sábado, 31 de outubro de 2009
Tristeza
Ben morreu. Ligaram da veterinária às 8h da manhã. Eu ainda tava bêbada quando atendi o telefone e chorei até secar. Estou triste, triste, triste.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Mas vocês sabem, né?
Posso estar triste, o que nem é o caso. Posso estar na merda. Posso estar fudida. Mas, em momento algum, duvido de que a vida é bela.
Tristezas felinas
Resgatamos um gatinho muito doente, muito machucado, com muitas feridas produzidas pela dureza da vida na rua e pela ignorância humana. Hoje pensei que ele ia morrer, minha irmã me ligou aos prantos de manhã. Ele teve que ficar internado de novo. Sempre que o telefone toca fico com medo que seja da clínica avisando que ele não resistiu. Acho que ele vai perder uma patinha. Se ele sobreviver não vou doar pra ninguém, vai ser meu, meu gato, meu filho, minha família. Vai lá pra casa comigo, não dou, não doo, não troco. Ele é brabo, morde e arranha. Vou adorar conquistar ele. Adoro sobreviventes. O nome do gatinho é Ben e ultimamente só penso nele.
Dias bem difíceis
Desde que voltei de viagem que tô gostando de ficar em casa. Viajei tanto que tava com saudade do meu muquifo. Tenho gostado de ficar em casa, sozinha. Confesso que resmungo quando o telefone toca, porque não tem nada que alguém tenha pra me dizer que me interesse no momento. Aliás, quase sempre o telefone toca pra trazer chateação e aborrecimento. Infelizmente, sempre atendo. Tenho pena de deixar tocar, tenho pena de quem liga.
Sumi de quase todo mundo. Marco coisas com os amigos e não apareço. Acho tudo e todos mundo bobo, fútil, burro, dispensável. Quando saio, raramente me divirto. Quase sempre fico pensando que seria melhor ter ficado em casa. Não tenho sido boa companhia, ando chata e irritadiça, numa espécie de TPM perene. Tô com tolerância zero e qualquer bobagem que me digam, dou um corte firme. Qualquer coisa que eu ouça e não goste... sou grossa e dura. Melhor ficar longe de gente por uns tempos.
Gosto de chegar em casa, tomar banhinho, passar creminhos, colocar uma camisola com estampas idiotas e ficar arrumando uma parte do armário ou uma gaveta. Os livros também tão precisando ser organizados. O teto perdeu o fascínio.
Também preciso estudar e muito. Preciso escrever. Produzir.
Mas sabe que sozinha em casa fico quase feliz a maior parte do tempo? Ouço música, canto e danço sozinha. Me olho no espelho e me acho linda, linda, linda. Tomo uma cerveja ou uma cachacinha e fico flanando na web ou vendo programas idiotas na TV. Por enquanto, tá ruim não.
Desculpem, mas tô precisando ficar sozinha. Qualquer hora eu volto.
Sumi de quase todo mundo. Marco coisas com os amigos e não apareço. Acho tudo e todos mundo bobo, fútil, burro, dispensável. Quando saio, raramente me divirto. Quase sempre fico pensando que seria melhor ter ficado em casa. Não tenho sido boa companhia, ando chata e irritadiça, numa espécie de TPM perene. Tô com tolerância zero e qualquer bobagem que me digam, dou um corte firme. Qualquer coisa que eu ouça e não goste... sou grossa e dura. Melhor ficar longe de gente por uns tempos.
Gosto de chegar em casa, tomar banhinho, passar creminhos, colocar uma camisola com estampas idiotas e ficar arrumando uma parte do armário ou uma gaveta. Os livros também tão precisando ser organizados. O teto perdeu o fascínio.
Também preciso estudar e muito. Preciso escrever. Produzir.
Mas sabe que sozinha em casa fico quase feliz a maior parte do tempo? Ouço música, canto e danço sozinha. Me olho no espelho e me acho linda, linda, linda. Tomo uma cerveja ou uma cachacinha e fico flanando na web ou vendo programas idiotas na TV. Por enquanto, tá ruim não.
Desculpem, mas tô precisando ficar sozinha. Qualquer hora eu volto.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Agenda lotada - atualizada com novos compromissos!
Amanhã, quarta, tenho médico no cu da manhã. À noite, janto com minha mãe porque dei perdido na velha ontem. Se sobreviver, vou tomar uma cerveja e ouvir um blues com meu amigo Rafael, que faz aniversário.
Aliás, amanhã é aniversário de PL, vulgo Ana Paula do HTP.
Quinta vou fazer um exame às 8h30 da madrugada em Ipanema. De lá, corro pra repartição. Fui convidada pro baile funk no Via Show, meu sonho. Mas vou ter que declinar.
Sexta tenho prova de francês às 8h30 da madrugada e emendo com a reunião de pauta às 10h30. Eu mereço o Chicabon que vou tomar depois. Adeus saidinhas às quintas até o fim do semestre.
À noite, tô em dúvida se vou pro Desfile dos Protótipos na Quadra do Império Serrano ou pro Baile Funk no Castelo das Pedras. Sim, sou maloqueira, e daí?
Sábado tenho um aniversário no Trapiche o um convite para jatnar de uma companhia masculina. Vamos ver. Domingo e segunda, sei lá. Aceito convites. Qualquer sambinha me diverte.
Queria era ter viajado, mas minha viagem mixou e tô meio com dor de corno disso, meio irritadiça. Um outro palhacinho me convidou pra ir pra Campos do Jordão, mas acho cafonão e declinei.
*****
Novembro
Todas as terças: aula em Niterói às 9h da madrugada
Todas as manhãs de quarta: consulta médica.
Todas as sexta: aula de francês às 8h30 e reunião de pauta às 10h30. Especialmente no dia 6, ortodontista às 17h30. A vida é dura.
Sábado, 7: Feira da Lavradio e Casamento da Gabi, no longinquo e inóspito bairro da Gávea.
Domingo, 8: almoção com chope dos leitores no Bar do Gomes. Voltamos às origens. Bazar de A Noiva.
Segunda, 9: Palestra sobre João do Rio na Capela Ecumênica da Uerj às 19h.
Quinta, 12: psiquiatra da mamãe às 16h45.
Sábado, 14: aniversário de Carrie, a estranha, em Volta Redonda.
Todas as segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h, entre os dias 16 de novembro e 2 de dezembro: Curso O Rio de João do Rio, na Uerj.
Terça, 17: Laser frita-pentelhos às 18h em Ipanema.
Será que sobrevivo até dezembro?
Resumindo, me esqueçam.
Aliás, amanhã é aniversário de PL, vulgo Ana Paula do HTP.
Quinta vou fazer um exame às 8h30 da madrugada em Ipanema. De lá, corro pra repartição. Fui convidada pro baile funk no Via Show, meu sonho. Mas vou ter que declinar.
Sexta tenho prova de francês às 8h30 da madrugada e emendo com a reunião de pauta às 10h30. Eu mereço o Chicabon que vou tomar depois. Adeus saidinhas às quintas até o fim do semestre.
À noite, tô em dúvida se vou pro Desfile dos Protótipos na Quadra do Império Serrano ou pro Baile Funk no Castelo das Pedras. Sim, sou maloqueira, e daí?
Sábado tenho um aniversário no Trapiche o um convite para jatnar de uma companhia masculina. Vamos ver. Domingo e segunda, sei lá. Aceito convites. Qualquer sambinha me diverte.
Queria era ter viajado, mas minha viagem mixou e tô meio com dor de corno disso, meio irritadiça. Um outro palhacinho me convidou pra ir pra Campos do Jordão, mas acho cafonão e declinei.
*****
Novembro
Todas as terças: aula em Niterói às 9h da madrugada
Todas as manhãs de quarta: consulta médica.
Todas as sexta: aula de francês às 8h30 e reunião de pauta às 10h30. Especialmente no dia 6, ortodontista às 17h30. A vida é dura.
Sábado, 7: Feira da Lavradio e Casamento da Gabi, no longinquo e inóspito bairro da Gávea.
Domingo, 8: almoção com chope dos leitores no Bar do Gomes. Voltamos às origens. Bazar de A Noiva.
Segunda, 9: Palestra sobre João do Rio na Capela Ecumênica da Uerj às 19h.
Quinta, 12: psiquiatra da mamãe às 16h45.
Sábado, 14: aniversário de Carrie, a estranha, em Volta Redonda.
Todas as segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h, entre os dias 16 de novembro e 2 de dezembro: Curso O Rio de João do Rio, na Uerj.
Terça, 17: Laser frita-pentelhos às 18h em Ipanema.
Será que sobrevivo até dezembro?
Resumindo, me esqueçam.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Traquitanas
Ando numa vibe de domar traquitanas, como diria meu amigo Julio. Não contente em expender horas me debatendo com o Google Waves, hoje resolvi sincronizar blog, Twitter e Facebook. Achou pouco, neguinho? Lembra que tenho duas contas distintas para gerenciar, a Roberta Carvalho e a Homem é tudo palhaço. Tá bom pra você?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
É feriado, mas que dia tão feliz!
Hoje estão comemorando o dia do barnabé e a repartição está fechada. Larará...
Vou aproveitar para dar pinta no Centro da cidade, bater perninha, lamber vitrine e ir ao banco. Resolvi que vou almoçar camarão e tomar cerveja.
A vida é bela!
Vou aproveitar para dar pinta no Centro da cidade, bater perninha, lamber vitrine e ir ao banco. Resolvi que vou almoçar camarão e tomar cerveja.
A vida é bela!
Ingratos
E pensar que fui até educada com a filha dela. Logo que se mudaram, a garota me abordou enquanto eu esperava o elevador. Veio me contar que antes morava com a avó, mas agora ficaria com a mãe. Eu nem respondi "caguei"! Fiz cara de paisagem e respondi "legal".
Uns dias depois ela tocou minha campainha. Quando abri a porta e olhei surpresa para a cara da pirralha, ela disse "quer conversar? quer ser minha amiga? posso ficar um pouco na sua casa?". Novamente, num arroubo de generosidade, eu não grunhi "morra" ou "vai tomar no teu cu", apenas respondi "não" e fechei a porta.
Uns dias depois ainda houve uma segunda tentativa na qual a aprendiz de desgraçada tocou novamente minha campainha. Depois de identificar sua lamentável figura pelo olho mágico, respirei fundo antes de abrir a porta. Desta fez fui firme com doçura. Não disse "se você tocar minha campainha de novo eu arranco esses seus dedinhos nojentos e enfio no seu cu", me limitei a explicar afetuosamente "Não quero ser sua amiga, não gosto de crianças e não quero que você toque minha campainha de novo". Desta vez ela entendeu e nunca mais me abordou. Detesto gente burra para quem sou obrigada a explicar algo duas vezes.
De qualquer jeito, acho que ela foi devolvida para a avó. Nunca mais a vi e só ouço os gritos dos dois meninos.
Uns dias depois ela tocou minha campainha. Quando abri a porta e olhei surpresa para a cara da pirralha, ela disse "quer conversar? quer ser minha amiga? posso ficar um pouco na sua casa?". Novamente, num arroubo de generosidade, eu não grunhi "morra" ou "vai tomar no teu cu", apenas respondi "não" e fechei a porta.
Uns dias depois ainda houve uma segunda tentativa na qual a aprendiz de desgraçada tocou novamente minha campainha. Depois de identificar sua lamentável figura pelo olho mágico, respirei fundo antes de abrir a porta. Desta fez fui firme com doçura. Não disse "se você tocar minha campainha de novo eu arranco esses seus dedinhos nojentos e enfio no seu cu", me limitei a explicar afetuosamente "Não quero ser sua amiga, não gosto de crianças e não quero que você toque minha campainha de novo". Desta vez ela entendeu e nunca mais me abordou. Detesto gente burra para quem sou obrigada a explicar algo duas vezes.
De qualquer jeito, acho que ela foi devolvida para a avó. Nunca mais a vi e só ouço os gritos dos dois meninos.
Refeita
Ai, meu humor tá outro agora que destilei ódio pela puta gasguita. Tô até alegrinha.
Vou tomar banhinho, colocar uma roupita linda e sair por aí serelepe.
Tudo bem, hoje vou jantar na casa da minha mãe, daí não devo voltar pra casa tão serelepe assim. Hmmm... na volta posso odiar mais minha vizinha. Deu até água na boca.
Vou tomar banhinho, colocar uma roupita linda e sair por aí serelepe.
Tudo bem, hoje vou jantar na casa da minha mãe, daí não devo voltar pra casa tão serelepe assim. Hmmm... na volta posso odiar mais minha vizinha. Deu até água na boca.
Fantasias
Já pensou que carinho, que alegria, que júbilo seria se, ao voltar para casa à noite, eu recebesse a notícia que minha vizinha de porta havia falecido após ser atropelada na frente dos filhos e agonizar horas à espera da ambulância do Samu? Nossa, cheguei a salivar.
Pensando bem, era melhor que os filhos também morressem logo. Afinal, paridos e educados por uma desgraçada como aquela certamente cresceram para ser merdinhas desgraçados também. Mais higiênico que faleçam logo.
Uau, acho que eu daria uma festa no studiô!
Pensando bem, era melhor que os filhos também morressem logo. Afinal, paridos e educados por uma desgraçada como aquela certamente cresceram para ser merdinhas desgraçados também. Mais higiênico que faleçam logo.
Uau, acho que eu daria uma festa no studiô!
Péssimo humor
Ontem um amigo me disse que talvez eu ande brigando com as pessoas porque tenho praguejado pouco no blog. Ele disse que adorava ler meus ataques de fúrias, que eram ótimos e engraçadíssimos. É pode ser. E como o blog é meu e nele escrevo o que quiser e bem entender, assim como lê quem quer, vou me entregar ao democrático exercício de expor meu ódio.
Eu odeio a minha vizinha.
Seria perfeitamente lícito que eu a odiasse por ela ser feia e cafona. Claro! Gente feia e cafona faz do mundo um lugar pior de se viver, além de ofender minha beleza e bom gosto. Como odiar não paga imposto, não é contra a lei, não muda a vida de ninguém, posso odiar qualquer um pelo motivo que me aprouver. Eu podia odiá-la também pelo cabelo comprido amarelo enxofre, se bem que isso se enquadra no quesito 'cafona', embora chama mais a atenção. Sim, eu poderia odiá-la simplesmente porque acordei com vontade de odiar alguém e ela foi a primeira que me veio à cabeça. Poderia, mas não é o caso.
Eu odeio a minha vizinha porque além de feia, cafona, sórdida e burra, hoje ela me acordou ouvindo música evangélica muito alto. Na verdade, eu já a odiava antes, porque ela sempre ouve música de merda (estilos variados, a desgraçada é 'eclética') muito alto, não raramente cantando junto com aquela voz escrota de gasguita. Sim, a vagabunda além de tudo fala esganiçado. Não sou obrigada a partilhar o gosto musical ou a falta de talento vocal de ninguém. Ela fala muito alto e isso é uma coisa que sempre me deixa irritada: odeio gente que fala alto. Ela grita, brigando com os filhos igualmente feios e burrinhos (ninguém naquela casa prima pelo apreço à língua portuguesa). Obviamente mal-educados, afinal, são filhos dela, eles também gritam o tempo todo. Eventualmente, ela espanca os rebentos aos berros de 'desgraçado, vou te arrebentar' e os remelentinhos choram e gritam, o que também me aborrece. Ela podia ser higiênica e os amordaçar neste momento de congraçamento familiar.
Já registrei reclamações no livro de ocorrências do condomínio e já fiz queixas à síndica, que disse que ela era uma pessoa muito séria. Respondi "séria e mal educada". Caguei pra seriedade dela, desde que seja sem gritos ou música alta. Ao saber da minha reclamação ela gritou "na minha casa eu falo como eu quiser". Tudo bem.
Como acho que ela não vai fazer a gentileza de falecer hoje mesmo, serei obrigada a tomar outras atitudes. Primeiro, vou anotar outra reclamação no maldito livro. À noite, vou à casa da síndica reiterar meus protestos e solicitar o contato do proprietário do apartamento para que eu possa fazer uma queixa formal. Depois, vou à imobiliária do meu apartamento fazer uma queixa formal e exigir que eles entrem em contato com a síndica e o proprietário do apartamento ao lado ou me mudo. Eles não querem que eu me mude, o apartamento ficou vazio mais de seis meses, não conseguiam alugar porque o valor pedido é acima da média e, sinceramente, caro pro que é. Além disso, nunca atrasei o pagamento.
Também vou registrar queixa na delegacia aqui em frente, pois ela não pode ouvir música alto à 1h da manhã, como já ocorreu. Bom, daí aproveito o embalo e, na próxima vez que ela resolver dar um corretivo nos pirralhos ligo pra Delegacia da Criança e do Adolescente. Também posso denunciá-la em alguma espécie de Conselho Tutelar, né?
Hmmm, vou pensar outras coisas pra fazer denúncias. Posso ligar pra CEG e dizer que acho que tá vazando gás de lá, talvez para a vigilância sanitária por causa da comida fedida que ela faz.
Se nada der certo, enquanto procuro apartamento para me mudar, vou passar a ouvir pontos de macumba em último volume antes de sair para o trabalho e cutucar as paredes com um cabo de vassoura no meio da madrugada pra ver se ela acha divertido. Ah, também posso passar a causar contrangimentos, como dizer coisas desagradáveis para os filhos dela no elevador.
Claro, eu poderia ser mais higiênica e simplesmente pagar 200 dinheiros pra um guardinha encher aquela vadia de porrada, mas daí eu não me divertiria, né? Bom, só se eu pedir ficar olhando....
Eu odeio a minha vizinha.
Seria perfeitamente lícito que eu a odiasse por ela ser feia e cafona. Claro! Gente feia e cafona faz do mundo um lugar pior de se viver, além de ofender minha beleza e bom gosto. Como odiar não paga imposto, não é contra a lei, não muda a vida de ninguém, posso odiar qualquer um pelo motivo que me aprouver. Eu podia odiá-la também pelo cabelo comprido amarelo enxofre, se bem que isso se enquadra no quesito 'cafona', embora chama mais a atenção. Sim, eu poderia odiá-la simplesmente porque acordei com vontade de odiar alguém e ela foi a primeira que me veio à cabeça. Poderia, mas não é o caso.
Eu odeio a minha vizinha porque além de feia, cafona, sórdida e burra, hoje ela me acordou ouvindo música evangélica muito alto. Na verdade, eu já a odiava antes, porque ela sempre ouve música de merda (estilos variados, a desgraçada é 'eclética') muito alto, não raramente cantando junto com aquela voz escrota de gasguita. Sim, a vagabunda além de tudo fala esganiçado. Não sou obrigada a partilhar o gosto musical ou a falta de talento vocal de ninguém. Ela fala muito alto e isso é uma coisa que sempre me deixa irritada: odeio gente que fala alto. Ela grita, brigando com os filhos igualmente feios e burrinhos (ninguém naquela casa prima pelo apreço à língua portuguesa). Obviamente mal-educados, afinal, são filhos dela, eles também gritam o tempo todo. Eventualmente, ela espanca os rebentos aos berros de 'desgraçado, vou te arrebentar' e os remelentinhos choram e gritam, o que também me aborrece. Ela podia ser higiênica e os amordaçar neste momento de congraçamento familiar.
Já registrei reclamações no livro de ocorrências do condomínio e já fiz queixas à síndica, que disse que ela era uma pessoa muito séria. Respondi "séria e mal educada". Caguei pra seriedade dela, desde que seja sem gritos ou música alta. Ao saber da minha reclamação ela gritou "na minha casa eu falo como eu quiser". Tudo bem.
Como acho que ela não vai fazer a gentileza de falecer hoje mesmo, serei obrigada a tomar outras atitudes. Primeiro, vou anotar outra reclamação no maldito livro. À noite, vou à casa da síndica reiterar meus protestos e solicitar o contato do proprietário do apartamento para que eu possa fazer uma queixa formal. Depois, vou à imobiliária do meu apartamento fazer uma queixa formal e exigir que eles entrem em contato com a síndica e o proprietário do apartamento ao lado ou me mudo. Eles não querem que eu me mude, o apartamento ficou vazio mais de seis meses, não conseguiam alugar porque o valor pedido é acima da média e, sinceramente, caro pro que é. Além disso, nunca atrasei o pagamento.
Também vou registrar queixa na delegacia aqui em frente, pois ela não pode ouvir música alto à 1h da manhã, como já ocorreu. Bom, daí aproveito o embalo e, na próxima vez que ela resolver dar um corretivo nos pirralhos ligo pra Delegacia da Criança e do Adolescente. Também posso denunciá-la em alguma espécie de Conselho Tutelar, né?
Hmmm, vou pensar outras coisas pra fazer denúncias. Posso ligar pra CEG e dizer que acho que tá vazando gás de lá, talvez para a vigilância sanitária por causa da comida fedida que ela faz.
Se nada der certo, enquanto procuro apartamento para me mudar, vou passar a ouvir pontos de macumba em último volume antes de sair para o trabalho e cutucar as paredes com um cabo de vassoura no meio da madrugada pra ver se ela acha divertido. Ah, também posso passar a causar contrangimentos, como dizer coisas desagradáveis para os filhos dela no elevador.
Claro, eu poderia ser mais higiênica e simplesmente pagar 200 dinheiros pra um guardinha encher aquela vadia de porrada, mas daí eu não me divertiria, né? Bom, só se eu pedir ficar olhando....
domingo, 25 de outubro de 2009
Péssimo dia
Levantei da cama às 18h30. Dormitei o dia todo, não queria acordar. Estou tão triste. Ontem eu tava tão feliz e hoje estou tão triste, mas tenho motivos. Briguei com uma pessoa muito importante na minha vida. Tenho brigado com várias pessoas. Acho que preciso ficar reclusa mesmo, não ter contato com ninguém, porque tô brigando com todo mundo.
Não devia ter saído de casa ontem, já tava ótima pra ficar em casa, acabei sucumbindo ao fogo no rabo e fui pra festa Coordenadas. Furada total. Cheguei em casa com o dia claro e vomitei tudo que havia comido na véspera. Nem tava tão bebada assim. Não devia ter saído de casa. Tudo errado.
Vou tomar banho e comer alguma coisa, depois volto pra blogar mais. Como não brigo com o blog, ele passará a ser meu companheiro e confidente exclusivo.
Não devia ter saído de casa ontem, já tava ótima pra ficar em casa, acabei sucumbindo ao fogo no rabo e fui pra festa Coordenadas. Furada total. Cheguei em casa com o dia claro e vomitei tudo que havia comido na véspera. Nem tava tão bebada assim. Não devia ter saído de casa. Tudo errado.
Vou tomar banho e comer alguma coisa, depois volto pra blogar mais. Como não brigo com o blog, ele passará a ser meu companheiro e confidente exclusivo.
sábado, 24 de outubro de 2009
Convalescente
Estou bem, mas ainda não estou ótima.
Incrível como dormi. Desde 10h da manhã de ontem - quando parei de vomitar e peguei no sono - dormi o meio-dia de hoje. Acordava cada vez que o telefone tocava (a dor e a delícia de se amada: todo mundo ligou pra saber se eu tava bem e se precisava de alguma coisa), mas não ficava mais do que duas horas seguidas acordada. Hoje acordei às 7h40 sem sono, mas perseverei na cama e consegui adormecer de novo. Ai, que delícia levantar com o corpo doído de ter dormido demais!
Bom, refeita, fui ao supermercado adquirir víveres para minha sobrevivência. Agora estou limpando a geladeira ao som de Rita Ribeiro. Mais tarde pretendo ir visitar os gatuxos Paul&John. Talvez eu vá alegrar a noite da Lapa com a minha beleza, talvez. Vamos ver.
Incrível como dormi. Desde 10h da manhã de ontem - quando parei de vomitar e peguei no sono - dormi o meio-dia de hoje. Acordava cada vez que o telefone tocava (a dor e a delícia de se amada: todo mundo ligou pra saber se eu tava bem e se precisava de alguma coisa), mas não ficava mais do que duas horas seguidas acordada. Hoje acordei às 7h40 sem sono, mas perseverei na cama e consegui adormecer de novo. Ai, que delícia levantar com o corpo doído de ter dormido demais!
Bom, refeita, fui ao supermercado adquirir víveres para minha sobrevivência. Agora estou limpando a geladeira ao som de Rita Ribeiro. Mais tarde pretendo ir visitar os gatuxos Paul&John. Talvez eu vá alegrar a noite da Lapa com a minha beleza, talvez. Vamos ver.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Dodói
Acordei no meio da madrugada sentindo o estômago pesado. Não consegui mais dormir. Quando o dia estava clareando corri pro banheiro. Piriri e vomito. Tô péssima, não vou à repartição hoje. Aliás, hoje não sou gente, sou apenas uma massa cansada. Me esqueçam. Vou tentar dormir um pouco agora.
Personare sabe tudo!
Resolvendo questões práticas com inteligência
Mercúrio na casa 6
Entre os dias 23/10 (hoje) e 08/11, o planeta Mercúrio estará transitando pela sexta casa do seu mapa de nascimento, Roberta. Este costuma ser um momento particularmente favorável para você organizar melhor os detalhes da sua vida cotidiana. Mercúrio estimula que você organize melhor sua vida, avaliando criticamente tudo aquilo que poderia estar melhor ou que demanda uma maior atenção. Este é um momento bem "pé no chão", em que a consciência é chamada a dar atenção às coisas práticas: sua saúde, sua alimentação, contas, a organização do lar e do trabalho, por exemplo.
Todavia, convém não exagerar nas preocupações com detalhes mínimos. Uma certa tendência à sobrecarga de atenção dada a coisas pequenas pode terminar baqueando seus nervos. Atividade em demasia pode prejudicar o sistema imunológico, abrindo uma porta para problemas nervosos, alérgicos ou respiratórios. Dietas em geral são um interesse particular para você agora, mas tenha cuidado: sua concentração nestas dietas pode se tornar excessiva nos próximos dias. Pessoas com Mercúrio em trânsito pela sexta casa astral costumam reagir bem a tratamentos homeopáticos.
Mercúrio em trânsito pela Casa 6 sugere um período em que você sente uma necessidade maior do que o normal de se manter sempre em atividade, Roberta. Isso pode ser muito produtivo, é claro. Mas convém lembrar que o descanso também é uma condição essencial para uma boa produtividade!
Mercúrio na casa 6
Entre os dias 23/10 (hoje) e 08/11, o planeta Mercúrio estará transitando pela sexta casa do seu mapa de nascimento, Roberta. Este costuma ser um momento particularmente favorável para você organizar melhor os detalhes da sua vida cotidiana. Mercúrio estimula que você organize melhor sua vida, avaliando criticamente tudo aquilo que poderia estar melhor ou que demanda uma maior atenção. Este é um momento bem "pé no chão", em que a consciência é chamada a dar atenção às coisas práticas: sua saúde, sua alimentação, contas, a organização do lar e do trabalho, por exemplo.
Todavia, convém não exagerar nas preocupações com detalhes mínimos. Uma certa tendência à sobrecarga de atenção dada a coisas pequenas pode terminar baqueando seus nervos. Atividade em demasia pode prejudicar o sistema imunológico, abrindo uma porta para problemas nervosos, alérgicos ou respiratórios. Dietas em geral são um interesse particular para você agora, mas tenha cuidado: sua concentração nestas dietas pode se tornar excessiva nos próximos dias. Pessoas com Mercúrio em trânsito pela sexta casa astral costumam reagir bem a tratamentos homeopáticos.
Mercúrio em trânsito pela Casa 6 sugere um período em que você sente uma necessidade maior do que o normal de se manter sempre em atividade, Roberta. Isso pode ser muito produtivo, é claro. Mas convém lembrar que o descanso também é uma condição essencial para uma boa produtividade!
Meus amigos
Hoje fui ter com A Noiva. Quase não fui, porque estou cansadíssima. Tenho dormido tarde e resolvido mil coisas. Tô cheia de trabalho na repartição e não tô dando conta. Fora isso, meus estudos tão atrasados. Resgatamos um gatinho com esporotricose. Ele tava internado, mas precisavamos tirar ele da clínica hoje. Daí saí correndo da repartição para tentar comprar uma gaiola que garantisse algum conforto ao bichano. Comprei a maior que encontrei e descobri, depois da loja fechada, que não cabia no carro do meu cunhado. Ah, mas vai ter que caber! Logramos êxito, mas fiquei suada e imunda.
Tomei outro banho e liguei para H.V. Ela me convocou a passar no trabalho dela e beber por lá mesmo. Aceitei porque ela mora distante do Centro e, segundo palavras da própria, os ônibus aqui por perto são fufuzentos, seja lá o que for isso. Quaaaaase desanimei. Só quase. Não sou mulher de desanimar fácil.
Nos encontramos e fomos procurar um bar que merecesse nossa beleza e graça. Nada de bar fufuzento. Somos lindas e merecemos tudo perfeito! Depois de bater perninha, encontramos um que tinha uma boa carta de vinhos e belisquetes simpáticos. Bebemos, rimos, quase choramos, trocamos confidências e fofocas. Tem coisas que só se conta pra própria Noiva, né? Fizemos planos pro futuro, inclusive de uma viagem a Machu Picchu. Tenho combinado mais viagens (Atacama, NY, Dublin e Aberdeen, Paris, Barcelona e Madri, Praga e Amsterdã, Berlin, NZ... tudo já agendado com amigos variados) do que meu contracheque permite, mas e daí? Alegria, alegria, a vida é bela.
Por volta de meia-noite, semialcoolizadas, fomos embora. Levei A Noiva ao terminal para pegar seu ônibus. Ela tem mais medo de andar na rua que eu, me fez atravessar por causa de um pivete cheirando cola. Imagina, uma bolsada minha derrubava aquele moleque franzino, quanto mais uma bolsada dela, que tinha ido direto do trabalho! Bolsadas de nós duas matariam o pobre. Se bem que, hoje em dia, não dou bolsada em ninguém. Assim que o menino maltrapilho sumiu, atravessamos de volta. Ela me fez prometer que pegaria um táxi. Me fez ir no sentido contrário ao meu destino, por ser mais movimentado e ter mais táxis. Tá, ela adivinhou, se me deixasse ir em frente, eu viria à pé. Sabe, tenho vergonha e me ofende ter medo de gente. Sem falar que moro no Centro! No meu bairro eu ando à pé, porra! É o meu bairro e por aqui sou local. Gosto de pensar que tenho cara de pobre e que todos os outros pobres me reconhecem, daí não me assaltam. Afinal, se eu tivesse grana, que estaria fazendo andando a pé pelo Centro quase meia-noite?
Olha, não é usura, é só mania. Usura também me ofende. É só o vício de usar óculos com lentes cor de rosa. Não me conformo em não poder andar à pé no meu bairro, eu moro aqui, oras! Peguei o cacete do táxi no ponto do bar fufuzento (negócio de bar de pleyba, sabe?). A corrida até minha casa deu R$ 6,70. Ela ligou resmungando que ficou me olhando e não me viu entrar no táxi. "Peguei no ponto, pra vc ficar mais tranquila". Ah, bom. Cheguei em casa sã e salva, como sempre, mas preferia ter vindo à pé, como sempre.
Vou dormir que amanhã tenho aula de francês às 8h30 da madrugada e emendo numa reunião até a hora do almoço. Quando finalmente sentar a bunda na minha cadeira da repartição vai ter tanto trabalho acumulado que vai me dar vontade de chorar. Tudo bem, choro não, é sexta-feira!
Tomei outro banho e liguei para H.V. Ela me convocou a passar no trabalho dela e beber por lá mesmo. Aceitei porque ela mora distante do Centro e, segundo palavras da própria, os ônibus aqui por perto são fufuzentos, seja lá o que for isso. Quaaaaase desanimei. Só quase. Não sou mulher de desanimar fácil.
Nos encontramos e fomos procurar um bar que merecesse nossa beleza e graça. Nada de bar fufuzento. Somos lindas e merecemos tudo perfeito! Depois de bater perninha, encontramos um que tinha uma boa carta de vinhos e belisquetes simpáticos. Bebemos, rimos, quase choramos, trocamos confidências e fofocas. Tem coisas que só se conta pra própria Noiva, né? Fizemos planos pro futuro, inclusive de uma viagem a Machu Picchu. Tenho combinado mais viagens (Atacama, NY, Dublin e Aberdeen, Paris, Barcelona e Madri, Praga e Amsterdã, Berlin, NZ... tudo já agendado com amigos variados) do que meu contracheque permite, mas e daí? Alegria, alegria, a vida é bela.
Por volta de meia-noite, semialcoolizadas, fomos embora. Levei A Noiva ao terminal para pegar seu ônibus. Ela tem mais medo de andar na rua que eu, me fez atravessar por causa de um pivete cheirando cola. Imagina, uma bolsada minha derrubava aquele moleque franzino, quanto mais uma bolsada dela, que tinha ido direto do trabalho! Bolsadas de nós duas matariam o pobre. Se bem que, hoje em dia, não dou bolsada em ninguém. Assim que o menino maltrapilho sumiu, atravessamos de volta. Ela me fez prometer que pegaria um táxi. Me fez ir no sentido contrário ao meu destino, por ser mais movimentado e ter mais táxis. Tá, ela adivinhou, se me deixasse ir em frente, eu viria à pé. Sabe, tenho vergonha e me ofende ter medo de gente. Sem falar que moro no Centro! No meu bairro eu ando à pé, porra! É o meu bairro e por aqui sou local. Gosto de pensar que tenho cara de pobre e que todos os outros pobres me reconhecem, daí não me assaltam. Afinal, se eu tivesse grana, que estaria fazendo andando a pé pelo Centro quase meia-noite?
Olha, não é usura, é só mania. Usura também me ofende. É só o vício de usar óculos com lentes cor de rosa. Não me conformo em não poder andar à pé no meu bairro, eu moro aqui, oras! Peguei o cacete do táxi no ponto do bar fufuzento (negócio de bar de pleyba, sabe?). A corrida até minha casa deu R$ 6,70. Ela ligou resmungando que ficou me olhando e não me viu entrar no táxi. "Peguei no ponto, pra vc ficar mais tranquila". Ah, bom. Cheguei em casa sã e salva, como sempre, mas preferia ter vindo à pé, como sempre.
Vou dormir que amanhã tenho aula de francês às 8h30 da madrugada e emendo numa reunião até a hora do almoço. Quando finalmente sentar a bunda na minha cadeira da repartição vai ter tanto trabalho acumulado que vai me dar vontade de chorar. Tudo bem, choro não, é sexta-feira!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Olha, eu juro que a vida é bela
Há muitos anos fiz a opção pelos óculos cor de rosa. A vida é bela e quem disser o contrário é biruta, é pessimista, tem delírios persecutórios e não sabe viver. Às vezes tiro os óculos por uns intantes, mas recoloco correndo. Antidepressivos são muito caros e deixam a gente broxa.
Antes que você me impute a pecha de alienada, conheço a vida. Fui repórter, inclusive de polícia e em jornais ditos populares. Vi de um tudo, mas nem precisava. Fui criança nos anos 70. Cresci em uma família biruta, meus pais foram comunistas e depois hippies, isso antes de seguirem para a luz e largarem as filhas - ainda crianças - à própria sorte. Eram birutas. Sou pobre, nascida em uma família pobre. Sou a única da minha família que tem nível superior. A maioria nem profissão tem. Tenho primos da minha idade, que brincaram comigo, e estão presos por crimes idiotas, que teriam sido evitados se eles tivessem tido orientação, educação. Na verdade, estão presos porque são pobres. Cresci fazendo visitas em penitenciárias aos domingos: acho que é uma tradição de família. Já passei fome, já vendi minhas coisas pra comprar arroz, já fui espancada, tive que negar tudo que acreditava pra sobreviver, já pensei em me matar, já vivi no limite da dignidade. Nada disso importa, nada disso faz diferença. Há muios anos resolvi que ia olhar para frente sempre, ia focar no horizonte e nada me pararia. Não me arrependo de nada que fiz (posso achar que hoje faria diferente, mas fiz o melhor que podia na ocasião) e muito menos tenho vergonha de nada. Ao contrário, tenho muito orgulho de ser Roberta Carvalho, exatamente com sou, com cada detalhe da minha história. Então, nem adianta. Quer saber? A vida é bela, sempre.
Antes que você me impute a pecha de alienada, conheço a vida. Fui repórter, inclusive de polícia e em jornais ditos populares. Vi de um tudo, mas nem precisava. Fui criança nos anos 70. Cresci em uma família biruta, meus pais foram comunistas e depois hippies, isso antes de seguirem para a luz e largarem as filhas - ainda crianças - à própria sorte. Eram birutas. Sou pobre, nascida em uma família pobre. Sou a única da minha família que tem nível superior. A maioria nem profissão tem. Tenho primos da minha idade, que brincaram comigo, e estão presos por crimes idiotas, que teriam sido evitados se eles tivessem tido orientação, educação. Na verdade, estão presos porque são pobres. Cresci fazendo visitas em penitenciárias aos domingos: acho que é uma tradição de família. Já passei fome, já vendi minhas coisas pra comprar arroz, já fui espancada, tive que negar tudo que acreditava pra sobreviver, já pensei em me matar, já vivi no limite da dignidade. Nada disso importa, nada disso faz diferença. Há muios anos resolvi que ia olhar para frente sempre, ia focar no horizonte e nada me pararia. Não me arrependo de nada que fiz (posso achar que hoje faria diferente, mas fiz o melhor que podia na ocasião) e muito menos tenho vergonha de nada. Ao contrário, tenho muito orgulho de ser Roberta Carvalho, exatamente com sou, com cada detalhe da minha história. Então, nem adianta. Quer saber? A vida é bela, sempre.
A vida é bela
A vida é bela, sempre. Mesmo quando ela é dura, é bela. Mesmo quando parece feia, é bela, mesmo quando parece cinza, sem perspectivas, sem esperança, sem luz no fim do túnel.... é só ilusão, porque na verdade a vida é bela. Sempre!
Novo vício
Eu confesso, tô viciada em ler os comentários nas notícias do Globo Online. Cara, as notícias já tão engraçadas, cheias de erros de português, mal escritas, truncadas. A capa mal editada, cheia de viúvas, mas o melhor mesmo são os comentários. São mais freaks, reaça e non sense que os do HTP. Mó lazer!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A vida é bela
Estou um pouco triste.
Fui 'jantar' na casa da minha mãe. Jantar é maneira de dizer porque lá tem menos comida que na minha casa. Comi pão com mortadela e coca zero. Claro, eu que fui na padaria comprar os víveres, que nem isso tinha. Tudo bem, cada um toca sua vida como quer.
Peguei mó engarrafamento na volta. Fiquei pensando na vida. Quando cheguei em casa comi o que sobrou do bobó de ontem. Bobó requentado não é exatamente bom, mas é só comida.
Preciso estudar mais. Preciso de tempo.
Agora estou ouvindo Zeca Baleiro.
Acho que vou desligar o computador e deitar. Quero chegar cedo no trabalho amanhã, tô com muita coisa acumulada. Ando cansada, tenho dormido tarde demais.
Hoje foi um dia estranho.
Fui 'jantar' na casa da minha mãe. Jantar é maneira de dizer porque lá tem menos comida que na minha casa. Comi pão com mortadela e coca zero. Claro, eu que fui na padaria comprar os víveres, que nem isso tinha. Tudo bem, cada um toca sua vida como quer.
Peguei mó engarrafamento na volta. Fiquei pensando na vida. Quando cheguei em casa comi o que sobrou do bobó de ontem. Bobó requentado não é exatamente bom, mas é só comida.
Preciso estudar mais. Preciso de tempo.
Agora estou ouvindo Zeca Baleiro.
Acho que vou desligar o computador e deitar. Quero chegar cedo no trabalho amanhã, tô com muita coisa acumulada. Ando cansada, tenho dormido tarde demais.
Hoje foi um dia estranho.
Adota a gente?
Nossos nomes são Paul e John, mas se vc quiser mudar a gente deixa. Somos irmãozinhos e nascemos no dia 17 de setembro. Mesmo ainda sendo bebês e mamando, nos separaram da nossa mãezinha e iam nos jogar na rua na sexta-feira passada. A doida da tia Roberta nos pegou e levou pra casa, ela cuidou da gente o fim de semana todo. Só que o studiô dela era muito pequeno, daí domingo fomos pra casa da Tia Natália. Aqui é legal, tem espaço e janela telada, mas não podemos ficar. Leva a gente? Mas só vamos juntos porque somos muito amigos. As tias dizem que somos anjinhos porque não choramos à noite, brincamos e ronronamos. Já sabemos comer raçãozinha seca e usar a caixa de areia. A gente só precisa de carinho e ração pra ser feliz.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Viciada
Sabe por que tenho postado pouco? Porque fico que nem uma louca no Facebook respondendo quiz, pedindos dicas de sei lá o que, abrindo galetas da sorte e aquela tranqueira toda. Ainda bem que nunca entendi como funciona o Mafia Wars.
Eu minto, às vezes
Confesso que menti: disse que não ia mais beber prosecco, mas tomei três tacinhas no happy hour hoje.
Acho que fiquei biruta mesmo
Tô de sapato alto e camisola com estampa de corujinha em casa. Jantei bobó de camarão e estou tão feliz que até chorei de alegria.
O mundo é estranho.
O mundo é estranho.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Dor de cabeça, teu nome é Roberta
Acordei com uma dor de cabeça de fuder, de chorar, de morrer. Puta que pariu.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O aparelho
Segunda-feira, dia 19, é dia de apertar o aparelho, a última vez que fiz isso foi no dia 24 de setembro. Estou com um bréquete solto desde Buenos Aires. Sim, desde a viagem. Sim, já retornei há mais de 10 dias. O negócio é que a ortodontista tava de férias na Itália.
Minha dentista me atendeu pra quebrar o galho logo que voltei, mas como ela não intimidade com os bréquetes, soltou de novo em dois dias.
Foi num almoço com Pedro e O Orientador que senti o bréquete ir pro caralho, mas tive certeza disso ao me atracar com um bifão de chorizo no almoço em La Boca. O bréquete virou ao contrário. Desde então, há mais de 15 dias estou com o cacete do bréquete solto. Ele anda no arame do aparelho e roda ao contrário quando como. Desde então, estou com a boca toda cortada por dentro, pelo cacete do bréquete que gira no fio.
Tudo bem, segunda termina essa provação. Eu perseverei e sobrevivi. A vida é bela, mesmo com a boca esmerilhada.
Minha dentista me atendeu pra quebrar o galho logo que voltei, mas como ela não intimidade com os bréquetes, soltou de novo em dois dias.
Foi num almoço com Pedro e O Orientador que senti o bréquete ir pro caralho, mas tive certeza disso ao me atracar com um bifão de chorizo no almoço em La Boca. O bréquete virou ao contrário. Desde então, há mais de 15 dias estou com o cacete do bréquete solto. Ele anda no arame do aparelho e roda ao contrário quando como. Desde então, estou com a boca toda cortada por dentro, pelo cacete do bréquete que gira no fio.
Tudo bem, segunda termina essa provação. Eu perseverei e sobrevivi. A vida é bela, mesmo com a boca esmerilhada.
Cariocas não gostam de dias nublados
Acordei antes do despertador, às 10 pras 7h da madrugada. Não tava com sono, mas me sentia muito cansada. Decidi que não iria trabalhar, que iria telefonar avisando que faria minhas tarefas de casa. Ainda era cedo, quando a putada chegasse eu ligaria. Fiquei deitada olhando pro teto por mais de uma hora. 8h30, meu chefe já deve ter chegado. 8h38. Merda. Parei de frescura, levantei e tomei banho pra ir pro trabalho atrasada. Adoro tomar banho, ainda mais bem quente. Troquei de roupa três vezes, maldisse o mundo e fui.
Saí de casa e estva um dia lindo, céu azul perfeito. Até achei que a opção pela calça jeans com allstar tinha sido inadequada. No meio da manhã olhei pela janela da sala e reunião e ventava pra caralho. Agora diluveia. O Climatempo me informou que chove no fim de semana e provavelmente, até quinta. Senti saudade do céu azul de Brasília. Se bem que acho que já tá na época de chuva por lá.
Até que não foi tão mal ter vindo trabalhar, hoje é um bom dia, apesar da chuva. Estou até feliz, apesar da saudade. Tinha tempo que eu não expendia tempo contemplando o teto, me fez bem. Acho que quando chegar em casa vou deitar e ficar lá, olhando meu teto por uma ou duas horas.
Saí de casa e estva um dia lindo, céu azul perfeito. Até achei que a opção pela calça jeans com allstar tinha sido inadequada. No meio da manhã olhei pela janela da sala e reunião e ventava pra caralho. Agora diluveia. O Climatempo me informou que chove no fim de semana e provavelmente, até quinta. Senti saudade do céu azul de Brasília. Se bem que acho que já tá na época de chuva por lá.
Até que não foi tão mal ter vindo trabalhar, hoje é um bom dia, apesar da chuva. Estou até feliz, apesar da saudade. Tinha tempo que eu não expendia tempo contemplando o teto, me fez bem. Acho que quando chegar em casa vou deitar e ficar lá, olhando meu teto por uma ou duas horas.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Eu confesso
Estou um pouco triste.
Acho que estou meio maluca.
Talvez seja melhor ficar em casa sem falar com ninguém.
Acho que estou meio maluca.
Talvez seja melhor ficar em casa sem falar com ninguém.
A vida é bela
Cheguei há pouco do lançamento do livro do Ricardo. Foi divertido reencontrar tantos amigos. Acabou que, do grupelho, só fomos eu e O Orientador mesmo, mas mal falei com ele, que também era autor e tava ocupado autografando. Só bebi coca zero. Como diria palhacinho amigo "você tá se sentindo bem?". Sim, resisti ao prosecco.
Estou exausta, hoje não saio de casa de jeito nenhum. Tenho dormido pouco e mal. Cansada do jeito que tô, se tomasse uma taça ia ficar bebada e já tenho pago mico suficiente.
Foi bom vir pra casa cedo: dei uma arrumada, enchi as garrafas dágua, lavei a louça e separei a roupa pra levar pra lavar. Já tô de banhinho tomado e não são nem 22h30! Que delícia. Vou ver se escrevo um pouco, talvez leia um pouco e vou tentar dormir cedo.
Sabe que tenho mais de 10 palhaçadas não redigidas? Infelizmente, já esqueci parte de várias delas. Ai, ai, sou uma dona de circo inadimplente, eu sei.
Estou exausta, hoje não saio de casa de jeito nenhum. Tenho dormido pouco e mal. Cansada do jeito que tô, se tomasse uma taça ia ficar bebada e já tenho pago mico suficiente.
Foi bom vir pra casa cedo: dei uma arrumada, enchi as garrafas dágua, lavei a louça e separei a roupa pra levar pra lavar. Já tô de banhinho tomado e não são nem 22h30! Que delícia. Vou ver se escrevo um pouco, talvez leia um pouco e vou tentar dormir cedo.
Sabe que tenho mais de 10 palhaçadas não redigidas? Infelizmente, já esqueci parte de várias delas. Ai, ai, sou uma dona de circo inadimplente, eu sei.
Estou bem
Meu humor melhorou. Daqui a pouco parto para o lançamento do livro do Ricardo. Lá encontrarei meu Grupelho e será divertido. Pretendo não dormir nem muito tarde nem muito bebada hoje, muito menos usar o computador na madrugada. Tudo sob controle.
Anotado na agenda
Não abrir e-mail, blogar, mandar SMS ou telefonar para ninguém quando chegar em casa bebada.
Sensacional
Minha irmã me escreveu que tinha visto as fotos de Buenos Aires e perguntou se um dos meus amigos era gay.
- Sim, é gay, por quê?
- Ah, que pena. Achei ele tão bonitinho que já tava animada achando que era seu pretendente.
Acho que minha irmã me acha encalhada.
- Sim, é gay, por quê?
- Ah, que pena. Achei ele tão bonitinho que já tava animada achando que era seu pretendente.
Acho que minha irmã me acha encalhada.
Era de consenso e não de conciliação
Tranquilo. O que eu tinha me dado 10, eles baixaram pra 9. O que me dei 9, baixaram pra 8. Só perguntei onde é que eu assino e que dia é hoje.
E só piora
Acabei de receber uma notícia péssima de um amigo. Agora, além de mal humorada estou triste e quero chorar.
É só piora...
Acabei de ser convocada pelo RH, agora SGT, pra Reunião de Conciliação. É um negócio de me dizerem quais foram minhas notas na avaliação anual, compararem com a minha autoavaliação e eu responder se concordo ou não, se vou recorrer ou não e tirarmos uma média. Como não tenho saco pra isso, eu sempre concordo com tudo, assino e me mando rapidinho. Tem cálega que briga. Se eu não estivesse mal humorada, ficaria lá pra puxar assunto com quem sai da sala e ouvir as brigas.
Vou tomar um café e vou descer pra ouvir que não sou tão boa funcionária quanto acho que sou. Se meu chefe não tiver me dado boas notas vou botar chumbinho-mata-e-seca-o-rato no café. Mato a repartição toda e vou tomar picolé na banca de jornal. Ele que me aguarde. Aliás, deve ter sido por isso que ele mesmo fez o café hoje.
Vou tomar um café e vou descer pra ouvir que não sou tão boa funcionária quanto acho que sou. Se meu chefe não tiver me dado boas notas vou botar chumbinho-mata-e-seca-o-rato no café. Mato a repartição toda e vou tomar picolé na banca de jornal. Ele que me aguarde. Aliás, deve ter sido por isso que ele mesmo fez o café hoje.
Mau humor, teu nome é Roberta
E só piora.
Acordei menstruada, com dor de cabeça e cólica. Obviamente todas as roupas do armário tinham encolhido ou sido trocados por um duende durante a madrugada, pois nenhuma me servia. Como ainda não lavei roupa desde que voltei de férias, minhas opções de calcinha também tão ficando restritas (já comecei a reciclar meias). Acho que o duende também esvaziou as garrafas dágua, porque não havia uma gota pra se beber com um remedinho (vou comprar água mineral na farmácia quando chegar em casa, também não quero mais encher garrafas ou ir ao supermercado). De tomar café da manhã já parei tem tempo: posso dormir mais 15 minutos assim. Encontrei uma maçã podre na geladeira, odeio ecossistema na minha geladeira. Como vou direto do trabalho para o lançamento do livro de um amigo, botei um vestidinho mais arrumadinho, que pediu um sapatinho, embora eu quisesse vir de havaianas ou no máximo com um allstar velho. Desci para o trabalho e ventava: senti frio. Subi de novo pra pegar a jaqueta jeans. Quando desci, tinha aberto um mega sol. Ao chegar na esquina passaram os dois ônibus que me servem. Derreti no ponto vestida na caceta da jaqueta enquanto esperava outro e me atrasava. Tinha um cara pedindo dinheiro no ponto do ônibus. Entrei e havia uma mulher gritando ao celular. Eu tentava ler o capitulo 7 de "O universo das imagens técnicas - Elogio da superficialidade", de Flusser. O motorista era kamikase e o coletivo sacodia pra caralho. A dor de cabeça piorou. Guardei o livro. A mulher louca ainda gritava ao celular com a filha Julia. Outra, com um cabo de vassoura, ameaçava a integridade física do motorista avisando "eu tô com o pau na mão, pra andar de ônibus tem que ter o pau na mão". Em represália, ele parou muito depois do ponto, fazendo a gente andar como cornos filhos da puta que somos. A mulher do pau na mão gritou "quer levar a gente pra Penha? Olha que eu tô com o pau na mão". Atravessei a passarela pensando em Flusser. Passei pela entrada da repartição e dei bom dia à guardete e ao gatinho preto e branco que fica na entrada (ele tá lá todos os dias na mesma posição. Graciana que me chamou a atenção. Mas antes de eu sair de férias ele não ficava ali não, era um cachorrinho caramelo o ajudante do guarda). Entrei no meu prédio e em seguida na minha sala. Bafo. Aqui tá sempre um bafo do capeta, eles não gostam de ar condicionado. Fica suarento e bafento e eu odeio. Estou suada e irritada. Doida que alguém fale comigo pra levar uma patada. Enquanto isso, pentelho vocês.
Acordei menstruada, com dor de cabeça e cólica. Obviamente todas as roupas do armário tinham encolhido ou sido trocados por um duende durante a madrugada, pois nenhuma me servia. Como ainda não lavei roupa desde que voltei de férias, minhas opções de calcinha também tão ficando restritas (já comecei a reciclar meias). Acho que o duende também esvaziou as garrafas dágua, porque não havia uma gota pra se beber com um remedinho (vou comprar água mineral na farmácia quando chegar em casa, também não quero mais encher garrafas ou ir ao supermercado). De tomar café da manhã já parei tem tempo: posso dormir mais 15 minutos assim. Encontrei uma maçã podre na geladeira, odeio ecossistema na minha geladeira. Como vou direto do trabalho para o lançamento do livro de um amigo, botei um vestidinho mais arrumadinho, que pediu um sapatinho, embora eu quisesse vir de havaianas ou no máximo com um allstar velho. Desci para o trabalho e ventava: senti frio. Subi de novo pra pegar a jaqueta jeans. Quando desci, tinha aberto um mega sol. Ao chegar na esquina passaram os dois ônibus que me servem. Derreti no ponto vestida na caceta da jaqueta enquanto esperava outro e me atrasava. Tinha um cara pedindo dinheiro no ponto do ônibus. Entrei e havia uma mulher gritando ao celular. Eu tentava ler o capitulo 7 de "O universo das imagens técnicas - Elogio da superficialidade", de Flusser. O motorista era kamikase e o coletivo sacodia pra caralho. A dor de cabeça piorou. Guardei o livro. A mulher louca ainda gritava ao celular com a filha Julia. Outra, com um cabo de vassoura, ameaçava a integridade física do motorista avisando "eu tô com o pau na mão, pra andar de ônibus tem que ter o pau na mão". Em represália, ele parou muito depois do ponto, fazendo a gente andar como cornos filhos da puta que somos. A mulher do pau na mão gritou "quer levar a gente pra Penha? Olha que eu tô com o pau na mão". Atravessei a passarela pensando em Flusser. Passei pela entrada da repartição e dei bom dia à guardete e ao gatinho preto e branco que fica na entrada (ele tá lá todos os dias na mesma posição. Graciana que me chamou a atenção. Mas antes de eu sair de férias ele não ficava ali não, era um cachorrinho caramelo o ajudante do guarda). Entrei no meu prédio e em seguida na minha sala. Bafo. Aqui tá sempre um bafo do capeta, eles não gostam de ar condicionado. Fica suarento e bafento e eu odeio. Estou suada e irritada. Doida que alguém fale comigo pra levar uma patada. Enquanto isso, pentelho vocês.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Eu mereço
Meu fim de semana foi péssimo, daí mereço uma semana maravilhosa, bebendo todos os dias com meus amigos. Hoje, Vicente; amanhã, Natália e Ju e quinta, Nathália. Rá!
Quero nem saber se o pato é macho
Quero mais ovo. Minha fase semi-reclusa já acabou: essa semana vou beber todos os dias. Já fechei a agenda, entrem na fila pra próxima semana.
Chega
Vou dormir. Tô meio bebada, meio chata, meio puta, com uma dor de cabeça do caralho.
A única conclusão que cheguei é que eu blogava melhor antes.
Boa noite.
A única conclusão que cheguei é que eu blogava melhor antes.
Boa noite.
Mentira
Já tô lendo o mês de junho de 2006. O post do dia 5 de junho resume muita coisa:
Reflexão
O mês de maio de 2006 poderia não ter existido. Ou eu poderia ter sido congelada ou abduzida pra não ver ele passar. Poderia, pelo menos, ter me isolado do mundo em alguma caverna. Sei lá, foi um mês bom pra se esquecer, dos piores que já vivi. Vida que segue, sempre.
Reflexão
O mês de maio de 2006 poderia não ter existido. Ou eu poderia ter sido congelada ou abduzida pra não ver ele passar. Poderia, pelo menos, ter me isolado do mundo em alguma caverna. Sei lá, foi um mês bom pra se esquecer, dos piores que já vivi. Vida que segue, sempre.
Nostalgia
Acabei de ler o mês de maio de 2006 deste blog.
Amanhã, se tiver coragem e tempo, leio junho.
Amanhã, se tiver coragem e tempo, leio junho.
Mau humor, teu nome é Roberta
Tô puta, muito puta. Tô irritada, irritadiça, aborrecida, contrariada.
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Vivendo perigosamente
Sabe a tomada na qual a cafeteira não funciona mais?
Pois é, liguei a sanduicheira e funcionou, mas saiu foguinho.
Foi assim que já queimei duas sanduicheiras.
O chuveiro eu queimei quando liguei o secador de cabelo ao mesmo tempo.
É, eu acho que a instalação elétrica do meu estúdio subiu no telhado.
Mas o que é a vida sem um pouco de aventura, né?
Pois é, liguei a sanduicheira e funcionou, mas saiu foguinho.
Foi assim que já queimei duas sanduicheiras.
O chuveiro eu queimei quando liguei o secador de cabelo ao mesmo tempo.
É, eu acho que a instalação elétrica do meu estúdio subiu no telhado.
Mas o que é a vida sem um pouco de aventura, né?
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
De volta à repartição...
Chove pra caralho. Dizem que a Avenida Brasil já está alagada, acho que vou ter que pernoitar em Manguinhos.
Todos me zoaram por eu ter voltado hoje, que não se volta de férias numa quinta. Que era pra eu ter vindo só na terça. É que se minhas férias acabam no dia 7, no dia 8 eu venho trabalhar. Tenho essa mania besta de ser correta.
A comida tava horrível no almoço, como sempre. Minha máquina não queria entrar na internet, como quase sempre. Tive que ficar roubando IP dos outros.
Enquanto isso, degusto uma trufa de cachacinha Ypióca. Eu mereço.
Todos me zoaram por eu ter voltado hoje, que não se volta de férias numa quinta. Que era pra eu ter vindo só na terça. É que se minhas férias acabam no dia 7, no dia 8 eu venho trabalhar. Tenho essa mania besta de ser correta.
A comida tava horrível no almoço, como sempre. Minha máquina não queria entrar na internet, como quase sempre. Tive que ficar roubando IP dos outros.
Enquanto isso, degusto uma trufa de cachacinha Ypióca. Eu mereço.
Chope dos leitores
Dentro de um mês, no próximo dia 8 de novembro, este blog completa oito anos de vida. Caralho, é muito tempo pra um blog. Acho auspicioso que a gente comemore com um chope dos leitores. Cai num domingo, quero saber se vocês querem no domingo mesmo ou na quinta-feira seguinte, dia 12.
Marcadores:
Aniversário do blog,
Chope dos leitores
Convite
Ricardo Ferreira Freitas lança no próximo dia 14 de outubro às 18h na Fundação Casa de Rui Barbosa, o livro "Comunicação, narrativas e culturas urbanas" organizado juntamente com a professora Silvia Borelli da PUC de São Paulo.
O mundo é, hoje, uma grande teia. O início do século XXI assiste a uma impressionante miscigenação cultural relacionada aos surgimentos e aos desaparecimentos de diferentes redes sociais no cotidiano urbano. Não falta romance, ação, suspense, festa e, por incrível que pareça e apesar de nossas vidas corridas, também não falta reflexão. Nos meios de transporte e em espaços de convívio abertos e fechados, os cidadãos discutem as cidades.
Nas últimas décadas, a comunicação social e as ciências sociais também têm despertado para o imenso laboratório de trabalho e ponderação que são as cidades. Este livro é fruto dessa inquietação. Muito além do Rio de Janeiro e de São Paulo, os textos desta obra falam sobre a cultura metropolitana que se desenvolve no Brasil e no mundo.
Além da participação de professores e alunos dos programas de pós-graduação em Comunicação Social (UERJ) e em Ciências Sociais (PUCSP), a coletânea conta com a presença de investigadores de outras regiões do país, e de fora do Brasil, vinculados ao NP Comunicação e Culturas Urbanas (INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) coordenado por Silvia H. S. Borelli (2005-2008) e do qual Ricardo Ferreira Freitas é membro proponente e compõe o corpo de pareceristas, desde a fundação, em 2005.
O mundo é, hoje, uma grande teia. O início do século XXI assiste a uma impressionante miscigenação cultural relacionada aos surgimentos e aos desaparecimentos de diferentes redes sociais no cotidiano urbano. Não falta romance, ação, suspense, festa e, por incrível que pareça e apesar de nossas vidas corridas, também não falta reflexão. Nos meios de transporte e em espaços de convívio abertos e fechados, os cidadãos discutem as cidades.
Nas últimas décadas, a comunicação social e as ciências sociais também têm despertado para o imenso laboratório de trabalho e ponderação que são as cidades. Este livro é fruto dessa inquietação. Muito além do Rio de Janeiro e de São Paulo, os textos desta obra falam sobre a cultura metropolitana que se desenvolve no Brasil e no mundo.
Além da participação de professores e alunos dos programas de pós-graduação em Comunicação Social (UERJ) e em Ciências Sociais (PUCSP), a coletânea conta com a presença de investigadores de outras regiões do país, e de fora do Brasil, vinculados ao NP Comunicação e Culturas Urbanas (INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) coordenado por Silvia H. S. Borelli (2005-2008) e do qual Ricardo Ferreira Freitas é membro proponente e compõe o corpo de pareceristas, desde a fundação, em 2005.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Delícia rascante
Tô em casa improvisando uma faxina, já que nenhuma diarista quis meu dinheiro. Enquanto isso ouço o cd "Até sangrar" da Áurea Martins que meu amigo João Baptista me deu de aniversário. Ai, que vontade de giletar os pulsos por um amor.
Mau humor
A viagem foi ótima, mas estou mal humorada. Cheguei ontem, por volta de 17h30. O voo foi muito cansativo e as coisas não saíram como eu planejei ao chegar em casa. Fiquei irritada e não consigo largar disso. Tô chata, mal humorada e meio raivosa. Odeio quando deixo estragarem meu humor.
domingo, 4 de outubro de 2009
Saudade
Poooodre de famosa!
Já viram o HTP no Caderno Ela do O Globo de ontem?
Ai, vou adorar desfilar na Ilha de Caras os modelitos que comprei em Buenos Aires.
Ai, vou adorar desfilar na Ilha de Caras os modelitos que comprei em Buenos Aires.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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