma triquinha.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Relatório de carnaval
Pois é, amigos queridos desse blog... O carnaval desse ano não passou em brancas nuvens, passou em pesadas nuvens de chuva. Choveu o ano inteiro. Não concretizei meus planos, quase tudo deu errado. Foi uma decepção: o pior carnaval que me lembro. Mentira, o pior carnaval desde que fiz 30 anos.
Como tudo é um apredizado e eu sou uma deprimida otimista, tirei a lição de NUNCA mais desfilar no sábado: já comecei o carnaval cansada.
Fora isso, tirei duas conclusões, ou melhor, reafirmei duas certezas. Odeio gente deslumbrada e ainda bem que nasci e moro na canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro, que com toda chuva ainda é o melhor lugar do mundo.
O Pré-carnaval
Pretendia ter emendado a comemoração dos seis anos do HTP com a folia momesca. Para isso, queimei minhas três queridas folguetas na repartição, obtidas em dolorosos plantões de fim-de-semana. Achei que já ia acordar da ressaca da festa em algum bloco. Humpf. Minha mãe me fez a falseta de quebrar o pé. No dia, cheguei a achar que nem ia, mas passei a função da velha pra minha irmã e parti pra festcha. Não deu pra adiar muito, no dia seguinte o pé da bruta inchou pra caralho e eu a levei pro hospital. Delícia a emergência ortopédica às vésperas do carnaval, viu? Em nível de programa de índio, eu super indico. Passei a quinta e a sexta de babá daquela mulher de pé imobilizado. Deveras edificante.
Pois é, amigos queridos desse blog... O carnaval desse ano não passou em brancas nuvens, passou em pesadas nuvens de chuva. Choveu o ano inteiro. Não concretizei meus planos, quase tudo deu errado. Foi uma decepção: o pior carnaval que me lembro. Mentira, o pior carnaval desde que fiz 30 anos.
Como tudo é um apredizado e eu sou uma deprimida otimista, tirei a lição de NUNCA mais desfilar no sábado: já comecei o carnaval cansada.
Fora isso, tirei duas conclusões, ou melhor, reafirmei duas certezas. Odeio gente deslumbrada e ainda bem que nasci e moro na canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro, que com toda chuva ainda é o melhor lugar do mundo.
O Pré-carnaval
Pretendia ter emendado a comemoração dos seis anos do HTP com a folia momesca. Para isso, queimei minhas três queridas folguetas na repartição, obtidas em dolorosos plantões de fim-de-semana. Achei que já ia acordar da ressaca da festa em algum bloco. Humpf. Minha mãe me fez a falseta de quebrar o pé. No dia, cheguei a achar que nem ia, mas passei a função da velha pra minha irmã e parti pra festcha. Não deu pra adiar muito, no dia seguinte o pé da bruta inchou pra caralho e eu a levei pro hospital. Delícia a emergência ortopédica às vésperas do carnaval, viu? Em nível de programa de índio, eu super indico. Passei a quinta e a sexta de babá daquela mulher de pé imobilizado. Deveras edificante.
O carnaval propriamente dito
Sábado à tarde mudou de novo o turno da função e minha irmã reassumiu Mamãe Lelé do pé quebrado. Tinha passado a manhã atendendo ligações dos meus amigos perguntando em que bloco eu tava. No bloco dos filhos da puta. Eu já havia perdido o Céu na Terra, mas parti a tempo do Carioca da Gema, que peguei ainda na Rua do Lavradio. Fui e chifres de diaba, como nos outros anos, mas com um traje alusivo ao Bola Preta, pois sou uma foliã conservadora. Logo encontrei Nara, IS e Ló. Comprei uma skol gelada e achei que o carnaval tinha finalmente começado. Tolinha que sou. Achei e perdi Cris&Ju, purpurinados e colocadíssimos.
Eu fui à favor da proibição dos carrinhos de cerveja no meio do bloco, realmente machucavam as pernas e atrapalhavam a folia. Mas acho que os vendedores ainda não se adequaram ao novo modelo "estacionado na calçada". Não havia cerveja!!! Eu morrendo de sede e sempre que chegava a alguma barraquinha o isopor tava vazio. Ai, que mundo estranho.
Já em frente à Fundição, parti em missão de busca e apreensão de cerveja gelada e encontrei Paulinho, Xica, Simone Miranda e Krakovics, esta de pequena sereia, uia!
Havia uma espécie de bloco de palhaças, com fantasias iguais, mas àquela altura, apenas Simone ainda ostentava o traje. Aliás, segundo Menina K., que peruca rosa de Ariel que nada, o que bombou foi o nariz vermelho da Simone. Todos os palhacinhos vieram falar com a cálega de profissão. Que coisa!
Lá pelas 20h, comi um surrasquinho e parti pra casa. Precisava de um soninho de beleza para fazer bonito de palhacinha no desfile da Corte Imperial na Avenida!
O Desfile
A presidente de ala tinha marcado 3h30 na Sapucaí por causa da maquiagem. Como o Império fecharia o desfile do Grupo de Acesso, eu cheguei só às 4h30 porque sabia que só entraríamos na Avenida lá pras 5h30. Chovia.
No Metrô já encontrei vários palhacinhos e componentes de outras alas. Havia pierros, arlequins, toureiros e carmens miranda. Fomos cantando o samba. Quando desembarquei na Praça 11 chovia de verdade. Mó galera com medo de sair, se amontoava embaixo da marquise e em todos os cantos da estação. Parti pra concentração. Me perdi dos palhacinhos do Metrô, mas achei outros extraviados. Demorei um tempão pra achar a galera. Chovia. De repente ouvi uma voz conhecida. Aloysio! Ele me mostrou onde estavam Ana e Selma. A gente nem se reconhecia com tanta roupa e maquiagem.
Tava todo mundo aboletado embaixo de um plástico preto de uns vendedores de cerveja. Confusão. O pessoal se maquiava e se acotovelava. Uns meio catatônicos, outros agitados. A chuva deu uma estiada e fomos pro lugar da nossa ala, atrás do carro das bananas. Quando o locutor anunciou "Império Serrano" desabou um temporal do caralho, do capeta, do nem sei o que. Como diz I.V., quando começa a chover no meio do desfile até dá um gás, mas quando a gente já entra com chuva é foda. É foda. Foi foda. Havia muitas poças na Avenida. Minha sapatilha ficou pesada de tanta água. Toda a fantasia pesava, mas a gente não parava de cantar e pular. Foi um desfile estranho.
Quando cheguei na Apoteose chovia m-u-i-t-o, mas como já tava encharcada mesmo, esperei a bateria e continuei cantando o samba. Os presidentes de ala tremiam de frio, a gente, no macacão de palhaço, até que távamos quentinhos.
Dia clareando, segui pro Metrô com minha gangue de amigos palhacinhos, mas eles pegaram o trem no sentido oposto e entrei sozinha no vagão. Domingo, 6h da manhã. Não havia muitos foliões no metrô. Eu, fantasia ensopada, cara borrada, me encostei em um canto. Nem sentei. Minha roupa tava tão molhada que a água começou a escorrer e fez um poça sob meus pés: parecia que eu tinha mijado nas calças. Comecei a tremer de frio no ar condicionado.
Sábado à tarde mudou de novo o turno da função e minha irmã reassumiu Mamãe Lelé do pé quebrado. Tinha passado a manhã atendendo ligações dos meus amigos perguntando em que bloco eu tava. No bloco dos filhos da puta. Eu já havia perdido o Céu na Terra, mas parti a tempo do Carioca da Gema, que peguei ainda na Rua do Lavradio. Fui e chifres de diaba, como nos outros anos, mas com um traje alusivo ao Bola Preta, pois sou uma foliã conservadora. Logo encontrei Nara, IS e Ló. Comprei uma skol gelada e achei que o carnaval tinha finalmente começado. Tolinha que sou. Achei e perdi Cris&Ju, purpurinados e colocadíssimos.
Eu fui à favor da proibição dos carrinhos de cerveja no meio do bloco, realmente machucavam as pernas e atrapalhavam a folia. Mas acho que os vendedores ainda não se adequaram ao novo modelo "estacionado na calçada". Não havia cerveja!!! Eu morrendo de sede e sempre que chegava a alguma barraquinha o isopor tava vazio. Ai, que mundo estranho.
Já em frente à Fundição, parti em missão de busca e apreensão de cerveja gelada e encontrei Paulinho, Xica, Simone Miranda e Krakovics, esta de pequena sereia, uia!
Havia uma espécie de bloco de palhaças, com fantasias iguais, mas àquela altura, apenas Simone ainda ostentava o traje. Aliás, segundo Menina K., que peruca rosa de Ariel que nada, o que bombou foi o nariz vermelho da Simone. Todos os palhacinhos vieram falar com a cálega de profissão. Que coisa!
Lá pelas 20h, comi um surrasquinho e parti pra casa. Precisava de um soninho de beleza para fazer bonito de palhacinha no desfile da Corte Imperial na Avenida!
O Desfile
A presidente de ala tinha marcado 3h30 na Sapucaí por causa da maquiagem. Como o Império fecharia o desfile do Grupo de Acesso, eu cheguei só às 4h30 porque sabia que só entraríamos na Avenida lá pras 5h30. Chovia.
No Metrô já encontrei vários palhacinhos e componentes de outras alas. Havia pierros, arlequins, toureiros e carmens miranda. Fomos cantando o samba. Quando desembarquei na Praça 11 chovia de verdade. Mó galera com medo de sair, se amontoava embaixo da marquise e em todos os cantos da estação. Parti pra concentração. Me perdi dos palhacinhos do Metrô, mas achei outros extraviados. Demorei um tempão pra achar a galera. Chovia. De repente ouvi uma voz conhecida. Aloysio! Ele me mostrou onde estavam Ana e Selma. A gente nem se reconhecia com tanta roupa e maquiagem.
Tava todo mundo aboletado embaixo de um plástico preto de uns vendedores de cerveja. Confusão. O pessoal se maquiava e se acotovelava. Uns meio catatônicos, outros agitados. A chuva deu uma estiada e fomos pro lugar da nossa ala, atrás do carro das bananas. Quando o locutor anunciou "Império Serrano" desabou um temporal do caralho, do capeta, do nem sei o que. Como diz I.V., quando começa a chover no meio do desfile até dá um gás, mas quando a gente já entra com chuva é foda. É foda. Foi foda. Havia muitas poças na Avenida. Minha sapatilha ficou pesada de tanta água. Toda a fantasia pesava, mas a gente não parava de cantar e pular. Foi um desfile estranho.
Quando cheguei na Apoteose chovia m-u-i-t-o, mas como já tava encharcada mesmo, esperei a bateria e continuei cantando o samba. Os presidentes de ala tremiam de frio, a gente, no macacão de palhaço, até que távamos quentinhos.
Dia clareando, segui pro Metrô com minha gangue de amigos palhacinhos, mas eles pegaram o trem no sentido oposto e entrei sozinha no vagão. Domingo, 6h da manhã. Não havia muitos foliões no metrô. Eu, fantasia ensopada, cara borrada, me encostei em um canto. Nem sentei. Minha roupa tava tão molhada que a água começou a escorrer e fez um poça sob meus pés: parecia que eu tinha mijado nas calças. Comecei a tremer de frio no ar condicionado.
Domingo de carnaval
Encontrei com Nara, mau-humor do capeta, indo para o Boitatá. Ela odeia blocos matutinos, mas tinha comprado uma fantasia de carta de baralho e já tava atrasada. "Vou tomar banho e comer e te encontro lá, filha".
Joguei a tranqueira molhada na área de serviço, tomei um banho muitom muito quente e demorado, sentindo muita pena de mim mesma. Tomei café morninho e gostosinho e me arrumei. Já tava uma nova mulher e pronta pro bloco. Peruca chanel roxa, tiara de princesa, vestido branco.
Olhei pela janela e chovia pra caralho. Boitatá de cu é rola, já tomei chuva na cara demais pra uma mesma manhã. Liguei pra Bonitinho avisando que não ia, tirei a indumentária e botei o pijama. Dormi até o cu fazer bico.
Despois soube que o bloco bombou, mesmo debaixo de chuva e que havia vários palhacinhos imperianos lá, a putada foi à pé, direto da Avenida. Não sei que drogas eles usam, mas quero não.
De volta ao Sambódromo
Confesso que fiquei traumatizada com a chuva durante o desfile e tudo que eu queria era um teto sobre minha cabeça. Acordei, comi, me arrumei e parti pro Sambódromo de novo, mas em nível de expectadora. Me juntei com minha gangue de foliões de repartição, Mendonça, Vavs e Magno e partimos.
Olha, foi uma noite estranha também. Acho que eu ainda não tava refeita ou com a alma seca. Senti muito frio a noite toda, a ponto de tremer. Dei pinta, encontrei amigos, comi, bebi, ri e até cantei, mas não sambei e, pra ser sincera, não me diverti. Ri e fofoquei com Krakovics, que debutava no Sambódrom em nível de repórti. Vi o desfile da Portela inteiro e parte dos das outras escolas.
O destaque da noite foi Mendonça, colocadíssimo, que no lugar de discursar como costume, baixou o comentarista. "Olha o buraco, não pode! Assim prejudica a evolução, vai perder ponto!". Mais tarde, mais colocado, ele apenas regia a bateria com a mão direita, enquanto a esquerda inclinava a ponto de derrubar prosseco no meu pé. Coisas de Mendonça.
Quando a Mangueira entrou ele ficou animado com as bandeirinhas verde e rosa.
"Olha, nenhuma escola tinha animado assim o povo!".
- Mendonça, as outras escolas não têm dinheiro pra distribuir bandeirinha pra todo mundo assim.
- Mas tá todo mundo cantando o samba....
- Mendonça, é a Mangueira...
- É verdade, e 90% de quem tá aqui é paulista....
- Só paulista tem dinheiro pra comprar os ingressos...
- E quem é de fora e não entende nada de Rio de Janeiro sempre é Mangueira e Framengo...
- Pois é... cafona...
- Vamos beber! Foda-se a Mangueira!
***
Quando távamos indo embora, dia clareando, combalido, Mendonça já quase não articulava palavras. De repente, passa a Juliana Paes, fantasiada de maracujá (plumas amarelas com a pontinha preta, pareciam os carocinhos da fruta), rodeada de seguranças e seguida por catadores de latinhas, camelos e outros bebados. Mendonça, num arroubo de animação, nos largou e saiu correndo ao lado da musa do hortifruti, batendo palmas. Nosso retratista, ao ver a atuação do chefe da repartição, balbuciou "que isso...". Vavs se conformou "ai, meu deus". E eu xinuei "puta que pariu! Quero ir embora, porra". Em alguns instantes ele voltou alegre e refeito.
Encontrei com Nara, mau-humor do capeta, indo para o Boitatá. Ela odeia blocos matutinos, mas tinha comprado uma fantasia de carta de baralho e já tava atrasada. "Vou tomar banho e comer e te encontro lá, filha".
Joguei a tranqueira molhada na área de serviço, tomei um banho muitom muito quente e demorado, sentindo muita pena de mim mesma. Tomei café morninho e gostosinho e me arrumei. Já tava uma nova mulher e pronta pro bloco. Peruca chanel roxa, tiara de princesa, vestido branco.
Olhei pela janela e chovia pra caralho. Boitatá de cu é rola, já tomei chuva na cara demais pra uma mesma manhã. Liguei pra Bonitinho avisando que não ia, tirei a indumentária e botei o pijama. Dormi até o cu fazer bico.
Despois soube que o bloco bombou, mesmo debaixo de chuva e que havia vários palhacinhos imperianos lá, a putada foi à pé, direto da Avenida. Não sei que drogas eles usam, mas quero não.
De volta ao Sambódromo
Confesso que fiquei traumatizada com a chuva durante o desfile e tudo que eu queria era um teto sobre minha cabeça. Acordei, comi, me arrumei e parti pro Sambódromo de novo, mas em nível de expectadora. Me juntei com minha gangue de foliões de repartição, Mendonça, Vavs e Magno e partimos.
Olha, foi uma noite estranha também. Acho que eu ainda não tava refeita ou com a alma seca. Senti muito frio a noite toda, a ponto de tremer. Dei pinta, encontrei amigos, comi, bebi, ri e até cantei, mas não sambei e, pra ser sincera, não me diverti. Ri e fofoquei com Krakovics, que debutava no Sambódrom em nível de repórti. Vi o desfile da Portela inteiro e parte dos das outras escolas.
O destaque da noite foi Mendonça, colocadíssimo, que no lugar de discursar como costume, baixou o comentarista. "Olha o buraco, não pode! Assim prejudica a evolução, vai perder ponto!". Mais tarde, mais colocado, ele apenas regia a bateria com a mão direita, enquanto a esquerda inclinava a ponto de derrubar prosseco no meu pé. Coisas de Mendonça.
Quando a Mangueira entrou ele ficou animado com as bandeirinhas verde e rosa.
"Olha, nenhuma escola tinha animado assim o povo!".
- Mendonça, as outras escolas não têm dinheiro pra distribuir bandeirinha pra todo mundo assim.
- Mas tá todo mundo cantando o samba....
- Mendonça, é a Mangueira...
- É verdade, e 90% de quem tá aqui é paulista....
- Só paulista tem dinheiro pra comprar os ingressos...
- E quem é de fora e não entende nada de Rio de Janeiro sempre é Mangueira e Framengo...
- Pois é... cafona...
- Vamos beber! Foda-se a Mangueira!
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Quando távamos indo embora, dia clareando, combalido, Mendonça já quase não articulava palavras. De repente, passa a Juliana Paes, fantasiada de maracujá (plumas amarelas com a pontinha preta, pareciam os carocinhos da fruta), rodeada de seguranças e seguida por catadores de latinhas, camelos e outros bebados. Mendonça, num arroubo de animação, nos largou e saiu correndo ao lado da musa do hortifruti, batendo palmas. Nosso retratista, ao ver a atuação do chefe da repartição, balbuciou "que isso...". Vavs se conformou "ai, meu deus". E eu xinuei "puta que pariu! Quero ir embora, porra". Em alguns instantes ele voltou alegre e refeito.
Segunda-feira de carnaval
Dormi até o cu fazer bico. Me ligaram ao longo do dia pra saber se eu ia nesse ou naquele bloco. Quero não, tá chovendo. Dormi tanto que ,Nara me ligou preocupada, ele achou impossível alguém dormir tanto. Que nada filha, é bom!
Narita ia pro Sambódromo e eu quase me animei. Quase. Lembrei do frio que passei na véspera e da cafonalha e desisti. Pelo que soube, ela e Vavs se esbaldaram.
À noite, parti para a Lapa para encontrar com O Bonitinho. Foi a única noite que não choveu e acho que todo mundo foi pra rua. Nunca tinha visto tanta gente na Lapa: ruas e bares lotados. Tentei uma mesa na pizzaria, mas era quase impossível. Só conseguimos sentar no anexo do Capela. Eu não gosto de lá, mas nas circustâncias tava valendo. E, de qualquer jeito, o bolinho de bacalhau do Capela é o melhor da cidade. Foi a melhor noite do carnaval.
Dormi até o cu fazer bico. Me ligaram ao longo do dia pra saber se eu ia nesse ou naquele bloco. Quero não, tá chovendo. Dormi tanto que ,Nara me ligou preocupada, ele achou impossível alguém dormir tanto. Que nada filha, é bom!
Narita ia pro Sambódromo e eu quase me animei. Quase. Lembrei do frio que passei na véspera e da cafonalha e desisti. Pelo que soube, ela e Vavs se esbaldaram.
À noite, parti para a Lapa para encontrar com O Bonitinho. Foi a única noite que não choveu e acho que todo mundo foi pra rua. Nunca tinha visto tanta gente na Lapa: ruas e bares lotados. Tentei uma mesa na pizzaria, mas era quase impossível. Só conseguimos sentar no anexo do Capela. Eu não gosto de lá, mas nas circustâncias tava valendo. E, de qualquer jeito, o bolinho de bacalhau do Capela é o melhor da cidade. Foi a melhor noite do carnaval.
Êita Terça-feira gorda magra
Não lembro bem o que fiz durante o dia, mas provavelmente dormi até o cu fazer bico. Sei lá a que horas, Ana me ligou convocando "Vem ni mim que eu sou facinha?". É nóis, tá na hora de voltar aos blocos. Já fomos no Vem ni mim em outros anos e sempre foi uma boa pedida. Acho o Ansiedade meio chato, sei lá.
Fomos as duas de princesa, eu poupei minha peruca roxa, porque fiquei com receio da chuva. Já Ana levou o cetro e tudo. Para o próximo ano vamos comprar maiôs Catalina, mandar bordar faixas de "Miss Segura" e reaproveitar a tiaras. Vamos até passar laquê nas coxas pra disfarçar as celulites. Rá!
Pois é, só que o Vem ni mim também tava chaaaaato. Cheio demais, esquisito e o som péssimo. Resolvemos andar até o Metrô e partir pra Praça São Salvador, que jeito, né?
No caminho topamos com a Banda Sá Ferreira. Bom, já távamos lá, pegamos carona sambando atrás da bateria da banda até a esquina da Xavier da Silveira e embarcamos no Metrô. Humpf. Quando chegou na estação onde deveríamos descer, entrou um grupo tão grande e tão animado de fantasiados que não conseguimos desembarcar!!! A estação seguinte tava fechada. E agora? Bom, e agora vamos pra Lapa, oras.
****
Horror, horror, horror. Chovia quando saímos na Cinelândia e devia ter chovido muito mais mais cedo. Havia lama e muita lama por toda parte. Perseverantes, caminhamos até a Lapa. Havia um show de funk nos Arcos. Funk no carnaval? Por que não samba, como nos outros anos? Vamos tentar nos enfiar numa casa de samba ou, como ainda é cedo, vamos comer alguma coisa e ver o que a noite rende. Humpf.
Horror, horror, horror. Havia tanta gente quanto na noite anterior, só que com muita, mas muita lama e alguma chuva. TODOS os bares estavam entupidos de gente, com fila. Embaixo de cada marquise havia gente acotovelada. O posto de gasolina tava intrasitável. Nas ruas apinhadas, jovens pulavam e chafurdavam na lama cantando. Em nível de jovem senhora sem vesícula, eu não conseguiria ficar bêbada o suficiente pra achar divertido pular na lama cantando sem banda ou bateria por perto. Como era impossível entrar em qualquer lugar, tomamos um caldinho em uma portinha na Rua do Riachuelo, uma coca light no camelô em frente ao posto e fomos embora. No próximo carnaval, se estiver chovendo, combinamos que vamos nos drogar e achar muito divertido pular na lama.
Voltei pra casa e manjei minha fantasia de palhaço jogada no canto da área. Fedia a cachorro molhado. Vestir aquela porra e sair na chuva de novo pra desfilar na Independentes da Praça da Bandeira? Nem f-o-d-e-n-d-o! Não foi esse ano que subi em carro alegórico. Tomei banho, deitei e dormi até o cu fazer bico. Ou melhor, até ficar com dor no corpo de tanto dormir porque meu cu continua lindo.
Não lembro bem o que fiz durante o dia, mas provavelmente dormi até o cu fazer bico. Sei lá a que horas, Ana me ligou convocando "Vem ni mim que eu sou facinha?". É nóis, tá na hora de voltar aos blocos. Já fomos no Vem ni mim em outros anos e sempre foi uma boa pedida. Acho o Ansiedade meio chato, sei lá.
Fomos as duas de princesa, eu poupei minha peruca roxa, porque fiquei com receio da chuva. Já Ana levou o cetro e tudo. Para o próximo ano vamos comprar maiôs Catalina, mandar bordar faixas de "Miss Segura" e reaproveitar a tiaras. Vamos até passar laquê nas coxas pra disfarçar as celulites. Rá!
Pois é, só que o Vem ni mim também tava chaaaaato. Cheio demais, esquisito e o som péssimo. Resolvemos andar até o Metrô e partir pra Praça São Salvador, que jeito, né?
No caminho topamos com a Banda Sá Ferreira. Bom, já távamos lá, pegamos carona sambando atrás da bateria da banda até a esquina da Xavier da Silveira e embarcamos no Metrô. Humpf. Quando chegou na estação onde deveríamos descer, entrou um grupo tão grande e tão animado de fantasiados que não conseguimos desembarcar!!! A estação seguinte tava fechada. E agora? Bom, e agora vamos pra Lapa, oras.
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Horror, horror, horror. Chovia quando saímos na Cinelândia e devia ter chovido muito mais mais cedo. Havia lama e muita lama por toda parte. Perseverantes, caminhamos até a Lapa. Havia um show de funk nos Arcos. Funk no carnaval? Por que não samba, como nos outros anos? Vamos tentar nos enfiar numa casa de samba ou, como ainda é cedo, vamos comer alguma coisa e ver o que a noite rende. Humpf.
Horror, horror, horror. Havia tanta gente quanto na noite anterior, só que com muita, mas muita lama e alguma chuva. TODOS os bares estavam entupidos de gente, com fila. Embaixo de cada marquise havia gente acotovelada. O posto de gasolina tava intrasitável. Nas ruas apinhadas, jovens pulavam e chafurdavam na lama cantando. Em nível de jovem senhora sem vesícula, eu não conseguiria ficar bêbada o suficiente pra achar divertido pular na lama cantando sem banda ou bateria por perto. Como era impossível entrar em qualquer lugar, tomamos um caldinho em uma portinha na Rua do Riachuelo, uma coca light no camelô em frente ao posto e fomos embora. No próximo carnaval, se estiver chovendo, combinamos que vamos nos drogar e achar muito divertido pular na lama.
Voltei pra casa e manjei minha fantasia de palhaço jogada no canto da área. Fedia a cachorro molhado. Vestir aquela porra e sair na chuva de novo pra desfilar na Independentes da Praça da Bandeira? Nem f-o-d-e-n-d-o! Não foi esse ano que subi em carro alegórico. Tomei banho, deitei e dormi até o cu fazer bico. Ou melhor, até ficar com dor no corpo de tanto dormir porque meu cu continua lindo.
Quarta-feira de cinzas
Acordei com o corpo dolorido de tanto dormir. Cogitei o Me beija que eu sou cineasta, mas Janine não atendeu o cel. Chovia. Dormi de novo. Acordei com o corpo doendo mais um pouco. Tomei um banho muito quente, pra acordar, sentindo muita pena de mim mesma por estar com tanta dor no corpo e a vida ser tão dura no carnaval do Rio de Janeiro. Almocei com Narinha e assistimos à apuração tomando cervejota. Éééé! Império Serrano campeão do Grupo de Acesso 2008! Em 2009 a Corte Imperial vai abrir o desfile do Grupo Especial na Sapucaí! Alegria em verde e branco, é nóis!
***
À noite, fui ter com O Orientador. Ele havia me convidado para tomarmos uma refeição juntos. Jogados nos sofázões da sala dele, coçando os gatos, trocamos relatórios do carnaval fracassado. Ele estava decepcionado por não ter podido praticar seus programas momesmos favoritos: assistir à concentração do desfile da arquibancada do outro lado do Canal do Mangue (que ele chama de esgoto), ir ao Terreirão do Samba e comer empada na porta da Gafieira Elite vendo o viadeiro montado entrando. Como diz um amigo nosso, O Orientador adora brincar de pobre. Até esse prazer lhe foi negado pela intempérie.
Resolvemos sair e fomos pro Eclipse, a continuação da copa de O Orientador. Comemos uma pizza falando mal de quase todo mundo, reclamando dos garçons no Rio de Janeiro, dos psiquiatras de plano de saúde (ele quer me levar ao psiquiatra dele, mas eu acho a consulta muito cara e não quero aceitar que ele pague pra mim) e das nossas mães (a dele falecida e a minha moribunda), nos comprazendo de ter um ao outro para falar escrotices sem culpa.
Outro dia que varamos madrugada conversando, ele disse que adora conversar comigo, entre outros motivos, porque parece que tá falando com o espelho - a gente tem quase sempre a mesmíssima opinião sobre quase tudo. Neste dia, quando távamos comentando a caretice de uma homossexual conhecida dele que quer se tornar transexual: quer tirar os peitos e botar um pinto.
- Ai, que careta, que coisa compartimentada: quem é de pau é de pau e quem é de buceta é de buceta? Eu, hein, tudo é tudo e quanto mais melhor!
- Ai, que orgulho, você realmente foi minha aluna. Foi exatamente o que eu disse quando soube.
****
O Orientador está ansioso pela posse como O Diretor. Eu já vi as mantas e almofadas que ele trouxe de Paris e Barcelona pra decorar o gaybinete. Aliás, já conheço todo o projeto de decoração e já sei o traje que ele vai usar na posse. Acho que vou com o vestido de motivos orientais que ganhei (herdei) de Ana Paula, mas vou precisar adquirir um calçado de salto alto vermelho. Mas o que realmente angustia O Orientador é a dúvida sobre como comemorar. Ele não decidiu se faz uma rave em Xerém, um jantar em casa ou apenas um coquetel na Universidade. Eu voto pelo coquetel após a cerimônia, um jantar em casa e uma viagem ao sítio em Xerém apenas com o nosso grupelho.
Aquela faculdade jamais será a mesma depois da gestão de O Orientador como diretor. Rá!
Voltei pra casa alegrinha às 2h da manhã e dormi o soninho dos deprimidos felizes.
Acordei com o corpo dolorido de tanto dormir. Cogitei o Me beija que eu sou cineasta, mas Janine não atendeu o cel. Chovia. Dormi de novo. Acordei com o corpo doendo mais um pouco. Tomei um banho muito quente, pra acordar, sentindo muita pena de mim mesma por estar com tanta dor no corpo e a vida ser tão dura no carnaval do Rio de Janeiro. Almocei com Narinha e assistimos à apuração tomando cervejota. Éééé! Império Serrano campeão do Grupo de Acesso 2008! Em 2009 a Corte Imperial vai abrir o desfile do Grupo Especial na Sapucaí! Alegria em verde e branco, é nóis!
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À noite, fui ter com O Orientador. Ele havia me convidado para tomarmos uma refeição juntos. Jogados nos sofázões da sala dele, coçando os gatos, trocamos relatórios do carnaval fracassado. Ele estava decepcionado por não ter podido praticar seus programas momesmos favoritos: assistir à concentração do desfile da arquibancada do outro lado do Canal do Mangue (que ele chama de esgoto), ir ao Terreirão do Samba e comer empada na porta da Gafieira Elite vendo o viadeiro montado entrando. Como diz um amigo nosso, O Orientador adora brincar de pobre. Até esse prazer lhe foi negado pela intempérie.
Resolvemos sair e fomos pro Eclipse, a continuação da copa de O Orientador. Comemos uma pizza falando mal de quase todo mundo, reclamando dos garçons no Rio de Janeiro, dos psiquiatras de plano de saúde (ele quer me levar ao psiquiatra dele, mas eu acho a consulta muito cara e não quero aceitar que ele pague pra mim) e das nossas mães (a dele falecida e a minha moribunda), nos comprazendo de ter um ao outro para falar escrotices sem culpa.
Outro dia que varamos madrugada conversando, ele disse que adora conversar comigo, entre outros motivos, porque parece que tá falando com o espelho - a gente tem quase sempre a mesmíssima opinião sobre quase tudo. Neste dia, quando távamos comentando a caretice de uma homossexual conhecida dele que quer se tornar transexual: quer tirar os peitos e botar um pinto.
- Ai, que careta, que coisa compartimentada: quem é de pau é de pau e quem é de buceta é de buceta? Eu, hein, tudo é tudo e quanto mais melhor!
- Ai, que orgulho, você realmente foi minha aluna. Foi exatamente o que eu disse quando soube.
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O Orientador está ansioso pela posse como O Diretor. Eu já vi as mantas e almofadas que ele trouxe de Paris e Barcelona pra decorar o gaybinete. Aliás, já conheço todo o projeto de decoração e já sei o traje que ele vai usar na posse. Acho que vou com o vestido de motivos orientais que ganhei (herdei) de Ana Paula, mas vou precisar adquirir um calçado de salto alto vermelho. Mas o que realmente angustia O Orientador é a dúvida sobre como comemorar. Ele não decidiu se faz uma rave em Xerém, um jantar em casa ou apenas um coquetel na Universidade. Eu voto pelo coquetel após a cerimônia, um jantar em casa e uma viagem ao sítio em Xerém apenas com o nosso grupelho.
Aquela faculdade jamais será a mesma depois da gestão de O Orientador como diretor. Rá!
Voltei pra casa alegrinha às 2h da manhã e dormi o soninho dos deprimidos felizes.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Novidades no circo
O HTP vai participar de uma matéria sobre blogs na Revista de Domingo do JB. Pooooodres de famoooooosas....
**********
O Dicionário dos Palhaços, revisto e reeditado por Nara Franco, tá bombando. Já foi lá se divertir?
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Rescaldo da festa
Já viu como estamos lindas nas fotos? Tem link na lá na comuna. Aliás, já entrou pra comunidade do HTP no Orkut? Tá esperando o que?
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176
E na do O mundo é estranho?
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1628514
**********
E no Prêmio Ibest? Tu já votou né? Aliás, votou com todos os seus e-mails e os da família toda, né? Dessa vez o cadastro é rapidinho e nem dói. Vai lá e manda as Donas do Circo pra festa de premiação!
O HTP vai participar de uma matéria sobre blogs na Revista de Domingo do JB. Pooooodres de famoooooosas....
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O Dicionário dos Palhaços, revisto e reeditado por Nara Franco, tá bombando. Já foi lá se divertir?
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Rescaldo da festa
Já viu como estamos lindas nas fotos? Tem link na lá na comuna. Aliás, já entrou pra comunidade do HTP no Orkut? Tá esperando o que?
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176
E na do O mundo é estranho?
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1628514
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E no Prêmio Ibest? Tu já votou né? Aliás, votou com todos os seus e-mails e os da família toda, né? Dessa vez o cadastro é rapidinho e nem dói. Vai lá e manda as Donas do Circo pra festa de premiação!
Confesso que dormi
Aguardem relatório pormenorizado (se é que há algo a pormenorizar) desse carnaval micado. Se der tempo, publico amanhã. Adianto que ,depois do desfile do Império debaixo de um temporal do capeta, fiquei traumatizada e dormi quase até hoje de manhã.
Eu acho que esse carnaval não valeu e deviam fazer outro, seco, em março.
Aguardem relatório pormenorizado (se é que há algo a pormenorizar) desse carnaval micado. Se der tempo, publico amanhã. Adianto que ,depois do desfile do Império debaixo de um temporal do capeta, fiquei traumatizada e dormi quase até hoje de manhã.
Eu acho que esse carnaval não valeu e deviam fazer outro, seco, em março.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Tô pra comentar e todo dia esqueço
Vocês viram que Menino Cafa está de domínio e layout novos? Agora o pândego publica suas palhaçadas em www.manualdocafajeste.com.
Né o rapaz agora tá fazendo o Desinibido de Santos e botou até fotita lá? Será que ele vai conseguir comer mais gente fazendo exibição da figura?
Vocês viram que Menino Cafa está de domínio e layout novos? Agora o pândego publica suas palhaçadas em www.manualdocafajeste.com.
Né o rapaz agora tá fazendo o Desinibido de Santos e botou até fotita lá? Será que ele vai conseguir comer mais gente fazendo exibição da figura?
E por falar em aniversário...
Minha amiga Danny, moça prendada, faz cada coisa linda pra vender. Tem bijuteria, bolsa, carteira, necessaire, gato de pendurar na maçaneta... tem de um tudo.
Se você me adora, quer me dar um presente de aniversário e não sabe o que comprar seus problemas acabaram! Entre em contato com a Danny que vou adorar ganhar qualquer um dos mimos feitos por ela.
Mesmo que você não pretenda me dar nada de aniversário (sovina safado), vai lá olhar as coisitas porque é tudo lindo: http://www.flickr.com/jardim_secreto. Vai que você precisa comprar algum outro presentem, né?
Minha amiga Danny, moça prendada, faz cada coisa linda pra vender. Tem bijuteria, bolsa, carteira, necessaire, gato de pendurar na maçaneta... tem de um tudo.
Se você me adora, quer me dar um presente de aniversário e não sabe o que comprar seus problemas acabaram! Entre em contato com a Danny que vou adorar ganhar qualquer um dos mimos feitos por ela.
Mesmo que você não pretenda me dar nada de aniversário (sovina safado), vai lá olhar as coisitas porque é tudo lindo: http://www.flickr.com/jardim_secreto. Vai que você precisa comprar algum outro presentem, né?
Programação de carnaval
Sábado
Manhã: Céu na Terra
Tarde: Carioca da Gema
Noite: dormir
Madrugada: desfile do Império Serrano.
Domingo
Manhã: Cordão do Boitatá (virada do desfile, é claro)
Tarde: dependendo do meu estado, Banga, praia (se estiver sol) ou dormir
Noite: dependendo do meu estado pode ser Empolga ou dormir
Segunda
Manhã: Songoro Cosongo
Tarde: Volta, Alice ou praia
Noite e madrugada: agenda em aberto
Terça
Manhã, tarde e noite: agenda em aberto
Madrugada: de volta ao Sambódromo, na Independentes da Praça da Bandeira
Quarta
Manhã: Se rolar, estarei no Me beija que eu sou cineasta
Sábado
Manhã: Céu na Terra
Tarde: Carioca da Gema
Noite: dormir
Madrugada: desfile do Império Serrano.
Domingo
Manhã: Cordão do Boitatá (virada do desfile, é claro)
Tarde: dependendo do meu estado, Banga, praia (se estiver sol) ou dormir
Noite: dependendo do meu estado pode ser Empolga ou dormir
Segunda
Manhã: Songoro Cosongo
Tarde: Volta, Alice ou praia
Noite e madrugada: agenda em aberto
Terça
Manhã, tarde e noite: agenda em aberto
Madrugada: de volta ao Sambódromo, na Independentes da Praça da Bandeira
Quarta
Manhã: Se rolar, estarei no Me beija que eu sou cineasta
Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim
É isso aí, putada, na madrugada de sábado para domingo, imperiana de fé, estarei fantasiada de palhacinha desfilando pelo Império Serrano na Sapucaí. Seremos a última escola a entrar na avenida, então, se tu não tiver fazendo nada mesmo, vê a gente na televisão! Quando vocês virem duas palhaças com pinta de donas do circo somos eu e a Ana Paula passando.
Aproveitando as palavras do nosso presidente de ala:
Para o carnaval de 2008 o Império Serrano estará apresentando uma releitura do enredo de 1972, Alô alô Taí Carmen Miranda, de Fernando Pinto, com o qual a escola se sagrou campeã do carnaval. Não se trata de uma reedição como as que habitualmente se faz, pois temos um novo samba-enredo. Inovando como sempre, o Império aproveitará a idéia do popular enredo, mas trará um samba novo e inédito Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim.
Nesse ano a ala dos Devotos vem com o figurino Balancê. Seremos a terceira ala da escola. No nosso setor teremos alas de pierrôs, arlequins e piratas, e nosso palhacinho, é claro. A idéia é representar algumas famosas marchinhas de carnavais antigos , tipo "Pierrô Apaixonado", "Pirata da perna da pau" e etc... todas foram sucesso na voz de Carmem Miranda. Por esse motivo é que temos que desfilar muito animados, sempre nos movimentando muito, preenchendo os espaços e sempre cheios da animação!!!
OBS. Experimentei a fantasia hoje, é quente pra caralho e não é caralhinho não, é um caralho de respeito.
É isso aí, putada, na madrugada de sábado para domingo, imperiana de fé, estarei fantasiada de palhacinha desfilando pelo Império Serrano na Sapucaí. Seremos a última escola a entrar na avenida, então, se tu não tiver fazendo nada mesmo, vê a gente na televisão! Quando vocês virem duas palhaças com pinta de donas do circo somos eu e a Ana Paula passando.
Aproveitando as palavras do nosso presidente de ala:
Para o carnaval de 2008 o Império Serrano estará apresentando uma releitura do enredo de 1972, Alô alô Taí Carmen Miranda, de Fernando Pinto, com o qual a escola se sagrou campeã do carnaval. Não se trata de uma reedição como as que habitualmente se faz, pois temos um novo samba-enredo. Inovando como sempre, o Império aproveitará a idéia do popular enredo, mas trará um samba novo e inédito Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim.
Nesse ano a ala dos Devotos vem com o figurino Balancê. Seremos a terceira ala da escola. No nosso setor teremos alas de pierrôs, arlequins e piratas, e nosso palhacinho, é claro. A idéia é representar algumas famosas marchinhas de carnavais antigos , tipo "Pierrô Apaixonado", "Pirata da perna da pau" e etc... todas foram sucesso na voz de Carmem Miranda. Por esse motivo é que temos que desfilar muito animados, sempre nos movimentando muito, preenchendo os espaços e sempre cheios da animação!!!
OBS. Experimentei a fantasia hoje, é quente pra caralho e não é caralhinho não, é um caralho de respeito.
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