quarta-feira, 30 de abril de 2008

Prévias

Semana que vem vou falar sobre meus Noivos.
Peruca do Marky Ramone

Andaram dizendo que meu cabelo tá parecendo a peruca do Marky Ramone. Hmmm...
Sei que ele já teve dias melhores, mas e daí? Como tenho me repetido, as mulheres são críticas demais consigo mesmas. Como diria Vicente Magno, é uma proposta estética alternativa. Quer saber do que mais? Não é errado ser assim. Hey ho, lets go!
De ser linda e outras coisas...

Engordei bastante desde o carnaval, aliás, sempre estou gordita essa época do ano. Quando me olho no espelho me acho gordita, mas nada grave. O negócio é quando me vejo em fotos, daí me acho uma baleia. Mas mesmo para isso a solução seria simples: não me deixar fotografar. No geral estou bem com a minha aparência, não chego a me sentir mal com os quilinhos a mais. Só que, mesmo assim, vou ter que emagrecer. O problema não é minha auto-estima, é bem mais prático e prosaico. Minhas roupas não dão mais em mim. Virei personagem de desenho animado: com a mesma roupa em todos os episódios. Daí não é legal.

Tenho me achado realmente bonita e, mesmo quando me acho meio caída, relativizo que tenho 37 anos sedentários e lembro que nós mulheres somos críticas demais com nós mesmas. Aliás, entre essas minhas contatações estéticas recentes, incluam que percebi como superestimamos nossa aparência, seja positiva ou negativamente. Às vezes estamos nos sentindo um bagaço e estamos apenas não no nosso melhor dia.

Reparei como, às vezes, tô me achando horrível e encontro com pessoas sabidamente sinceras, amigos que me amam mesmo, e ouço “Nossa, mas você tá linda!”, “Sua pele tá ótima, seu cabelo tá maravilhoso”. Algumas vezes nem tenho coragem de dizer “jura? Saí de casa me sentindo tão sem graça....”.

Na contra-mão, outras vezes estamos nos sentindo maravilhosas e estamos... apenas arrumadinhas com um traje que nos favorece. Outro dia tava na Lapa bebericando no Antonio's. Enquanto esperava minha companhia, fiquei reparando nos freqüentadores e transeuntes. Reparei uma moça toda arrumada, maquiada. Dava pra perceber que ela tava se sentindo maravilhosa. Coitada, era no máximo... bonitinha esforçada, mas tava se sentindo. Não estou criticando, melhor pra ela que seja assim, tava apenas observando. Fiquei pensando que, como gente é tudo igual, quando estou me sentindo maravilhosa, muitas pessoas devem olhar e me achar.... normal.

Claro que se nos achamos maravilhosas, estamos maravilhosas e pronto. Claro que se gostar e se cuidar é delicioso. Mas foi ótimo perceber isso pra esquentar menos. Esquentar menos tanto em me arrumar como me criticar nos dias que estiver com a auto-estima em baixa.

Ai-ai-ai. Do jeito que a coisa vai vou ser uma velha muito desleixada. Cada dia esquento menos com penduricalhos.
Mulheres são críticas demais
Ou A Noiva vai se botocar

Eu sempre soube disso, mas recentemente tive a confirmação de que nós mulheres somos críticas demais com nós mesmas. Com as amigas somos generosas, achamos nossas amadas amigas lindas de viver, estilosas, elegantes, bem vestidas, glamurosas, esfuziantes.... A gente mesma... bom, a gente se acha linda, mas bem que podia ser um pouco mais magra, mais alta, mais loira, mais morena, nariz menor, nariz maior, menos sardas, menos rugas, mais peitos. Ai, cansei.

Tive a prova disso quando A Noiva, que eu acho linda-linda-linda, disse que vai se botocar. Claro, amiga até na antesala da dermatologista parcelando tudo em cheques pré-datados até nossa missa de 7º dia, me convidou pra ir também. Alta, magra, morena estilosa, ela tá sempre se achando envelhecida, procurando rugas no espelho. Juro que acho ela menina e não vejo as tais rugas. Mas cada uma sabe de si, né? Se vai ficar feliz, botoca, minha filha. Eu quero não, pelo menos por enquanto. No máximo, junto dinheiro pra uma lipo às vésperas dos 40.

Esse episódio com A Noiva me fez repensar minha própria relação com o espelho. Lembrei de Dona Mendonça, que também acho maravilhosa, mas também volta e meia se acha com algum defeito. E lembrei de várias amigas lindas, todas com o mesmo comportamento.

Cheguei então a uma constatação: mesmo quando o espelho me disser o contrário, eu sou é linda!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Proposta!

Chope de panela, segunda chamada. Quem não pôde ir na edição passada tem outra oportunidade de me entregar as tranqueiras que comprou, quem não comprou ainda tem outra chance de me comprar um mimo.

Que tal dia 8 de maio, quinta-feira, no Boteco do Gomes, esquina de Mem de Sá com Gomes Freire, a partir de 20h?
Rescaldo do Chope de Panela
Ou Momento macho

Nem posso dizer que quem não foi ao meu Chope de Panela perdeu, porque poucos viram, mas é fato que houve um momento macho raro, uma catarse uga-uga.

Quando eu e a Noiva chegamos, encontramos Cassiano e Mendonça. Logo depois chegou Vicente Magno com meu belo ferro elétrico de botões roxos. Adorei o presente, tudo muito lindo, tudo muito bom.

Eis que um dos palhaços, digo, homens presentes falou algo como "isso mesmo, isso que é presente, mulher tem que passar roupa". Os outros brutos riram aquiescendo e entraram na pilha, deu-se então um insólito diálogo. Os três, olhinhos brilhando e quase babando, iam se incentivando a cada sandice que o outro falava.

- É, tem que passar roupa.
- Lavar roupa na mão, no tanque.
- É, dar duro.
- É, esfregar na mão.
- Lavar cueca, lavar minhas cuecas na mão!
- É, esfregar no tanque!
- Isso, e depois passar.
- Passar só não, engomar!

Foi uma catarse. Eles falavam essas frases idiotas rindo e faziam gestos imitando lavar, esfregar e passar. Foram se animando e falando cada vez mais alto, um incentivando a panaquice do outro. Eu e A Noiva ficamos observando chocadas, até que eu encerrei o pocket espetáculo. “Vão sonhando, mesmo porque se algum dia eu engomar uma cueca – coisa que deve ser desconfortável de usar, mas fantasia a gente não questiona – certamente não vai ser a cueca de nenhum de vocês, seus palhaços". Os três murcharam e fizeram mimimi.

Homem é tudo palhaço, até os meus amigos mais amados.

Pois então, se você não quer perder outro momento desses, não falte! Já disse, qualquer mimo será bem-vindo e, se não quiser/puder trazer nada venha celebrar comigo minha casa nova de qualquer jeito.
Programa para hoje à noite

O Projeto Roteiros Geográficos do Rio, do Departamento de Geografia da Uerj, promove nesta terça-feira (29/4) o "Roteiro Noturno no Centro do Rio a Pé", sob coordenação do professor João Baptista Ferreira de Mello, com a participação dos bolsistas do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura Olga Maíra Figueiredo, Jeand de Carvalho, Ivo Venerotti e Melissa Anjos. O encontro será às 20h50, no adro da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, na confluência da Praça Tiradentes com as ruas da Carioca e Silva Jardim.

O roteiro vai percorrer os prédios iluminados da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro e Real Gabinete Português de Leitura; segue pela Avenida Passos, passando pela Igreja Nossa Senhora da Lampadosa e pelo território da Daspu, nos arredores da Praça Tiradentes dos teatros seculares e dos modernos hotéis; continua pela Rua da Constituição e Gomes Freire, dos hotéis de alta rotatividade e chega na Lavradio dos antiquários e casas de shows. Em seguida o professor guia os participantes pela esplanada de Santo Antonio e Largo Braguinha, até a Mem de Sá dos sobrados exuberantes, samba de raiz, marchinhas, mambo, funk, rock, travestis e mitológica malandragem. Dos seculares e simbólicos Arcos da Lapa, a expedição segue pela Rua Joaquim Silva, com parada na escadaria Selaron, passa pelo Largo Nelson Gonçalves e termina por volta de 23h30 na Sala Cecília Meireles.

O projeto Roteiros Geográficos do Rio realiza mensalmente a excursão geográfica (Re)conhecendo o Centro do Rio a Pé, com a explanação do professor sobre gênese, expansão e metamorfoses dos logradouros, igrejas, centros culturais e museus visitados ou percorridos.

Em caso de chuva, o roteiro será adiado. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo email roteirosgeorio@uol.com.br. Mais informações no telefone (21) 8871-7238.
Boas novas!

Vanessa também gravou o programa, vai me entregar o DVD amanhã. Rá!
Youtube, aí vou eu. Ilha de Caras, aí vão as Donas do Circo!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O mundo é estranho

Como o mundo é estranho, outro dia fui parar em um angu a baiana em Vila Isabel. Chovia pra caralho e eu não como angu, muito menos miúdos, mas bebo cerveja, daí sabe como é, né?

Bom, como o carioca - especialmente o suburbano - é hospitaleiro, arrumaram um arroz branco pra eu comer com o “caldinho” das carnes. Tá, fedia enjoado como todo o resto, mas como eu já tava colocada mandei ver e ainda achei gostoso. Mas que fede repugnantemente, fede. Depois dos parabéns, cai de boca nas tortas pra rebater o bafo de miúdos cozidos, mas como não sou gorda safada, prescindi dos pudins e manjares.

E as paneladas de angu saindo quentinhas da cozinha a todo instante. E a todo instante que a marola de miúdos me enjoava eu pedia refil de cerveja. E vamos que vamos, com as criança tudo correno pela casa. Engraçado que havia duas vegetarianas na família. “Tô só na torradinha a noite toda”. E era só na torradinha mermo, não tinha nem uma pastinha de soja pra passar. Vem cá, se tu tem duas vegetarianas na família, se você sabe que vai ter convivas que não comem carne como é que tu não faz um prato alternativo? Mas sabe como é, bom senso não é pra qualquer um.

A festa era de aniversário da avó de alguém, aliás, avó de muitos, porque a casa tava abarrotada, com representantes, inclusive interestaduais, de várias gerações da família. Sorte de principiante, fui a única que tirou foto sozinha com a velha. Rá! Claro, também eu não era prima nem irmã de ninguém, quem ia querer sair comigo na foto? Dona Qüem-qüem ainda me chamou para outros convescotes. Sou muito popular, rapaz!

Bom, pouco antes da meia-noite concluí que a missão tava cumprida e comprida e meu prazo de validade em nível de angu tinha vencido. Parti. Cheguei na Lapa com uma fome do cacete, do caralho, do capeta, do que vocês quiserem. Sozinha e semi-alcoolizada, não tava com paciência de sentar na Taberna e pedir meu sanduíche de todos os dias. Fui atrás do melhor churrasquinho da Lapa, aquele em frente ao posto que o cara enfia o espetinho num pote com um “molho”. Deus-que-não-existe me livre e guarde de saber como é feito aquele molho, mas que é muito bom eu garanto. Véspera de feriado, ele não tava. Olha que a Lapa tava vazia mesmo. Acabei comendo um salsichão em uma outra barraca, observando as moscas suicidas dando vôos rasantes sobre os potes dos itens do cachorro quente. Tinha umas manchas no molho rose que não sei se eram passas caídas do pote de trás ou se eram... bom, foda-se, não como cachorro quente mesmo. Abri a vitrine e salvei umas duas moscas. Sabe como é, meu karma anda pesado, tenho matado muito mosquisto lá em casa. Melhor contrabalançar.

Como sempre digo, o mundo é estranho.
Orgulho de amiga

Hoje fui à defesa da dissertação de mestrado do Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente Magno. Ai, que orgulho. Quase chorei, fiquei realmente emocionada. Tive que sair correndo para o trabalho, nem deu tempo de dizer a ele como aquele dia era importante pra mim também.

Enquanto ele falava, enquanto a banca falava pensei no caminho que todos percorremos desde que eu inventei de entrar para o mestrado, em 2003. Caralho, como o tempo passa rápido. No segundo semestre de 2003 fiz a prova pra seleção do mestrado na Uerj. Tirei férias e, em um mês, estudei pra me atualizar e pari um projeto razoável. Em abril de 2004 comecei o mestrado. Vicente me apoiou o tempo todo, me empurrou pra frente, me ajudou, ameaçou me bater quando eu quis desistir e me abraçou quando eu quis chorar. Vicente é o meu melhor amigo, entre tantos amigos maravilhosos que tenho. Assim que entrei no mestrado comecei a pentelhar ele pra entrar também. Ele dizia que não sabia, que blábláblá. No ano seguinte ele fez a prova: começou no ano que terminei.

Lembrei de todas as dificuldades que ele teve pra fazer essa dissertação, trabalhando pra caralho. Para terminar ele chegou a pedir demissão do emprego e ficar em casa só escrevendo uma época. Lembrei da gente no Intercom 2006. Lembrei do dia da minha defesa, no segundo semestre de 2006. Vicente tava lá comigo. Treinei apresentar pra ele antes da defesa e fomos beber juntos depois.

Pra aumentar minha emoção tava lá Janete, recém chegada do Japão. A Jan acho que foi quem mais me ajudou e incentivou a entrar no mestrado. Ela ajuda todo mundo em tudo, é a mãe de todos que já passaram pelo Laboratório de Pesquisas de Opinião da Uerj e dos agregados, como eu. Desgraçada de CDF, ela começou o dela em abril de 2003 e foi aprovada com louvor em agosto de 2004. Foi a primeira defesa que assisti na vida e fiquei orgulhosíssima. Ela escreveu uma dissertação de 400 páginas em pouco mais de um ano, isso sendo funcionária da Uerj no LPO, ajudando nas aulas de Pesquisa de Opinião na graduação e na pós, fazendo graduação em Letras/Japonês e dando aulas de japonês nos cursos para a comunidade. Claro, tudo na Uerj, porque ela não tem teletransportador. Ah, ela já tinha graduação em Economia pela UFF e em Relações Públicas pela Uerj. Depois ganhou uma bolsa não sei das quantas e passou dois anos no Japão. Dessa experiência vai sair o projeto de doutorado. A Jan é foda. Não vou dizer que eu não teria entrado para o mestrado e conseguido concluir sem ajuda dela, mas certamente teria sido muito mais difícil. Aliás, teria sido muito mais difícil sem a ajuda de tantos amigos: minha lista de agradecimentos era imensa.

Hoje foi um dia muito especial na minha vida, muito alegre e muito emocionante.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tô na TV, rapaz

Carrie, a estranha blogstar emergente, garantiu nosso vídeozinho e gravou o programa. Iremos para o Youtube assim que eu pegar a gravação com ela. Rá!
Happy Hour

Adorei participar do programa Happy Hour do GNT sobre Geração Blog. A gravação foi bem divertida, mas a conversa no camarim antes de irmos pro estúdio foi melhor ainda. Como esperamos horas pra começar, deu pra tricotar bastante.

Além dos participantes que vocêm viram no ar, o Bruno Medina passou lá mas não pôde ficar por compromissos profissionais e deixou aquela pergunta gravada pra gente.

Quem perdeu tem uma segunda chamada à meia-noite e ainda outra chance ao meio-dia de segunda-feira, depois já era. Quem não assitiu ainda veja e depois venha aqui me dizer o que achou.

Espero que meu respeitável público esteja participando entupindo a caixa postal da produção do programa com e-mails, deixando comentários mis no fórum do site e no blog do programa.
É hoje!

Não esqueçam, às 19h, no GNT, programa Happy Hour sobre Geração Blog. No site, eles perguntam que necessidade é essa das pessoas exporem a própria vida para uma, dez, um milhão de pessoas. Ai! um milhão! Imagina quando eu tiver um milhão de leitores, serei muito mais podre de famosa! Eu quero!

No fórum, a pergunta é se os amigos virtuais são melhores que os da vida real. Bom, são amigos e pronto! Em seis anos de blog já conheci tanta gente e nunca me decepcionei com ninguém. Alguns bebi uns chopes em mesa de bar uma única vez, outros viraram meus amigos de infância. Atualmente, acho que metade dos meus amigos eu conheci por blog. Já namorei leitores e também não me arrependi. Acho que é só uma maneira nova de se conhecer gente.

Sobre quem é a geração blog, acho que não dá pra fazer esse recorte geracional. Hoje em dia todo mundo tem blog! A Antonia Pellegrino comentou do caixa da lanchonete que falou pra ela acessar o blog dele, a Lorena Calábria contou de uma senhora de 90 anos que ganhou um concurso de blogs na Espanha.

Enfim, passem no fórum do site e no blog do programa pra deixar comentários, assistam o programa e depois venham aqui dizer o que acharam.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

HTP no GNT

O programa Happy Hour vai ao ar nesta sexta, às 19h, aborda o tema “Geração Blog” e o HTP vai estar lá. Os participantes somos eu, a Antonia Pellegrino, o Otto e o Zeca Camargo.

Meu respeitável público pode participar enviando e-mails, participando do fórum na página do programa e comentários no blog.
Meia fina

Vocês já viram que chique que tá o HTP na home do portal Meia Fina?
Fim das férias

Cheguei mais cansada do que saí, mas a minha casa está leeeenda!

sábado, 19 de abril de 2008

HTP no GNT

No dia 23, próxima quarta-feira, vou participar da gravação do programa Happy Hour do GNT, que vai ao ar no dia 25 abordando o assunto blogs. Que tal unirmos o útil ao agradável e marcarmos um chope pra comemorar o HTP no GNT e fazer uma segunda chamada do meu Chope de Panela, pra quem ainda tem tranqueiras pra me entregar?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Férias, eu mereço

Bati pino e pedi penico. Tô trabalhando demais, estressada demais. É mãe doida doente, é picuinhas repartitórias, é geladeira nova que chega arranhada e leva 15 dias pra trocar, é "chama o moço pra instalar a mesa pregada na parede", é de um tudo e eu cansei. Conversei com Mendonça e saio de férias hoje. Retorno dia 24.

Neste período pretendo arrumar a casa, fazer examas e ir a médicos, levar minha mãe aos médicos dela, descansar e beijar na boca que eu mereço. Se der tempo, dou uma blogadinha de vez em quando.

Beijo, fui!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Novidades do studio

Enquanto blogo com o computador no colo, observo o moço montar meu armário Bartira das Casas Bahia. Todo branquinho, com puxadores medonhos e portas brihosas. Como disse Ana Paula, não adianta procurar um sem brilho, o público das Casas Bahia gosta de brilho. Bom, eu não gosto, mas fazer o que se era o que eu tinha dinheiro pra comprar? Ele é lindo, brilhoso e vai caber minha tranqueira toda. Quando começar a entortar espero ter dinheiro pra comprar um de melhor qualidade.
Alegria, Alegria

Hoje acordei com a campainha, achei que era o moço montador do armário. Não, era a entrega de outro presente! O Lito, leitor das antigas, me mandou um jogo de garfinhos pra petisco. Adorei!
Palhacinho budista

Contei pra Vizinha Quéli do presente de inspiração oriental que havia ganhado e ela ficou animadíssima. Propôs um jantar japa pra inagurar tudo, inclusive minha mesa nova. Avisei O Bonitinho. "Vai ser engraçado, vocês não conhecem nada de etiqueta japonesa". Ó meu amigo, etiqueta japonesa aqui em casa é... deixa pra lá.

No domingo, ao me ver matando formigas ele disse que eu estava aumentado meu karma. Ai, minha nossa-senhora-dos-pentelhos-grandes. Karma aqui em casa tu sabe o que é, né? Humpf.

Ele faz graça, mas me ajudou a debelar o formigueiro na janela (ele não matava, mas me apontava as formigas) e vai me ensinar a comer com os hashis. É um bom palhacinho bonitinho. E se fizer malcriação eu publico apelidinhos ridículos.
Alegria indígena

Hoje cheguei do trabalho e encontrei uma caixa da Americanas.com. Minha amiga Juliana E. me mandou um kit de jogo americano e hashis em bambu para quatro pessoas. Lindo, lindo, adorei!
O mundo é estranho

De tempos em tempos aparece algum maluco, desocupado ou mera bicha sem luz me xingando aqui. No HTP já nem ligo mais, virou lugar comum. No começo eu me assustava, depois acostumei. Tive a fase de ficar triste sim, mas depois passei a ignorar e hoje em dia acho graça.

Essas malas vêm e vão, somem e reaparecem. Alguns estão de passagem pelo meu blog, outros dão uma paradinha e depois seguem caminho. Só fiquei, digamos assim, bolada, quando apareceram comentários apócrifos ofensivos que continham, além de ameaças, informações que só quem me conhece no "mundo além blog" sabe.

No começo, fiquei chateada, mas depois serviu pra eu desencanar de vez e passar a mostrar minha cara. Se no começo não mostrava meu rosto com receio de ser esfaqueada na fila da Casa da Matriz, agora que os ataques partem de alguém do meu convívio, para que me esconder atrás de uma máscara de palhaço?

Pois bem, por que estou falando isso? Porque há pouco abri o sistema de comentários e havia um recado nada elegante me xingando. Pelo Google Talk, treceirizei o serviço de rastrear o IP (faz feliz ter amigos nerds). Não era de quem eu desconfiava, então foda-se. Apaguei o comentário porque não acrescentava nada e não queria atiçar o maluco com a polêmica que se seguiria. Vida que segue, isso sim.

Acho graça da reação de quem não está acostumado. O Bonitinho vem falando em me dar um taser de presente pra eu me defender. Na primeira vez eu gargalhei, na segunda avisei que não vou usar. Falei que ia fazer um post.

Ele: nao nao
isso tira teu elemento surpresa
pode deixar eles até mais perigosos
faz nao
isso pode atiçar um louco a andar armado por pensar que vc tem um taser
Eu: hahaha
Ele: desculpa se te assusto, mas é uma possibilidade
Eu: já tava escrevendo
Ele: sua escrevuda


Elemento surpresa? Por que homem tem mania de perseguição, hein?

terça-feira, 8 de abril de 2008

Eu sabia!

Semana passada minha amiga Krako, moça estraviada em BSB, escreveu que vinha e ligaria pra gente ir a praia. Rá! Choveu o fim de semana todo. Toda vez que ela vem cai um toró.

Krako nega, diz que já fomos à praia umas duas vezes. Sim, é verdade, mas a real é que lembro mais da gente embaixo de chuva do que em dias secos.

Hoje ela contou que foram pra feijoada do Candongueiro no domingo. Aí, muita vontade se despencar pra Pendotiba debaixo de chuva. Fui uma vez em com ela, em julho do ano passado. Só volto quando as condições climáticas e pluviométricas forem favoráveis.
Melhores momentos do Chope de panela


O presente mais criativo

Chego com A Noiva na Choperia Brazooka e encontro Mendonça e Cassiano bebericando na porta enquanto nos esperavam. Pagaram os chopes bebidos e subimos, pois eu tinha reservado a varanda do 3o andar. Havia umas duas outras mesas ocupadas e nos sentamos na maior vazia. Reparei em dois homens numa outra mesa, pois desconfiei que um deles era o Fábio, mas resolvi esperar. Toca meu celular: era o Fábio. Fui falar com ele, que me apresentou ao amigo, que mal sabe o que é blog e tava entendo nada.

Fábio me entrega meu presente. Uma caixa de ferramentas amarrada por uma fita vermelha terminando em um laço no alto. Fábio sabe dar laços. Na frente na caixa uma etiqueta informava: Kit homem em casa.

Abri a maleta e havia uma série de sacos plásticos etiquetados:

Preliminares, dentro uma garrafa de cerveja Boehmia.

1o Tempo, contendo um pacote de camisinhas e um tubo de KY

Intervalo, onde havia um jornal esportivo e um controle remoto

2o Tempo, aí sim disse a que veio. Uma série de itens para pequenos serviços domésticos, como uma corda de varal, uma extensão, pregos e sei lá mais o que.

Vai, foi o presente mais criativo. Ele disse que minha lista tava muito mulherzinha. As meninas A Noiva e Dona Mendonça adoraram. Acharam muito carinhoso alguém que nem me conhecia se dar ao trabalho de pensar isso, comprar um monte de tranqueiras que nem sequer vendiam no mesmo lugar, ensacar, imprimir as etiquetas, etiquetar, enfiar na caixa, fazer um laço de fita vermelha e ir para um bar embaixo da maior chuva levar tudo para alguém que nem sequer conhecia e de quem já havia levado dois bolos! Sim, Fábio faz pinta, mas é um fofo.


Vicente conta como escolheu meu ferro elétrico

- Chguei na loja e perguntei 'ai, meu amigo, que que é bom aí? Qual ferro de passar roupa é bom? Aí ele me mostrou um. 'Porra, cara, não sou rico não'. Aí ele me mostrou outro. 'Esse aí tb é sacanagem! Peraí, e aquele de botões roxos? Gostei desses botões roxos! É esse!'.

Assim ganhei um maravilhoso ferro elétrico a vapor.


A idéia de Rose

Menina Rose, que nem sequer foi, ao saber que eu tava organizando o Chope de Panela em algum boteco da Lapa avisou "Mas que bobagem, com aquela calçada enorme em frente ao seu prédio! Arruma um rolo de fita daquela amarela da Defesa Civil e faz um cercadinho. Acerta com o boteco em frente pra emprestar umas mesas e fornecer cerveja e tá tudo certo".

Humpf. Do jeito que chovia, ainda bem que não fui na onda de Rose. Confesso que considerei. Seria realmente istáile uma Cerveja de Panela na calçada, né?


Pérolas de A Noiva

Antes de irmos para o bar, A Noiva passou no studio pra conhecer as instalações. Enquanto ela inspecionava os cômodos de todas as alas, tomei um banhinho da saúde para ir ter com meus convidados. Saio do banheiro sem roupa e ela exclama "Nossa, esse peitinho é bom pra dar mamá. Quando é que você vai ter um neném pra dar mamá?". Mamá? Mamá? Jamais darei mamá, minha filha. Quer dizer... deixa pra lá.

Depois de vestida, meio a contragosto, permiti que ela me maquiasse. Quem me conhece sabe que mal passo batom. Rímel e lápis preto até rola, mas só em ocasiões especiais. Desde de que cortei o cabelo curto não penteio mais o cabelo nem quando saio do banho: passo os dedos e saio pra vida. Pois ela me passou pós e géis, massa corrida e lambrecações mis nos olhos e na cara. Ralhava porque eu não parava de piscar. Ai-ai-ai. Até um "ponto de luz" ela me fez no canto dos olhos, pois, segundo ela "uma blogstar precisa bilhar". Tudo lindo, cheiroso e fino, pois ela é uma mulher chiqueréssima. Essa é a minha Noiva. Ela realmente fica ainda mais linda maquiada. Eu... bem, eu me acho a mesma coisa, só que com os olhos coçando.


A performance das Paquitas Passadas

Dona Mendonça chegou e ao cumprimentar A Noiva, que estava sentada perguntou se não tava parecendo uma paquita por estar de botas de cano alto. "Imagina, então somos três, ó: eu a e Roberta também estamos de bota. Vamos fazer uma performance".

Sim, somos três mulheres lindas, bem vestidas e poderosas, mas pra paquitas tamos meio passadas. Melhor nos definirmos como lindas mulheres de botas.

Essa das botas lembrou uma historinha antiga boa pro HTP...
Prêmio Ibest Blog

Acabei de receber um e-mail informando que agora posso votar no meu blog favorito pelo celular. E aí, vc já votou no HTP?

Ainda não? Então clica aqui e vota logo, oras!
Problemas na mercearia

Hoje foi o primeiro dia de Mendonça de volta à repartição. Passamos a tarde numa reunião difícil sobre os problemas de gestão da mercearia. Cansativo. Estamos com problemas na edição de um dos nossos pasquins e tenho saído tardíssimo do silviço por causa disso. Cansativo e estressante.


Problemas prosaicos

Cheguei em casa e chovia e eu tinha esquecido o guarda-chuva e pisei numa poça e não achava a chave na bolsa e tocava a campainha e ninguém atendia e me irritava e xingava.


Problemas em família

Por "casa", entenda a casa da minha mãe. A minha eu chamo de "o studio". Amanhã vou faltar a aula pois preciso acompanhar minha mãe a um médico de manhã. Depois vou levá-la pra fisioterapia. Após a sessão eu despacho ela num táxi e corro pra repartição. Seria a última, mas quinta-passada o ortopedista prescreveu mais 10.


Alegria, alegria!

Cheguei em casa e meus gatinhos se enroscaram na minha perna. Agora tão aqui comigo, todos carinhosos.


Alegria, alegria, alegria!

Havia uma caixa da Imaginarium. A leitora Bianca mandou um presente lindo pra minha casa nova, mas por engano, veio pra casa da minha mãe. De certa forma foi ótimo, pois encontrei a caixa num momento que precisava ser mimada.


Ai, ai, ai. Como a vida é bela.
A vida é bela

Tenho um gato siamês de cada lado do computador. Eles dormem enroscados fazendo pose. Há pouco estavam se carinhando. Ai-ai-ai.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Liqüidação Maluca da Casa&Vídeo

No sábado fui me acotovelar nos corredores estreitos da C&V da Praia de Botafogo em busca de novos itens para tornar meu lar, doce lar mais confortável. Adquiri uma mesa dobrável de prender na parede+dois banquinhos para eu tomar meu café da manhã; um estabilizador pra eu poder ligar meu computador em casa; um escorredor de louça de pregar na parede e sei lá mais o que não lembro.

Queria comprar um filtro de água de acoplar na torneira da cozinha, mas não encontrei.

Acabei de ver na TV a propaganda da Terça Maluca da C&V. Ai, minha nossa-senhora-dos-pentelhos-grandes, não tenho tempo nem dinheiro pra ir lá amanhã.
Tudo safado

Leitor é tudo safado, menos a Gisele, o Fábio e o Álvaro. Vocês me pentelharam pra eu fazer um caralho de um chá de panela. Marquei com uma puta antecedência e quem foi? Os meus amigos de sempre e os leitores que já são amigos. Surpresa mesmo, só a aparição rápida do Fábio com seu Kit homem em casa. Justiça seja feita, foi o presente que mais deu o que falar.

Mas não tem problema, o evento foi um sucesso e agora sou a orgulhosa proprietária de vários novos itens. Abaixo, o inventário dos presentes.

Ferro de passar roupa poderoso, do Vicente
Jogo de copos de vinho, de Patricia&Marido
Secador de saladas, de IS
Jogo de apetrechos para pizza, de Amiga Glorinha
Jogo de talheres de cabo vermelho, da Vanessa
1 ímã de geladeira, do Cassiano
1 sanduicheira, da Kalline
Caixa de ferramentas/Kit homem em casa, do Fábio

A Noiva me deu uma toalhão de banho bordô, um jogo de talheres para churrasco e um paliteiro, duas petisqueiras, uma fruteira, um pegador de gelo e uma peneira para chá, tudo em inox. Parece que ainda rola um jogo de café-da-manhã, mas era muito pesado e ela deixou pra trazer outro dia.

***************

Compareceram ao evento ainda a Gisele que me enviou pelo correio o leeeendo jogo de banho de zebrinha; a Gisele amiga da Kalline, a Fernanda, que não sabia que era chope de panela e não levou nada, mas disse que vai me dar algo depois; o Casal Mendonça, que vai comprar e levar um presente na minha casa; Alexandre, que já me deu outro presente e o Álvaro que é cara-de-pau e chegou de mãos abanando no fim da noite.


Aguardem relatório com melhores momentos da noite
Contando com o ovo no fiofó da galinha

Fora todos esses mimos, ainda estão prometidos:

A leitora Alice comprou meu pingüim de geladeira, mas não pode ir ao chope.

A Márcia vai me dar panos de prato e um jogo de canecas de chope.

A Mari vai me dar mais panos de prato.

Tuninha vai me dar copos para coca cola e Ana espremedor de alho, porta-detergente (sabão e bucha) laranja, pá de lixo laranja e porta-ovo pra levar ao microondas.

A Vera vai me dar o liqüidificador.

A Nara vai me comprar um jogo de cama e um de banho.

A Kelly vai me comprar um edredonzão vermelho pra eu forrar a cama.


Ai, ai, ai. Como sou amada!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sol na casa 11, lua na casa 11
04/04 (hoje) às 16h a 06/04 às 15h

Lua Nova na Casa 11, Roberta! Momento de estar com os amigos. No período que vai de 4/4 (hoje) às 16h a 6/4 às 15h, seu sentimento de bem-estar emocional estará associado aos seus amigos queridos, aos grupos em que você aprecia estar. Este é um momento particularmente propício para se unir a outras pessoas com objetivos em comum, ou simplesmente para vocês terem momentos de prazer e diversão em conjunto.

É bem possível que alguma pessoa amiga venha a lhe ajudar com seus problemas neste momento, ou mesmo você irá ajudar algum amigo muito querido neste momento. Este período favorece as trocas, as ajudas mútuas. É incrível como os problemas sérios dos outros podem ser resolvidos por nós com grande facilidade, e vice-versa! Neste ciclo, você compreenderá que nunca estamos sós quando temos amigos que nos querem bem. É possível também que pessoas queridas que há muito tempo você não vê surjam novamente, com alguma mensagem pra lhe passar: tenha atenção!

Fonte: http://www.personare.com.br/

quinta-feira, 3 de abril de 2008

É amanhã!

E aí, queridos, todos prontos e animados pra celebrar minha casa nova no meu Chope de Panela? Espero vocês a partir das 20h na Choperia Brazooka.


A lista

Preparei a lista de sugestões de mimos porque os próprios leitores/comentaristas pediram. São apenas sugestões e quem não quiser ou puder ou estiver duro ou sem saco de comprar algo ou simplesmente não tiver tempo nem precisa levar nada. Claro, eu vou falar "porra, nem um pacote de pregadores? Nem uma flanela ou pacote de perfex? Nem uma caixa de fósforos, seu safado?", mas tudo bem, a amizade continua a mesma.

Pra ser sincera, apesar de ter mania de arrumação, acho meio careta o negócio de lista. Tô falando isso porque tá rolando uma celeuma. Toda hora alguém me escreve perguntando como vai saber se alguém já comprou determinado item. Bom, quem tiver comprado ou pretender comprar algo deixa um comentário aqui ou me manda um e-mail. Eu apago da lista e republico. Simples assim, fácil assim.

Duas pessoas vão levar panos de prato, sendo que uma delas vai prometeu também um jogo de caneca de chope. Já saíram o pingüim de geladeira, o liqüidificador, o funil, o secador de saladas, o... ah, sei lá, esqueci. Ó, mas também acrescentei outros itens por sugestão dos leitores.


A repercussão

Uma amiga louca respondeu "Mas você quer uma casa inteira!". Não, maria-bó, não é pra vc me dar tudo. Escolhe uma coisa e avisa.

Outra respondeu que peço coisas que ela nem sabe pra que servem ou o que são. "O que seria um tapete pra frente da pia da cozinha? Forma de pudim? Você faz pudim?".

Pasmem: tapete-pra-frente-da-pia-da-cozinha é um tapete para se colocar no chão em frente à pia da cozinha!!!

Quando ao pudim, sim, o mundo é estranho e, se eu tiver vontade, sei sim fazer um pudim.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Morar no Centro

Amigos, morar no Centro é muito bom, estou muito feliz. Tem "de um tudo" e vou à pé pra tudo quanto é lugar. Foi uma escolha acertadíssima. É um estilo de vida despojado e divertido.

Uma amiga minha, moradora de Santa Tereza, me questionou porque eu ia morar lá. Ela acha que no Centro só tem gente feia. E daí, minha filha? É prático e divertido! Gente bonita vejo na praia ou quando vou à aula em Niterói. Niterói, a cidade-sorriso, sim é um lugar de gente bonita e provinciada, como dizem minhas amigas que moram lá. Como tem homem bonito pelas ruas do Ingá. Pergunta se quero morar lá? Eu, hein!

Bom, essa minha amiga quase-vizinha me aconselhou a morar na Tijuca, que segundo ela "é um lugar de gente bonita e cafona. São mal-vestidos, mas é só tirar a roupa". Ela ainda citou as três estações de transporte subterrâneo do bairro como vantagem a ser considerada. Metrô por Metrô, no Centro...

Olha, eu alugaria um apartamento do dobro do tamanho pelo mesmo preço do meu na Tijuca. Cheguei a ver alguns bem legais, bem bonitinhos, que seriam perfeitos se fossem no Centro. Cheguei a cogitar alugar um apartamento lá, mas pensei "Peraí, além de ir ao dentista, que eu faço na Tijuca?". Nada. Faço nada. Tenho uns três quilos de amigos que moram lá, todos queridíssimos, mas militantes de um estilo de vida totalmente diferente do meu. Quase todos casados e caretas. Como diz um casal de amigos que habita a localidade mas possui auto-crítica "E aí, qual vai ser? Vamos beber na tradição-família-propriedade tijucana?".

Por que estou falando isso tudo? Bom, primeiro porque estou muito feliz com minha moradia nova. Todos os dias saio de casa sorridente, caminhando por aquelas ruas sujas e cheias de gente feia e simpática. Segundo, porque sexta passada fui a uma festa na Tijuca. Tudo muito bom, tudo muito bem, principalmente pra eu perceber que fiz a escolha certa e não seria feliz morando lá. Aliás, sei disso toda vez que vou ao dentista e hoje foi dia.
Dia perdido

Como todas as quartas, após toalete completa e café da manhã, rumei para a Tijuca para meu encontro com a dra. Sheila. Sim, quarta-feira é o dia da minha consulta odontológica semanal. Fui toda pimpona, pois íamos começar uma nova etapa do clareamento dos meus dentes. Humpf. Quando desci do metrô na Praça Saens Pena (ou Na Praça, como dizem os nativos) olhei o celular e havia quatro ligações da dentista. Já desconfiei que havia algo errado. Subi e a recepcionista me informou que a cálega de consultório dela tinha passado mal e naquele momento as duas tavam no Quinta D´Or.

Ir à Tijuca é sempre uma gincana para mim, pois o bairro, apesar de servido de Metrô, é contra-mão em relação aos outros bairros nos quais transito (sem falar que todos sabem que não gosto de andar de Metrô porque não tem o que olhar pelas janelas e todos usam sapatos feios). Decepção, mas acontece. Me dediquei a comprar pequenas tranqueiras pra minha casa nova e fiz uma prospecção básica nas farmácias da localidade. A Tijuca é boa de farmácias, só perde pra Copacabana. Sacolinhas no braço, me joguei de volta no Metrô e já ia rumando pro Centro, pois - alegria, alegria - eu tinha consulta com o psiquiatra. Eis que tô na estação e toca o celular. Era a secretária avisando que o médico tava com dengue. Remarcou para sabe-se lá deus quando. Decepção.

Como não tinha mais o que fazer, fui pra repartição. Gincana mal-sucedida.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Pérolas

Tínhamos ido ver "Näo estou lá". Na saída, alguém atrás da gente comentou "Pô, o cara que fazia o Bob Dylan tá igualzinho". O cara? Quem, a Cate Blanchett?
Boas novas

No fim de semana eu tava chegando ao Odeon pra sessão das 20h20 e encontrei com dona Mendonça, saindo da anterior. Ela disse que seu amantíssimo esposo ia chegar na segunda. Hoje ele ligou do Galeão que tinha brigado com o motorista de táxi. Típico de Mendonça, vejo a cena perfeitamente.

Mendonça ainda não deicidiu quando retorna à lida na mercearia, digo repartição, mas com certeza não vai demorar. Ufa!